TIPOS DE WHEY PROTEIN

Tipos de Whey Protein

Você conhece a diferença entre os tipos de whey protein e sabe se está consumindo o mais adequado para as suas necessidades?

São três as formulações do suplemento, que é a proteína do soro do leite: concentrado, isolado e hidrolisado. Leia abaixo as considerações e se tiver alguma dúvida, procure um endocrinologista que lhe ajudará a fazer as escolhas certas.

– CONCENTRADO: estes produtos fornecem de 29% a 89% de proteína e quanto menor é a quantidade de proteína concentrada, maiores são os níveis de gordura e carboidrato.

– ISOLADO: é a forma mais pura de whey, contendo mais de 90% de proteína. A maioria é isento de gordura e apresenta menos de 1% de lactose, sendo o mais indicado para os intolerantes à lactose.

– HIDROLISADO: atualmente não é mais considerado como um tipo de whey e sim um processo pelo qual tanto o whey concentrado como o isolado podem ser submetidos, sendo as proteínas parcialmente ou totalmente hidrolisadas em tri, di-peptídeos ou aminoácidos livres, acelerando a sua absorção. Em alguns casos, são adicionados enzimas proteolíticas para auxiliar ainda mais na quebra dos peptídeos restantes. Apresenta uma porcentagem de carboidrato e de gordura maior do que o isolado. Por ser o mais rapidamente absorvido, é o whey mais indicado para quem tem alergia à lactose.

O QUE É OVERTRAINING?

É causado pelo desequilíbrio entre o aumento do treinamento e a redução do tempo de recuperação, resultando na incapacidade adaptativa do atleta, no aumento da fadiga e na redução crônica do desempenho. Há uma prevalência bem maior nos esportes de endurance.

Inicialmente, há uma redução da responsividade adrenal ao hormônio ACTH, com aumento da atividade simpática central, seguido da elevação das catecolaminas plasmáticas, deixando o atleta em um estado de hiperexcitabilidade e com dificuldade de relaxar em repouso.

Caso se mantenha o excesso de treinamento, o overtraining evoluirá para a fase parassimpática, em que há uma redução dos receptores B-adrenérgicos (mecanismo de proteção metabólica e cardíaca), levando o atleta para um grau elevado e persistente de fadiga, apatia, alteração de humor, diminuição persistente do desempenho, alterações do sistema imune e reprodutivo.

São sinais e sintomas do overtraining: diminuição na performance, na força e na tolerância de cargas, dores musculares, necessidade de recuperação prolongada, fadiga crônica, distúrbio do sono, distúrbios gastrointestinais, redução da libido e da ereção, hipertensão, taquicardia, depressão, apatia, dificuldade de concentração, instabilidade emocional, medo de competir, perda do apetite, cansaço e baixa da imunidade.

 

ALTERAÇÕES HORMONAIS ESTIMULADAS PELA MÚSICA MELHORAM A EFICIÊNCIA DO EXERCÍCIO

musicaAo se escutar músicas motivacionais durante atividades de alta intensidade, ocorre uma redução do cortisol plasmático e da resposta corporal ao lactato, levando a um menor catabolismo muscular, uma menor percepção de fadiga, um aumento na potência do exercício e consequentemente da performance.


Atualmente, existe o aplicativo ADIDAS GO que calcula a velocidade do passo do usuário e busca no acervo do Spotify músicas que tenham a mesma batida por minuto, sincronizando o ritmo da música com o da sua corrida, amplificando estas alterações.

GINECOMASTIA

GinecosmatiaA ginecomastia é uma proliferação benigna de tecido glandular na mama masculina. É causada pelo desequilíbrio entre a ação inibitória da testosterona e a ação estimuladora dos estrogênios sobre o tecido mamário.

Fisiologicamente, aparece no recém-nascido, na puberdade e no idoso, porém, atualmente, seu aparecimento está muito associado ao uso de anabolizantes esteroides (final do ciclo), suplementações alimentares contaminadas por hormônios e a terapia com HCG.

Até o primeiro ano do surgimento podemos realizar o tratamento medicamentoso. Depois disso, apenas cirurgia plástica corretiva.

BETA ALANINA

BetaAlaninaPor ser o aminoácido limitador da síntese de carnosina, a suplementação de Beta Alanina pode aumentar a concentração de carnosina intramuscular em até 80%, melhorando assim a performance em exercícios de até 240 segundos, ao atenuar o aumento da acidez muscular induzida pelo exercício.
A melhora da performance é demonstrada pelo aumento do tempo até a exaustão, o aumento da velocidade máxima e a redução da percepção de fadiga. Não aumenta a força muscular, mas permite o aumento do volume de treinamento, aperfeiçoando a hipertrofia e/ou a definição muscular.
Além disso, a carnosina pode diminuir o estresse oxidativo ao reduzir a produção de radical livres pelo íons cobre e ferro.
A Beta Alanina está presente em quase todos os pré-treinos, porém em uma dose insuficiente para o acúmulo muscular, sendo portanto, ineficiente nestes produtos.
Como efeito colateral, ocorre principalmente a parestesia na face, no pescoço e no dorso da mão.

TREINAMENTOS INTERMITENTES DE ALTA INTENSIDADE (HIIT)

Os HIIT são aqueles treinamentos em que os atletas apresentam períodos de ataques de alta intensidade, intercalados com intervalos de recuperação ativa. Os períodos de atividade intensa podem durar de 5 segundos a 8 minutos e devem ser realizados com a frequência cardíaca de 80 a 90% da máxima e os períodos de recuperação podem ser igualmente longos e, usualmente, são realizados com a frequência cardíaca de 40 a 50% da máxima. A relação entre atividade intensa e recuperação ativa é normalmente de 1:1.

O treinamento HIIT melhora a capacidade aeróbica e anaeróbica, a pressão arterial, a saúde cardiovascular, a sensibilidade à insulina, o controle da glicose e do colesterol e a redução da gordura abdominal.

Os HIIT podem ser realizados em várias modalidades, como musculação, crossfit, corrida, ciclismo, caminhada, natação, futebol, handebol, basquete, vôlei, tênis, mountain-bike, entre outros. Um dos motivos da febre dos HIIT é a queima acelerada de calorias, principalmente após o término do treinamento. Após uma atividade física intensa, temos um déficit de oxigênio pós exercício (EPOC), assim, a nossa taxa metabólica fica mais acelerada por mais duas horas (em média) com o intuito de restaurar a homeostase corporal. Com um treino HIIT bem elaborado, este período EPOC aumenta de 6 a 15%, aumentando assim o gasto energético total. Essa forma de treinamento é mais exaustiva que uma atividade aeróbica comum (endurance) e, por isso, um maior período de recuperação é necessário.

TEM DIFICULDADE DE TREINAR DE MÁSCARA?

Sentiu diferença no treinamento de máscara? Normal! Todos nós sentimos, mas é necessário.

Quando estamos de máscara, tanto a inspiração quanto a expiração ficam prejudicadas. Ou seja, temos dificuldade de puxar o oxigênio e de liberar o gás carbônico. E com a gás carbônico retido na máscara, acabamos por inspirá-lo e, por isso, sentimos fadiga e até tontura.

O que fazer, então, para manter o bom rendimento do treinamento, especialmente para quem busca a hipertrofia?

Aumente o tempo de pausa. Se antes você parava 1 minuto, prolongue esse tempo para 3 ou até 5 minutos. Isso vai te ajudar a se recuperar melhor entre um exercício e outro e a manter todas as outras variáveis do volume total de treinamento: dias x exercícios x séries x repetições x carga.

ESTRESSE E FALTA DE SONO ATRAPALHAM A HIPERTROFIA

Se você quer ganhar músculos, relaxe!

O estresse dificulta a hipertrofia muscular ao estimular a liberação hormonal de catecolaminas, GH, cortisol e prolactina. Os três primeiros hormônios são os responsáveis por direcionar o metabolismo muscular para a quebra de proteína ao invés de fazer a síntese (catabolismo). Já a prolactina diminui a produção de testosterona testicular e de estrogênio ovariano (hormônios anabólicos).

Alterações semelhantes acontecem também quando há privação do sono. Neste caso, é a liberação dos hormônios LH, FSH e ACTH que é desregulada. E a consequência? Mais uma vez, a redução da produção de testosterona no homem e a de estrogênio na mulher somada à concentração de cortisol plasmático (hormônio catabólico).

Isto é, essa alterações hormonais não só atrapalham o processo de hipertrofia muscular, como estimulam o aumento da gordura subcutânea.

Como trabalhar melhor a musculatura do peitoral?


Peitoral Superior:

-Variações de supino inclinado.
-Variações do voador inclinado.
-Supino com pegada próxima.

Peitoral médio:
-Variações de supino reto.
-Variações do voador na horizontal.
-Flexões.
-Supino com pegada afastada.

Peitoral inferior :
-Variações de supino declinado.
-“Pulllovers dips” com Haltere.
-Variações do voador declinado.

Os peitorais possuem sete segmentos funcionais (Fung et al. 2009) e podem ser agrupados em 3 porções (superior, media e inferior). Cada porção possui uma vantagem mecânica única para executar determinadas ações em determinados ângulos articulares.

Assim, precisamos usar vários ângulos de pressão para desenvolver cada segmento do peito.

Encontre os movimentos que funcionam melhor para você e concentre-se em sobrecarregá-los com uma variedade de técnicas ao longo de sua evolução de treinamento.

Bibliografia: Based on: Larionov, A., Yotovski, P., & Filgueira, L. (2018). A detailed review on the clinical anatomy of the pectoralis major muscle. SM Journal of Clinical Anatomy, 2(3), 1015.

Texto e imagem modificada de @themusclephd