DICAS PARA DRIBLAR A VONTADE DE COMER A TODA HORA

Você é daqueles que passa o dia beliscando alguma coisa durante o trabalho? Chega em casa e abre a geladeira a cada vez que passa pela cozinha? Não consegue assistir tv sem estar comendo algo?
Ainda que seja em porção mínima, beliscar toda hora faz com que seu organismo não funcione como deveria e em muitos casos, a balança denuncia esse aumento de peso. Para ajudar a driblar a vontade de comer a toda hora, segue abaixo algumas dicas e observações importantes.

1. Você está desidratado
A desidratação leve é muitas vezes interpretada como a sensação de fome, quando na verdade o seu corpo só precisa de líquidos. A confusão acontece no hipotálamo, a parte do cérebro que regula tanto apetite quanto a sede. Se você sentir fome e não bebeu muito, tente tomar um copo de água e esperar 15 a 20 minutos para ver se a sua fome desaparece. Parece simples, não?

2. Não dormir bem
No momento em que você acorda, após uma noite de sono ruim, dois hormônios relacionados ao apetite já começaram a conspirar contra você. Estudos comprovam que alterações no sono podem levar ao aumento dos níveis de grelina (um hormônio que estimula o apetite), bem como a diminuição dos níveis de leptina (um hormônio que provoca sensação de saciedade) – sem falar que os níveis de cortisol podem aumentar também. No caso do cortisol, uma noite mal dormida não fará diferença, no entanto, se isto ocorre frequentemente, pode ser um fator que colabora com seu ganho de peso. Portanto, depois de uma noite em que você não descansou, você fica mais propenso a ter fadiga e alterações do humor e apetite. Muitas vezes, regularizando o seu sono, você pode melhorar muito seu nível de energia e controlar melhor a fome, com seus hormônios de volta nos trilhos.

3. Exagera nos carboidratos simples
Já notou como um chocolate ou qualquer outro doce deixa você incapaz de resistir a comer outro e outro doce? Até que toda a caixa de chocolate se acabe? Esse é o sinal de que o seu cérebro e seu corpo estão “viciados” em carboidratos. Carboidratos simples, do tipo encontrado em doces, alimentos de farinha branca, como bolos, bolachas e biscoitos, aumentam seus níveis de açúcar no sangue muito rapidamente. Só que, em seguida, esses níveis logo diminuem também rapidamente porque seu pâncreas percebe e aumenta muito a produção de insulina (hormônio produzido pelo pâncreas para manter os níveis de glicose normais). Essa queda de açúcar no sangue provoca fome intensa por mais carboidratos, e o ciclo continua. Já reparou que muitos restaurantes deixam pãezinhos brancos saborosos de entrada na mesa? Se fosse para diminuir a fome e o cliente gastar menos, eles jamais fariam isso!
Para manter a forma, a dica é evitar esse tipo de carboidrato (açúcar refinado, farinha branca, biscoitos, pães doces), e assim manter seus níveis de açúcar no sangue numa média sem que haja grandes aumentos ou quedas (tendência à hipoglicemia). Prefira os carboidratos complexos com mais fibras e, com isso, menor secreção de insulina. A fibra também dá maior saciedade.

4. Você está estressado
Você é daquelas que se preocupa demais com tudo? Fique esperta: o estresse pode aumentar a sua fome. Quando você está muito tenso, ocorre aumento na produção de hormônios do estresse: adrenalina e cortisol. Os níveis elevados destes hormônios enganam o corpo, que pensa que está sob ataque (pelo estresse) e precisa de energia. É quando sua fome aumenta, principalmente de carboidratos para ter rápida resposta de energia. O estresse também reduz os níveis de serotonina do cérebro, e que também pode aumentar sua fome. Considere isso como um motivo para pensar seriamente em rever sua rotina, reduzir os níveis de estresse e iniciar atividades para relaxamento. Vale investir em atividade física, meditação, ou qualquer outra coisa que lhe traga prazer.

5. Você precisa comer mais proteína
Parece simples, e é. Comer mais proteína magra e gordura saudável traz mais saciedade. A proteína aumenta a saciedade, mas também reduz a fome, sem falar que as proteínas são os macronutrientes essenciais para a construção e reparação do nosso corpo. A ingestão diária recomendada varia de acordo com estado físico e grau de atividade. Para indivíduos sedentários, a recomendação é de cerca 0,8g de proteínas por kg de peso, mas isso varia de acordo com seu metabolismo e características.

6. Você não está comendo gordura suficiente
Assim como a proteína, a gordura “do bem” (insaturada) também está ligada à saciedade. Tenha certeza de que, quando você fica satisfeito após uma refeição, é mais provável que sinta menos fome na sua próxima refeição e que sua saciedade perdure por mais tempo. Adicione alimentos como os azeites, nozes e sementes, abacates. Também já é comprovado que melhoram a função cerebral e memória, além de diminuir risco cardiovascular! A recomendação é de que se consuma de 20 a 35% de suas calorias totais diárias em gorduras.
7. Você pula refeições
Quando você pula uma refeição e seu estômago está vazio por muito tempo, ele aumenta a produção do hormônio grelina que regula a fome, causando então aquela sensação de vazio e muita fome. Como regra geral, tente não deixar que mais de 4 a 5 horas entre as refeições. Não precisa ser de 3 em 3 horas, exceto se existe muita fome neste intervalo, ok?
8. Você inala a sua comida
Quando você devorar sua refeição, o estômago pode estar cheio, mas você não permitiu o seu cérebro tempo suficiente para registrar aquela plenitude. Quando seu cérebro ainda está no escuro, ele mantém seu apetite e você continua a comer. Estudos indicam que comer a um ritmo moderado, solicita a liberação de hormônios que indicam ao cérebro “não mais”. Tente comer sua comida devagar, saboreando cada mordida e desfrutando o ritual de uma boa refeição. Espere pelo menos 20 minutos antes de decidir se você realmente precisa de outra porção. Isso é sobre quanto tempo leva para que o sinal de plenitude para chegar ao seu cérebro.

CÓLICAS MENSTRUAIS

O que são as cólicas ou câimbras uterinas?
Os períodos dolorosos são conhecidos como cólicas e o termo médico utilizado é dismenorreia.
Elas ocorrem em quase todas as mulheres que menstruam em algum momento de suas vidas. Sendo que em algumas, elas interferem no trabalho ou na frequência escolar e com certeza na qualidade de vida. Se forem graves e de longa duração, é possível que a mulher tenha endometriose.

As cólicas são comuns em adolescentes normais, na perimenopausa e no uso de alguns contraceptivos hormonais (períodos quando os níveis de estrogênio aumentam e os da progesterona diminuem).
Geralmente as cólicas diminuem ou desaparecem com o primeiro parto.

O que causa cãibras?

O objetivo das cólicas é ajudar o útero a se livrar endométrio (revestimento uterino), no final de um ciclo menstrual que não levou à gravidez.

O aumento da pressão dentro do útero pelo endométrio que está se espessando e às mudanças hormonais do final da menstruação, elevam a produção uterina do hormônio prostaglandina, que aumentam a compressão e a contração do músculo do útero, o miométrio, determinando o surgimento das cólicas menstruais.

Nas mulheres que já tiveram filhos, há uma adaptação fisiológica à distensão uterina, reduzindo as possibilidades do surgimento das cólicas.

As alterações hormonais que determinam o aumento das prostaglandinas são:

– A elevação da progesterona secundária a ovulação e a sua queda abrupta no final da menstruação. Então, normalmente as mulheres que apresentam cólicas menstruais estão tendo ciclos ovulatório.
– O desequilíbrio na quantidade produzida ou ingerida de estrogênio, que possui uma ação uterina e mamária mais inflamatória, em comparação com a quantidade adequada de progesterona, que possuem por natureza uma ação anti-inflamatória.

Como podemos tratar as cãibras?
Agindo na causa:
– Alterar a produção e variação normal da produção dos hormônios sexuais da mulher com os anticoncepcionais orais combinados.
– Reduzindo a produção de prostaglandinas com medicamentos como o ibuprofeno.
Tome 400 mg ao primeiro sinal de cólicas e depois, a cada 4 a 6 horas se necessário.
Tome um (200 mg) cada vez que as cólicas começarem a voltar.

MELATONINA E A QUALIDADE DO SONO

A melatonina é erroneamente conhecida como o hormônio do sono, quando na verdade é hormônio da escuridão.

A produção hipofisária de melatonina é estimulada pela ausência de luz nos neurônios da retina ocular, começando em torno de 2 horas antes do horário habitual de dormir e tem picos em torno de 3 a 4 horas da manhã.

Já com essas informações podemos tirar algumas conclusões:
1: A presença de luz constante por 2 horas são capazes de inibir completamente a sua produção, como ficar muito próximo de uma TV, tablet ou tela de computador.
2. As repetidas exposições à luz atrasam a sua produção, como ficar pegando “volta e meia” o celular.
3. O porquê o sono das 3 horas da manhã é o mais gostoso.
4. A tamanha importância da realização de uma higiene do sono adequada. Devemos evitar estímulos luminosos, sonoros, aromáticos ou de concentração 2 horas antes de dormir.

Além de controlar os ritmos circadianos de sono-vigília, está relacionada com o controle da atividade motora, alimentação e síntese de corticoide. Explicando o porquê de quem dorme mal tem uma tendência maior ao sedentarismo, piora do padrão e qualidade alimentar e ao ganho de peso.

A melatonina melhora a qualidade imunomudolatória (imunidade), anti-inflamatória (redução do estado de inflamação aguda e crônica), antitumoral (prevenção ao câncer) antioxidante (reduzindo a produção de radicais livres e o envelhecimento) e cronobiológica (regulando os ritmos biológicos do corpo, como alimentação, defecação etc.).

A melatonina é sintetizada a partir da serotonina, explicando em parte o porquê de uma pessoa com depressão e ansiedade dorme pior, a melhora do sono por um tratamento com fitoterápicos (5 HTP, triptofano) ou antidepressivo (inibidores seletivos da recaptação da serotonina, exemplificando a sertralina e o escitalopram) e como uma alimentação melhor pode estimular o sono.

Em torno de 80% da produção da nossa serotonina são realizadas pela flora bacteriana intestinal e uma alimentação de má qualidade pode levar a um desequilíbrio da flora e consequente redução da produção da serotonina e assim, a alterações do humor como na depressão e na ansiedade.

A melatonina induz o sono através da redução da temperatura corporal, provavelmente por meio de sua ação nos receptores existentes em vasos sanguíneos periféricos, resultando em vasodilatação e consequente atividade nos centros do sono do hipotálamo. Aqui conseguimos entender o motivo de dormimos melhor no frio.

A suplementação da melatonina pode ser uma boa estratégia. Ela melhora a qualidade do sono em indivíduos com insônia, mas não em hígidos.

A sua eficácia de ação está diretamente associada a condições do individuo e do ambiente. É potencializada quando fazemos a higiene do sono, já estamos com um pouco de sonolência, o ambiente está frio e aconchegante e estamos na posição de decúbito. Resumidamente, devemos tomar quando estamos deitados para dormir e quem sabe no ar-condicionado.

Se você toma a melatonina e continua ativo e na luminosidade, ela não irá te ajudar. Fazendo tudo corretamente ela irá te induzir a uma qualidade do sono semelhante ao natural, como uma menor latência para o início do sono, um sono mais profundo, com menos microdespertares, com sentimento de um sono mais reparador e com um bem-estar diurno.

Outras utilizações extremamente interessantes da melatonina são no Jet lag, na adequação do horário de dormir e na adaptação dos horários de trabalho noturnos.

Sempre que viajamos a locais com diferentes fusos horários, demoramos uns 3 dias para nos adaptar, tanto na ida quando na volta, o que pode atrapalhar o nosso passeio ou o rendimento no trabalho. Este efeito pode ser minimizado pela melatonina que acelera esta adaptação do ciclo circadiano de sono e vigília.

Na pandemia do Corona vírus, foi muito comum a desregulação do padrão do sono, em que as pessoas começaram a ir dormir e a acordar bem mais tarde. O retorno ao horário correto do sono pode ser uma dificuldade e este pode ser facilitado com a criação de hábitos de higiene do sono e com o uso da melatonina. Vamos elaborando estratégias de ir dormindo cada vez mais cedo e aos poucos conseguimos adequar o padrão do sono.

Nos trabalhadores noturnos há uma maior dificuldade de começar a dormir e ter um sono de qualidade, algo que pode ser minimizado com a melatonina.

Lembre-se que falamos que a produção da melatonina começa 2 hs antes de dormimos e com o anoitecer? Em quem tem que dormir de manhã não acontece isso. Então a suplementação da melatonina pode mimetizar esta produção. Junto temos que criar um ambiente propício, sem barulho (lugares tranquilos, tampões de ouvidos ou criar som de ruídos brancos, no escuro (cortinas blecaute) e com temperatura agradáveis (ventiladores e ar-condicionado). Também podemos intender alguns dos motivos de quem trabalha a noite ter uma maior tendência ao ganho de peso. Como falado acima, a melatonina participa do controle da alimentação, da produção de corticoide e ao estímulo da atividade física.

A produção da melatonina reduz no envelhecimento e em algumas doenças, como no diabetes. Sendo utilizada para tratamento do distúrbio de sono em idosos e até no controle glicêmico do diabetes.

Sua produção é estimulada pelo escuro e ao contrário da vitamina D, não há qualquer relação com a exposição aos raios solares. Ela é sintetizada a partir da serotonina, então a alimentação que estimula a produção da serotonina irá criar mais substratos para a produção da melatonina.

A casca de uva é fonte direta da melatonina. A banana é rica em triptofano, aminoácido responsável pela síntese de serotonina. Os aspargos são ricos em vitamina C e ácido fólico que auxiliam na absorção dos triptofanos. O leite e derivados contém cálcio que são necessários para processamento do triptofano.

Outros alimentos são o abacaxi, laranja, acerola, grão-de-bico, aveia, cereais, arroz integral, nozes.

A dose, varia de 0,1 mg a 10 mg, sendo as menores doses as mais próximas dos fisiológico. Com as doses maiores é mais comum o surgimento de efeitos colaterais, que são eles:
– Fadiga ou sonolência excessiva durante o dia;
– Falta de concentração;
– Piora da depressão;
– Dor de cabeça ou enxaqueca;
– Sonhos vívidos ou pesadelos;
– Tontura, fraqueza ou confusão mental;
– Aumento da pressão arterial;
– Náusea ou dor de estômago;
– Aftas ou boca seca;

A suplementação da melatonina deve ser realizada em pessoas com insônia, já realizando uma higiene de sono e se possível, uma mudança de estilo de vida completa.

Não são recomendadas para gestantes e lactantes. Em crianças, deve ser prescrita com cuidado e por pediatras para crianças portadoras de desordens neurológicas múltiplas que cursam com insônia grave e/ou crônicas.

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FINASTERIDA

Neste artigo iremos comentar de forma simples e fácil tudo o que você precisa saber sobre a finasterida. Ao final saberá o que é, como funciona, quais são as indicações, os benefícios, os possíveis efeitos colaterais e as principais dúvidas de um consultório endocrinológico.

Primeiramente, antes de falarmos da finasterida o ideal é que você tenha um pequeno entendimento de como funciona a nossa produção dos hormônios sexuais e com base fica fácil a explicação de todas as suas dúvidas.

 

Como é a produção dos hormônios sexuais:

 

De forma reduzida e de fácil entendimento, a grande maioria dos hormônios sexuais são produzidos pelo pela relação entre duas glândulas, a hipófise e o testículo (homem) e a hipófise e os ovários nas mulheres.

A hipófise é uma glândula mestre que fica localizada próximo ao cérebro e é responsável pela produção de vários hormônios, que atuam principalmente coordenando o funcionamento de outras glândulas. Facilitando o seu raciocínio, pense nela como um gerente que envia mensagens de comandos a um funcionário.

No caso dos hormônios sexuais, a hipófise produz dois hormônios que são o LH e FSH, que agem no homem estimulando a produção de testosterona e de espermatozóide e na mulher a ovulação e a produção de estrogênio, progesterona e de testosterona. A testosterona produzida é metaboliza em outros dos hormônios, o estrogênio pela ação da enzima aromatase no tecido adiposo e em dihidrotestosterona (DHT) pela ação da enzima 5 alfa redutase em tecidos alvos, como próstata, pele e CABELO. A produção de todos estes hormônios sexuais, principalmente o estrogênio, informa a hipófise de como anda o nosso controle hormonal.

Simplificando ainda mais, o gerente (glândula hipófise), manda uma mensagem (hormônio LH) para o funcionário (testículo) estimulando a sua produção (testosterona). Ao avaliar o produto (hormônio estrogênio), o gerente (hipófise) avalia se precisa estimular ou inibir a cascata de produção hormonal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agora que entendeu este funcionamento hormonal, iremos falar da queda de cabelo secundária pelo metabólito da testosterona, a famosa ALOPÉCIA ANDROGÊNICA.

 

Alopécia androgênica: Como a DTH atrapalha a fase de crescimento do cabelo.

 

Esta é a principal causa de queda de cabelo nos homens e uma das principais nas mulheres.

Dentro do folículo piloso (local de nascimento do cabelo), a testosterona é metabolizada em DHT e este hormônio pode influenciar negativamente no ciclo de crescimento do cabelo, levando a um processo de miniaturização do fio. 

 

 

 

 

 

O ciclo do cabelo conta com 3 fases, a fase de crescimento do fio (fase anágena), a de repouso (fase telógena) e a de queda (fase catágena).

 

 

 

 

A miniaturização dos fios começa por áreas mais sensíveis a DHT, localizadas na fronte e em padrão de coroa no homem e na linha média do couro cabeludo em mulheres.

 

 

 

 

 

 

 

Nesta área há uma redução da porcentagem de fios que entram na fase de crescimento e esta torna-se mais encurtada, resultando em cabelos mais curtos. Além disso, mais cabelos ficam em estado de repouso e estes são mais sujeitos à queda em função de traumas cotidianos como pentear e lavar.  O que percebemos nitidamente é que os fios vão ficando cada vez menores, mais finos, mais leves, com uma coloração mais clara e que finalmente caem, deixando uma área desnuda.

 

 

 

 

 

Como entra a finasterida na alopécia androgênica?

 

Já que a queda de cabelo é propiciada pelo hormônio dihidrotestosterona (DHT), o raciocínio mais lógico seria então reduzir a sua produção pelo corpo ou a sua ação no folículo piloso, então com base nisso foi criado a finasterida.

A finasterida é uma substância inibidora da 5 alfa redutase, que é a enzima que converte a testosterona em dihidrotestosterona, consequentemente a finasterida impede justamente a produção do hormônio que leva a queda de cabelo.

 

Quem precisa usar a finasterida?

Teoricamente, os pacientes que apresentam queda de cabelo secundária à ação da dihidrotestosterona, o que pode ocorrer tanto em mulheres quanto em homens.

 

Devo usar a finasterida?

Já aqui a resposta é diferente, pois deve se sempre uma escolha individual e depende do sexo, da idade de surgimento e da velocidade da queda de cabelo.

 

Vamos falar incialmente dos homens e serei bem direto no assunto:

Se você apresenta uma alopécia androgênica desde jovem e de rápida evolução, esta é realmente a melhor medicação para você e provavelmente a única que irá te ajudar completamente.

Se a sua queda de cabelo está acontecendo em uma idade mais avançada e com uma evolução mais lenta, o ideal seria tentar primeiramente outras medicações, que podem ser de uso tópico local ou até via oral.

Resumindo: Queda de cabelo antes dos 20 é igual a finasterida. Antes dos 30 anos, se estiver de forma mais acelerada e avançadas e sem repostas aos outros tratamentos, devemos avaliar o uso da finasterida.  Já acima dos 40 anos, a avaliação do risco e benefício deve ser mais criteriosa e sempre deve ser tentar antes tratamento tópicos com loções, bonés de LED, microagulhamento, MMP (microinfusão de medicamentos na pele, como finasterida, dutasterida, fatores de crescimento capilar, minoxidil e outros), minoxidil oral e por último a finasterida.

Mas porque isso tudo? Pelo possível efeito colateral que pode acometer alguns homens, a redução de libido. A relação da idade é porque no avançar da idade a uma maior probabilidade de acúmulos de fatores que podem levar a redução da libido, como redução progressiva da testosterona, uso de algumas medicações, acometimento por algumas doenças ou até situações de estresse e ansiedade.

 

Agora direcionando para as mulheres:

Uma das situações mais angustiantes para a mulher é a queda de cabelo e a redução do seu volume, então a tendência das mulheres é sempre quererem um tratamento mais intenso e com maior dinamismo possível, mas temos que ter alguns cuidados, porque aqui pode vir algumas armadilhas.

A primeira coisa é avaliar o valor da testosterona nas mulheres, porque se elevado a propedêutica inicial é sempre fazer o diagnóstico causa e tratá-la diretamente. Os principais motivos são o uso exógeno da testosterona, a síndrome do ovário policístico (SOP) e a hiperplasia adrenal congênita.

Após isso, iremos focar o nosso tratamento, que pode ser através da redução da produção, da ação ou da metabolização da testosterona em DHT.

Nos distúrbios endocrinológicos e dos hormônios sexuais, a primeira medicação que tendemos a usar são os anticoncepcionais orais, já que eles reduzem a produção ovariana de testosterona e a sua quantidade bioativa (disponível para se ligar aos receptores). Além disso, há anticoncepcionais com progestágenos de ação antiandrogênica, que se ligam no receptor da testosterona, tornando-o indisponível para a ligação da testosterona.

A escolha desta classe de medicação vem de acordo com a causa, como no caso da síndrome dos ovários policísticos (SOP), de acordo com a clínica (acne, aumento de pelos, TPM, cólica e irregularidade menstrual, enxaqueca, inchaço…) ou pelo desejo de contracepção.Caso você não se encaixe na alternativa acima ou não deseje usar anticoncepcional ou ele não está sendo suficiente para reduzir a sua queda de cabelo, passamos para uma nova medicação, a espironolactona. Ela age reduzindo um pouco a produção ovariana de testosterona e por se ligar no receptor de testosterona, impedindo consequentemente a ligação e ação da DHT.

Somente por último avaliamos a prescrição da finasterida ou da dutasterida (inibidor da 5 alfa redutase mais potente), pois nas mulheres esta classe de droga é teratogênica, podendo levar a má formação fetal, quando usadas durante a gestação.

O ideal é que a mulher esteja em uso de um método contraceptivo.

 

Devo usar apenas a finasterida:

A finasterida por diminuir a dihidrotestosterona reduz a queda do cabelo, porém o volume é uma relação entre a quantidade de fios que nascem e caem diariamente, assim o tratamento ideal deve também focar no nascimento e crescimento dos fios.

Pensando nisso, devemos fornecer os micronutrientes essenciais para a formação dos fios (alimentação e suplementação específica para cabelo, peles e unhas) e promover a fase de crescimento do cabelo. O raciocínio é claro, o fio que está crescendo não está caindo! A principal medicação que atua positivamente nesta fase é o minoxidil, que pode ser usado via tópica, aplicada junto com outras substâncias de forma intradérmica ou pelo MMP e por via oral.

Agora, se só em uso da finasterida você está bem satisfeito com o resultado, não há necessidade de realizar tratamentos complementares.

 

Possíveis efeitos colaterais da finasterida:

Sempre no consultório a primeira pergunta é sobre a relação da finasterida com a libido e a ereção masculina.

Aqui este entendimento ficou bem mais fácil já que lá no começo do artigo você conheceu a produção dos hormônios sexuais.

 

A finasterida reduz a libido?

Lembra que a finasterida age na 5 alfa redutase impedindo a metabolização da dihidrotestosterona? Então, agora ela só pode ser metabolizada em estrogênio pela aromatase.  Vamos para a lógica. Pensa nesta via hormonal como se fosse uma mangueira com água que se divide em duas mangueiras menores. Agora, bloqueia uma das mangueirinhas. Como a água não pode passa mais por aí, ela só pode ser direcionada para a outra mangueirinha, aumentando o fluxo nela ou se acumular um pouco na mangueira maior. É exatamente isso que acontece na metabolização da testosterona. Há inicialmente um pequeno aumento da testosterona e um maior aumento do estrogênio, sendo que este atua lá na hipófise e informa a ela que a nossa quantidade de hormônios sexuais está mais alta, assim, ela naturalmente responde reduzindo a cascata de hormônio que leva a produção da testosterona. Literalmente o gerente entende que os funcionários estão trabalhando em excesso e reduzem o estímulo de produção.

Além de tudo, este aumento do estrogênio atua diretamente no centro do prazer levando a uma possível redução da libido, principalmente nos primeiros 3 meses do início da medicação, período em que há um reequilíbrio da produção hormonal.

Então? Com a minha libido não se brinca! Devo ou não usar a finasterida?

Calma nesta hora. A redução da libido quando acontece é maior nos 3 primeiros meses e passa com a suspensão da medicação. Caso você já apresente uma redução da libido ou um distúrbio de frequência sexual não te aconselharia o uso da finasterida, pois provavelmente irá piorar a libido. Se não, inclusive se tem um desejo sexual até maior que o parceiro(a), então pode iniciar que não irá levar uma redução da qualidade de vida.

 

A finasterida atrapalha na ereção?

Não. O hormônio sexual responsável pela libido é a testosterona. Nem a baixa da DHT e nem a alta do estrogênio estão associados a distúrbio da ereção, então a finasterida não leva atrapalha a sua ereção. Mas preste atenção: a libido é parte essencial para ser ter uma ereção, então se libido está baixa há uma redução da quantidade de ereções, principalmente as ereções matinais, aquela em que o homem já acorda com o pênis ereto.

 

A finasterida atrapalha a fertilidade?

Sim. Em alguns casos. Novamente lembre lá da cascata hormonal. Com o aumento do estrogênio, há uma redução da pulsatilidade dos hormônios LH e FSH. O FSH estimula a produção dos espermatozóides e o LH a produção de testosterona testicular e tanto a testosterona quanto dihidrotestosterona são essenciais no processo de maturação dos espermatozóides.

Em uso da finasterida pode haver uma redução da quantidade e da qualidade dos espermatozóides, que volta aos valores de base após 6 meses de sua suspensão.

Cerca de 30% dos homens apresentam uma alteração de base do espermograma, então sempre aconselho a realização de um espermograma antes do início da finasterida, pois se em uso da finasterida seu espermograma der alterado você não irá saber por 6 meses se esta alteração é pela finasterida ou prévia a ela e isso pode atrapalhar nos seus planos futuros de paternidade e levar um pouco à ansiedade.

 

A finasterida pode levar ao aumento das mamas nos homens?

Sim. Ela leva a um aumento do estrogênio e até uma pequena redução final da testosterona e a redução da relação testosterona/estrogênio é que leva ao surgimento da sensibilidade mamária e a ginecomastia, em que há um surgimento de glândulas mamárias do padrão do sexo feminino.  O ideal é uma relação testosterona/estradiol acima de 10. Valores abaixo de 5 tendem a levar à ginecomastia.

 

A finasterida leva ao inchaço?

Sim, pode haver. A causa é o aumento do estrogênio e este leva a retenção de água.

 

A finasterida também trata o aumento de pelos e acnes?

Sim. A finasterida reduz o aumento de pelos ocasionados pela testosterona, mas diferentemente na acne, estimulam o seu surgimento.

O motivo é que a finasterida é um inibidor específico da 5 alfa redutase tipo II, reduzindo então a produção da DHT tipo II e é esta que causa a queda de cabelo.
Mas a finasterida não atua na 5 alfa redutase tipo I e é essa que leva ao surgimento de acne. Pensando no mesmo exemplo das mangueiras descrito anteriormente, se há apertamos a mangueira da produção da DHT tipo II há um direcionamento da produção para a DHT tipo I e consequentemente, da acne.

Aqui também temos que tomar cuidado com o minoxidil oral em mulheres, pois apesar de impedir a queda de cabelos pela DHT, ele pode por ação sistêmica pode aumentar a quantidade de pelos em áreas típicas masculinas, como face, tórax, abdome e dorso.

 

A finasterida interfere na disposição corporal da gordura?

Sim, pode influenciar. Se há um aumento do estrogênio, tende a ter um aumento de gordura em área estrogênio dependentes, como em braços, flancos, culote e pernas. Além disto, a o estrogênio é lipogênico e com isso estimula o acúmulo de gordura.

 

A finasterida atrapalha na hipertrofia muscular?

Talvez. Sabemos que o hormônio que estimula as células satélites musculares e que levam a hipertrofia é a testosterona. Teoricamente não há um estímulo direto da musculatura pela DHT, mesmo esta se ligando mais intensamente e tendo uma ação 3 vezes mais forte que a testosterona.

Os estudos de anabolismo muscular com a finasterida são feitos principalmente em pacientes com câncer de próstata que faziam o uso da finasterida 5 mg junto com uma reposição de testosterona. Aparentemente, não há uma alteração significativa de força nos pacientes com ou sem uso da finasterida. Porém ao nos aprofundarmos nos dados dos estudos, percebemos que esta alteração não dita como não significativa chegava até 500 gramas de diferença.

Então na prática a minha orientação é:

Treina não perfeito, alimentação pode melhorar, sono inadequado ou outro distúrbio hormonal? A finasterida não fará tanta diferença na sua composição corporal e você ainda tem muitas coisas para melhorar.

Está treinando com treino com intensidade, volume e execução adequadas e progressivas, com uma dieta perfeita, dormindo bem e sem distúrbio hormonal e mesmo assim não está hipertrofiando? Talvez valeria a pena a tentativa da troca da finasterida por um outro tratamento e avaliar tanto a evolução da queda de cabelo quanto do ganho de massa muscular sem ela.

O cabelo é mais importante para você? Esquece a hipertrofia e foca no cabelo.

O cabelo é mais importante, mas a queda de cabelo é inicial e você tem dinheiro e uma boa área doadora para um implante de cabelo: Vamos “pagar” para ver.

Tem queda de cabelo e vai usar um esteróide anabólico? Tem que usar a finasterida ou a dutasterida porque a queda irá acelerar.

 

A finasterida estimula o catabolismo muscular:

Não. A testosterona é o hormônio que estimula o anabolismo muscular e a pequena ação da finasterida nela, não chega influenciar o processo de perda.

 

O que é a síndrome pós finasterida:

São reações adversas e persistentes no campo sexual, neurológico e físico em pacientes que fizeram o uso da finasterida.  É extremamente rara e até questionada a sua existência. A causa ainda não é completamente conhecida, mas pode ser porque a finasterida pode também bloquear a produção de alguns neuroesteróides no sistema nervoso central, como os moduladores dos receptores GABA, que apresentam ação ansiolítica.

CONSUMIR FRUTAS DIMINUI RISCO DE DIABETES 2

Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism mostrou que adultos que consomem entre 203g e 253g de frutas por dia, o equivalente a duas porções, têm 36% a menos de chances de desenvolver diabetes tipo 2 comparado àqueles que ingerem de 53g e 75g de frutas diariamente.

Os pesquisadores descobriram que as frutas possuem propriedades que preservam a sensibilidade à insulina. Curiosamente, o mesmo não acontece com os sucos. Portanto, evite processá-las e aposte no consumo das frutas inteiras.

ANTICONCEPCIONAL E O DIAGNÓSTICO DA MENOPAUSA

Uma das dúvidas mais comuns aqui no meu consultório é: quando devo suspender o uso do anticoncepcional para obter o diagnóstico correto de menopausa?

Primeiro, vamos esclarecer que a idade média em que a mulher entra na menopausa é de 51 anos, mas é importante que a mulher saiba a idade média da menopausa em sua família (mãe, avós e irmãs). Se elas entraram na menopausa mais tardiamente, a probabilidade é que a paciente entrará também. Algo a ser observado antes de tomar a decisão de parar com o anticoncepcional.

E como avaliamos se a mulher em uso de anticoncepcional está na menopausa?

Não há como, já que o anticoncepcional mantém o ciclo menstrual, evitando o surgimento dos sintomas clínicos (fogacho, alteração de humor, etc.) e impede a interpretação adequada dos hormônios sexuais (LH, FSH e estradiol).

O endocrinologista, na leitura dos exames de sangue, por algumas discretas alterações, pode supor, mas não afirmar o diagnóstico. A única maneira de confirmar o diagnóstico é suspendendo o contraceptivo.

ATENÇÃO! Mesmo com a menstruação bem irregular, a mulher na perimenopausa pode engravidar. Então, deve-se fazer uso de um outro método contraceptivo, como a camisinha.

Se com a suspensão do anticoncepcional a mulher iniciar os sintomas de menopausa, devemos iniciar o tratamento de reposição hormonal (TRH). É um tratamento mais fisiológico e com menores riscos. Se com a suspensão a mulher mantém um ciclo regular ou discretamente irregular, a indicação é o uso do DIU hormonal. O dispositivo evitará a menstruação irregular e os escapes da perimenopausa e, por ter ação principalmente local, dificilmente atrapalhará os exames que futuramente irão diagnosticar a menopausa.

ATENÇÃO! O DIU de cobre não é uma boa opção, porque irá piorar ainda mais os escapes e a irregularidade menstrual.

Queda de cabelo

queda-de-cabelo

 

A queda de cabelo é um dos principais motivos de visita ao endocrinologista.

Esta pode ser ocasionada por distúrbios da pele, alterações dos hormônios tireoidianos e/ou sexuais, deficiência de vitaminas e/ou sais minerais, doenças reumatológicas ou perda de peso acentuada.

Após diagnosticarmos a causa da queda de cabelo e iniciarmos o tratamento, a queda perdurará por seis meses, já que todo o cabelo que nasceu comprometido tem uma maior tendência a cair.

Procure um endocrinologista e um dermatologista para um diagnóstico e tratamento correto.

O uso de fórmulas milagrosas não vai funcionar e, na verdade, irá postergar um tratamento adequado.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br

PESO E TIREÓIDE

PESO E TIREÓIDE

Por que o emagrecimento ou ganho de peso pode ter alguma relação com o funcionamento da tireoide?

A tireoide é a gasolina do corpo, age estimulando o funcionamento nos diferentes órgãos, portanto ela estimula o metabolismo e o gasto energético.

Quando a tireoide esta funcionando menos no caso do hipotireoidismo a paciente vai ter um gasto energético reduzido, além de retenção de líquido o que ocasiona um aumento de peso em torno de 10% do peso corporal. Já no hipertireoidismo ocorre o contrário, há um aumento do metabolismo e do gasto energético que o paciente não consegue compensar com o concomitante aumento do apetite.

Mas é preciso salientar que é um mito dizer que uma pessoa é gorda ou magra porque tem problema de tireoide. Estas disfunções causam alteração transitória do peso enquanto o paciente não está sendo tratado.

Uma vez iniciado o tratamento, o peso dependerá da ingesta e do gasto calórico como ocorre com qualquer pessoa saudável.

Fonte: departamento de tireóide da SBEM.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br.

 

 

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

 

Estamos em uma época de abuso de suplementos alimentares.Recebo no consultório inúmeros pacientes usando mais de 10 tipos diferentes de suplementos (prontos ou manipulados) e com gastos mensais que superam os 1000 reais.

Ao analisar a fundo a lista de suplementos percebo que a grande maioria não tem eficácia comprovada ou foi negada em estudos, alguns estão em doses elevadas e tóxicas (ex: garcinia cambogia e extrato de chá verde) e inclusive, é feito a prescrição de testosterona tópica como se fosse um suplemento.

Por não serem considerados medicações, raríssimas pesquisas são realizadas sobre os possíveis danos e efeitos colaterais entre as interações dos suplementos alimentares.

A sensação que eu tenho, é que este tipo de prescritor dá vários tiros no escuro sem saber com qual melhor arma lutar. Acertar em algo ele vai, porém não sabe como e qual é o efeito indesejado de tanta substância. Não é atoa que recebo vários pacientes com múltiplas alterações clínicas e laboratoriais (função hepática, renal, colesterol, glicose, hormônios sexuais e outros) e tenho que fazer uma intensa pesquisa médica para descartar as possíveis causas destas disfunções.

O profissional de excelência é aquele que consegue obter a maioria dos macro e micronutrientes de uma dieta bem elaborada e não aquele que sabe prescrever mais suplementos, que como o próprio nome diz, serve para SUPLEMENTAR uma dieta.

Saiba mais em endocrinologiaesportiva.com.br

 

ANABOLIZANTES E ACNES (ESPINHAS)

Anabolizantes e espinhas

Uma das principais queixas dos usuários de esteróides anabolizantes é o surgimento rápido e intenso de espinhas.

Ao se ligar aos receptores de androgênios da pele, a testosterona irá aumentar o crescimento das glândulas sebáceas, desestabilizará a barreira protetora da epiderme e prejudicará a cicatrização da pele, propiciando o surgimento das acnes.

O tempo necessário para a melhora da pele depende da dose e do tipo de esteróide utilizado.

O paciente deve procurar um dermatologista para a realização de um tratamento tópico e um endocrinologista para uma reorganização hormonal e uma prescrição de medicamentos que possam acelerar o tempo de recuperação.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br.