Comer mais no café da manhã irá te emagrecer

Quer emagrecer? Saiba que depois da restrição de calorias o mais importante é a quantidade, a qualidade e a distribuição dos macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteína) em cada refeição.

Você deve começar o dia com um excelente café da manhã. Quando comparado com o jantar, a termogênese induzida pela dieta é 2,5 x maior no café da manhã. Além disso, ao longo do dia, você ficará mais saciado e com uma redução da fome e da vontade de comer doce.

Significando quê, ao comer bem pela manhã, você gastará mais energia para metabolizar a sua comida e conseguirá restringir mais as calorias diárias. Já comer mais à noite, poderá te engordar!

Está alteração do metabolismo energético é causada pelo ciclo circadiano dos órgãos. No intestino há um aumento do esvaziamento gástrico e uma melhora da absorção intestinal dos macronutrientes, no sistema nervoso central há um aumento dos estímulos simpáticos e por sua vez da noradrenalina e já as glândulas endócrinas, determinam um aumento da produção dos hormônios anabólicos, metabólicos e lipolíticos (GH-IGF1 e testosterona)

Como estas alterações são determinas pelo ciclo circadiano, a privação do sono impedirá o aumento da taxa metabólica basal e da termogênese alimentar matinal.

Um outro questionamento que este estudo trás é se realmente a jejum intermitente é benéfico. Se você pula as refeições da manhã, tenderá a comer mais do que o desejável ao longo do dia e em um momento inadequado do metabolismo. Talvez o horário do jejum intermitente que esteja errado e o adequado seria você comer apenas pela manhã e jejuar depois do almoço até o dia seguinte.

Alina & Oltmanns, Kerstin. (2020). Twice as High Diet-Induced Thermogenesis After Breakfast vs Dinner On High-Calorie as Well as Low-Calorie Meals. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. 105. 10.1210/clinem/dgz311.

Saiba mais da consulta do Dr. Rafael Fantin em http://www.rafaelfantin.com.br

Excesso de peso e a gravidade do Covid19

A obesidade está entre os principais fatores de risco para gravidade da covid 19, tanto que no Reino Unido 7 em cada 10 pacientes internados no CTI são obesos.

Está claro hoje que a obesidade é uma endemia, tanto que 40% dos americanos são obesos. O grande problema é que existe um risco de a Covid 19 também se tornar uma endêmia, como o HIV. Este questionamento está sendo feito pela OMS devido as enormes dificuldades e as frustrações que o mundo inteiro está enfrentando na elaboração das vacinas tendo o enorme número de fracassos.

A obesidade eleva o risco da gravidade por diversos fatores, incluindo a própria compressão das  vias áreas pelo tecido adiposo, a redução da imunidade e o estado pró-inflamatório do obeso, o aumento de receptores para o vírus no tecido adiposo que além de depósito, serve de local de proliferação viral e por último, o aumento de risco de comorbidades secundárias a obesidade como diabetes, câncer e outros, que englobam quase todos os outros fatores de risco conhecidos de gravidade da doença.

Ao pensar em obeso, logo imaginamos aquela pessoa bem acima do peso e volumosa, o problema é que os malefícios da obesidade não estão associados apenas com a quantidade de tecido adiposo e sim com a capacidade e a localização de armazenamento deste excesso de energia.

E é por isso que vemos nos consultórios as pessoas ditas como apenas sobrepeso ou até peso normal (aquelas com baixa massa magra e excesso de gordura), com múltiplas alterações endócrino-metabólicas da obesidade.

O meu receio é que o obeso e o muito obeso estão cada vez mais cientes dos riscos, mas como está você que está apenas um pouco acima do peso? Este é um dos motivos de tantas pessoas ditas como saudáveis estarem aumentando a lista de mortos.

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A obesidade reduz a sua testosterona

A obesidade é o principal fator de risco para o hipogonadismo (redução da testosterona), sobressaindo os efeitos da idade e de outras comorbidades. 

Os indivíduos obesos, segundo o EMAS (European Male Aging Study), apresentam um risco 13 x maior de um hipogonadismo.

É um ciclo vicioso que auto se sustenta, já que relação da baixa testosterona e da obesidade são bidirecional. O obeso tem uma queda mais acelerada da testosterona e o individuo com baixa testosterona tem uma maior predileção à obesidade (principalmente abdominal).

É necessário uma perda de peso superior a 10% para haver um aumento dos níveis de testosterona. Uma redução do IMC de 30 para 25, leva a um aumento da testosterona em 13%.

Como há um ciclo de obesidade e baixa testosterona, a correta reposição de testosterona, ao melhorar a fadiga e facilitar o paciente a sair da inércia, facilita o processo de emagrecimento e também, mantém a massa muscular, algo fundamental no processo de manutenção do peso perdido.

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rafaelfantin.com.br

Suco seca barriga

 

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Tome QUALQUER suco de baixa caloria e vá para a academia!!!
Não existe milagre e sim foco!!
Siga uma boa dieta e faça uma atividade física bem orientada.
Se você acredita em um suco milagroso nunca irá realizar o necessário para um bom tratamento.

Cirurgia bariátrica

Graças a cirurgia bariátrica milhares de pessoas estão conseguindo se tratar da obesidade.

É um procedimento com grande taxa de sucesso e com risco relativamente baixo.

Para a sua indicação, o paciente deve estar em acompanhamento endocrinológico e nutricional há pelo menos 2 anos e não estar obtendo um resultado satisfatório.

O peso que determina a indicação do procedimento é o da primeira consulta médica e é sempre importante que o paciente emagreça para que realize uma cirurgia mais segura.

Segundo as novas regras do CFM, após este tempo de acompanhamento, os pacientes apresentam indicações para a cirurgia bariátrica se:

1. IMC > 40

2. IMC > 35 associado a comorbidades que AMEACEM a sua vida, como diabetes, síndrome da apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença arterial coronariana, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, AVC, fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale, síndrome de hipoventilação, asma grave não controlada, osteoartroses severas, hérnias discais, refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica, pedra na vesícula, pancreatites graves de repetição, esteatose hepática severa, incontinência urinária de esforço (mulher), infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas, doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática, estigmação social e depressão.

Infelizmente, alguns médicos estão abusando destas novas regras e a utilizam para arrumar uma brecha na lei, facilitando a cirurgia em pacientes que não apresentam indicações. Caso isto continue acontecendo, as regras voltarão a ser mais restritivas.

 

 

SENADO APROVA RETORNO DE MEDICAÇÕES A BASE DE ANFETAMINA

SENADO APROVA RETORNO DAS ANFETAMINASNa quarta-feira 20/04/2015, o Senado Federal aprovou o projeto de lei que autoriza a produção, venda e consumo dos medicamentos anfepramona, mazindol e femproporex.

O projeto já tinha sido aprovado pela câmara, mas como o Senado acrescentou a regra que classifica estes medicamentos como tarja preta e a necessidade que sejam comercializados somente mediante a retenção da receita azul tipo B2, o texto voltará à análise dos deputados antes de ir para a sanção presidencial.

A fentermina, medicamento desta mesma classe, foi prescrito para 2,4 milhões de obesos americanos em 2011, correspondendo a 90% das prescrições para o tratamento da obesidade nos Estados Unidos da América.

A ABESO e o Departamento de Obesidade da SBEM reafirmam que a utilização de tais medicamentos, utilizados de forma controlada e em dose adequada, é uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e devem ser sempre prescritos associados a melhora na qualidade da alimentação e ao aumento da atividade física.

CAUSAS MEDICAMENTOSAS DE AUMENTO DE PESO

CAUSAS MEDICAMENTOSAS DE AUMENTO DE PESO

 

Existem vários medicamentos que estimulam o ganho de peso ou que dificultam a sua perda.

Nos pacientes com doenças crônicas que irão usar medicação a longo prazo ou/e que apresentam dificuldade de perda de peso, devemos ao máximo, realizar a troca do remédio por um que não influencie no peso ou até mesmo que o ajude a emagrecer. Felizmente, pelo número de medicações existente, isto é possível.

Abaixo apresento uma lista parcial das medicações associadas ao aumento de peso. Procure sempre um endocrinologista para ajudá-lo.

Antidiabéticos: Insulinas, Glimepirida, Glibenclamida, Glicazidas, Nateglanidas, Repaglinidas e Pioglitazona.

Antidepressivos e estabilizadores do humor: Tricíclicos (Nortriptilina, Imipramina, Clomipramina, Amitriptilina), Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (alguns, como a paroxetina), Mirtazapina e Lítio.

Antipsicóticos: Clozapina, Risperidona, Olanzapina, Quetiapina e Haloperidol.

Anticonvulsivantes: Carbamazepina, Gabapentina e Valproato.

Antihistamínicos: Ciproeptina (presente no Cobavital), Difenidramina (Difenedrin e presente também no Benalet, Cladryl, Expectil, Notuss e Trimedal) e Doxepina.

Antihipertensivo: Propranolol e Doxazosina (usado também na hiperplasia da próstata)

Corticoesteróides: todos os orais e injetáveis. Alguns tópicos e nasais como a Budesonida.

Anticoncepcionais: Muitos. Associados principalmente com a alteração da composição corporal.

Saiba mais em endocrinologiaesportiva.com.br.

O CHÁ DE HIBISCO ALTERA A FERTILIDADE?

CHÁ DE HIBISCOO extrato de hibisco é muito conhecido pelos seus efeitos diuréticos e seu uso é muito estimulado pelas blogueiras com a promessa de perda rápida de peso, sendo erroneamente atribuído a ele inclusive uma ação lipolítica (perda de gordura).

O hibisco é uma planta nativa da China e desde os primórdios é usado pelos indianos como um método contraceptivo.

Por apresentar uma ação estrogênica em doses baixas e uma ação antiestrogênica em doses elevadas, o hibisco pode alterar as características do endométrio e, assim, impedir a fixação do óvulo já fecundado. Existe ainda a dúvida se o hibisco apresenta algum efeito deletério direto ao zigoto (célula originada da união do espermatozóide com o óvulo).

Infelizmente, os artigos não determinam as dosagens seguras para as mulheres que buscam a fertilidade, então, como endocrinologista, estipularia a suspensão do uso uns 3 meses antes do início das tentativas.

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