RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

 

É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.

Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.

Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.

Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.

Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.

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HORMÔNIO DO CRESCIMENTO

HORMONIO DO CRESCIMENTO

 

A popularidade do GH vem aumentando entre os atletas devido as suas propriedades anabólicas, lipolíticas e pela dificuldade da sua detecção no doping.

Inicialmente, os efeitos do GH foram determinados após a sua reposição em adultos com deficiência comprovada. Houve uma redução da gordura em 20 %, aumento da massa livre de gordura em 7 %, aumento da força e da potência muscular, além da melhora da capacidade aeróbica e anaeróbica.

Os estudos atuais, realizados com adultos saudáveis em uso de GH, demonstraram que há:

-Redução em até 10% da gordura corporal total, sendo a redução principalmente na região abdominal.

– Redução da oxidação das proteínas corporais, indicando efeito poupador de proteína.

– Aumento da síntese proteica corporal total apenas nos indivíduos não treinados, sendo este, principalmente de colágeno e não das proteínas musculares.

– Um aumento da massa livre de gordura de 2,9 kg em homens e de 2,5 kg em mulheres após 2 meses de uso, porém, sendo este aumento quase totalmente pelo acúmulo de água extracelular.

– Aumento temporário da capacidade anaeróbica em 3,9%, que retorna ao normal em menos de 6 semanas após o término do uso.

– Efeito benéfico na recuperação de lesões musculares e ligamentares, comprovado ao aumentar os marcadores da síntese de colágeno.

– Não há qualquer melhora significativa da força, da potência e da capacidade aeróbica.

Na dose suprafisiológica apresenta efeitos adversos como: edema, comichão, dores articulares, síndrome do túnel do carpo, sudorese, fadiga e tonteira.

O uso crônico leva à distúrbios da glicose, alteração cardíaca, fraqueza muscular , aumento de um câncer pré existente e redução da expectativa de vida em uns 10 anos.

O GH deve ser usado apenas para tratamento de sua deficiência e não para fins estéticos ou de performance física.

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AUMENTO DE PELOS AO EMAGRECER

7678_545462345614508_7997066181152836195_nCom a diminuição da porcentagem de gordura corporal, há uma redução da função absoluta da enzima aromatase presente no tecido adiposo. Esta enzima, é a responsável pela transformação da testosterona e de seus precursores em estradiol/estrona (hormônios femininos).

Na mulher, ao se reduzir a proporção estrogênio/testosterona, as células da derme (pele) estarão sobre um estímulo hormonal mais propício para o surgimento de pelos grossos e indesejáveis no rosto, pescoço, tórax, abdome e dorso.

Nas mulheres, a baixa porcentagem de gordura corporal é sempre um diagnóstico diferencial do excesso de pelos, principalmente nas pacientes em que os exames de sangue não demonstram alteração hormonal significativa.

 

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AUMENTO DE PELOS AO EMAGRECER

7678_545462345614508_7997066181152836195_nCom a diminuição da porcentagem de gordura corporal, há uma redução da função absoluta da enzima aromatase presente no tecido adiposo. Esta enzima, é a responsável pela transformação da testosterona e de seus precursores em estradiol/estrona (hormônios femininos).

Na mulher, ao se reduzir a proporção estrogênio/testosterona, as células da derme (pele) estarão sobre um estímulo hormonal mais propício para o surgimento de pelos grossos e indesejáveis no rosto, pescoço, tórax, abdome e dorso.

Nas mulheres, a baixa porcentagem de gordura corporal é sempre um diagnóstico diferencial do excesso de pelos, principalmente nas pacientes em que os exames de sangue não demonstram alteração hormonal significativa.

 

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PESO E TIREÓIDE

PESO E TIREÓIDE

Por que o emagrecimento ou ganho de peso pode ter alguma relação com o funcionamento da tireoide?

A tireoide é a gasolina do corpo, age estimulando o funcionamento nos diferentes órgãos, portanto ela estimula o metabolismo e o gasto energético.

Quando a tireoide esta funcionando menos no caso do hipotireoidismo a paciente vai ter um gasto energético reduzido, além de retenção de líquido o que ocasiona um aumento de peso em torno de 10% do peso corporal. Já no hipertireoidismo ocorre o contrário, há um aumento do metabolismo e do gasto energético que o paciente não consegue compensar com o concomitante aumento do apetite.

Mas é preciso salientar que é um mito dizer que uma pessoa é gorda ou magra porque tem problema de tireoide. Estas disfunções causam alteração transitória do peso enquanto o paciente não está sendo tratado.

Uma vez iniciado o tratamento, o peso dependerá da ingesta e do gasto calórico como ocorre com qualquer pessoa saudável.

Fonte: departamento de tireóide da SBEM.

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USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

 

Estamos em uma época de abuso de suplementos alimentares.Recebo no consultório inúmeros pacientes usando mais de 10 tipos diferentes de suplementos (prontos ou manipulados) e com gastos mensais que superam os 1000 reais.

Ao analisar a fundo a lista de suplementos percebo que a grande maioria não tem eficácia comprovada ou foi negada em estudos, alguns estão em doses elevadas e tóxicas (ex: garcinia cambogia e extrato de chá verde) e inclusive, é feito a prescrição de testosterona tópica como se fosse um suplemento.

Por não serem considerados medicações, raríssimas pesquisas são realizadas sobre os possíveis danos e efeitos colaterais entre as interações dos suplementos alimentares.

A sensação que eu tenho, é que este tipo de prescritor dá vários tiros no escuro sem saber com qual melhor arma lutar. Acertar em algo ele vai, porém não sabe como e qual é o efeito indesejado de tanta substância. Não é atoa que recebo vários pacientes com múltiplas alterações clínicas e laboratoriais (função hepática, renal, colesterol, glicose, hormônios sexuais e outros) e tenho que fazer uma intensa pesquisa médica para descartar as possíveis causas destas disfunções.

O profissional de excelência é aquele que consegue obter a maioria dos macro e micronutrientes de uma dieta bem elaborada e não aquele que sabe prescrever mais suplementos, que como o próprio nome diz, serve para SUPLEMENTAR uma dieta.

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USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

 

Estamos em uma época de abuso de suplementos alimentares.Recebo no consultório inúmeros pacientes usando mais de 10 tipos diferentes de suplementos (prontos ou manipulados) e com gastos mensais que superam os 1000 reais.

Ao analisar a fundo a lista de suplementos percebo que a grande maioria não tem eficácia comprovada ou foi negada em estudos, alguns estão em doses elevadas e tóxicas (ex: garcinia cambogia e extrato de chá verde) e inclusive, é feito a prescrição de testosterona tópica como se fosse um suplemento.

Por não serem considerados medicações, raríssimas pesquisas são realizadas sobre os possíveis danos e efeitos colaterais entre as interações dos suplementos alimentares.

A sensação que eu tenho, é que este tipo de prescritor dá vários tiros no escuro sem saber com qual melhor arma lutar. Acertar em algo ele vai, porém não sabe como e qual é o efeito indesejado de tanta substância. Não é atoa que recebo vários pacientes com múltiplas alterações clínicas e laboratoriais (função hepática, renal, colesterol, glicose, hormônios sexuais e outros) e tenho que fazer uma intensa pesquisa médica para descartar as possíveis causas destas disfunções.

O profissional de excelência é aquele que consegue obter a maioria dos macro e micronutrientes de uma dieta bem elaborada e não aquele que sabe prescrever mais suplementos, que como o próprio nome diz, serve para SUPLEMENTAR uma dieta.

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FADIGA ADRENAL

Fadiga Adrenal

Nota de esclarecimento sobre “Fadiga Adrenal” (Posicionamento oficial da SBEM).

“Fadiga adrenal” é um termo que alguns grupos têm utilizado numa condição em que o corpo reage ao estresse contínuo.

Os defensores desta síndrome acreditam que as adrenais podem simplesmente se cansar quando colocadas para trabalhar continuamente, num estresse crônico.

Os sintomas incluiriam cansaço, indisposição, fraqueza, dificuldade em acordar de manhã, necessidade de usar estimulantes, entre outros. Todos estes sinais e sintomas são inespecíficos e estão associados a diversas doenças e também ao atual estilo de vida de diversas populações, com alto grau de sedentarismo, obesidade e alimentação e sono inadequados.

Uma alimentação adequada, a busca de um peso saudável e uma rotina de atividades físicas regulares fundamentam o tratamento. Na grande maioria das vezes, estas mudanças são suficientes para promover uma melhora significativa nos sintomas, além da qualidade de vida do indivíduo.

Entretanto, os defensores da “fadiga adrenal” eventualmente recomendam “suplementos de hormônio adrenal” (hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona, entre outros), principalmente sob a forma de “fórmulas magistrais” (preparadas em Farmácias de Manipulação). Neste caso, se você não apresentar falta dos corticosteroides, isto pode ser perigoso e trazer importantes consequências para a sua saúde. Os corticosteroides são usados na Insuficiência Adrenal para repor os corticoides que estão faltando.

O uso inadequado de corticosteroides pode estar associado a alguns efeitos adversos (alguns deles extremamente graves), como aumento da pressão arterial sistêmica, ganho de peso, aumento da glicose no sangue, alterações no humor (como depressão e/ou ansiedade), redução na massa óssea (osteoporose), entre outros. Além disso, o uso prolongado pode, inclusive, atrapalhar o funcionamento adequado das próprias adrenais em longo prazo. Se você usa algum corticosteroide (hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona, entre outros), deve haver um diagnóstico que justifique isto.

“FADIGA ADRENAL” não é um diagnóstico médico reconhecido!!!

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USO DE ANTICONCEPCIONAL E A REDUÇÃO DA LIBIDO.

USO DE ANTICONCEPCIONAL E A REDUÇÃO DA LIBIDO.

Frequentemente, sou procurado por mulheres mais jovens, devido a queixa de baixa libido.

Entre as causas, uma das principais é o uso de anticoncepcionais com ação progestágena antiandrogênica.

No intuito de reduzir a oleosidade da pele, a acne e o crescimento de pelos indesejáveis, os anticoncepcionais que levam a redução da testosterona endógena feminina, estão sendo mais utilizados.

Como a testosterona, os seus metabólitos e a conversão intracelular da testosterona em estradiol são importantes hormônios da excitação, a redução da libido é um efeito colateral comum destes medicamentos.

No controle destas pacientes, notamos uma testosterona plasmática reduzida, que aumenta significativamente após a suspensão ou a troca do anticoncepcional, associado à normalização da libido feminina.

Procure sempre um endocrinologista e um ginecologista para o seu acompanhamento e tire todas as suas dúvidas.

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DISTÚRBIO OVULATÓRIO E GANHO DE PESO

DISTÚRBIO OVULATÓRIO E GANHO DE PESO

 

Uma das maneiras de determinar o dia em que uma mulher ovulou é pela aferição da temperatura corporal diária.

Após a ovulação, há um aumento do nível da progesterona plasmática em até 1300%, que causa uma elevação da temperatura corporal de aproximadamente 0,3 graus. Este aumento da temperatura permanece durante toda a segunda fase do ciclo (fase lútea), que termina com a menstruação, tendo uma duração média de 14 dias.

Para elevar a temperatura corporal em 0,3 graus, a taxa metabólica basal da mulher aumenta em torno de 300 kcal/dia. Então, no mês em que a mulher ovula, ela aumenta o seu gasto energético mensal em aproximadamente 4200 kcal.

Este aumento da taxa metabólica é um dos motivos da compulsão alimentar relatada por algumas pacientes próximo ao período menstrual.

Um outro motivo de ganho de peso nas mulheres com distúrbio ovulatório pode ser a própria causa da anovulação, como a síndrome metabólica, a resistência insulínica, o hipotireoidismo e o hipercortisolismo.

Não devemos confundir irregularidade menstrual com distúrbio ovulatório, já que nem sempre, a mulher que apresenta o ciclo menstrual irregular deixa de ovular. Sempre faça um acompanhamento ginecológico e endocrinológico.

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