Você sofre com refluxo?

O refluxo gastroesofágico ou refluxo gástrico acontece quando o suco gástrico retorna com a comida ou a bebida para o esôfago e em direção à boca, causando desconforto, dor e inflamação. Não há uma única causa para isto, mas uma série de fatores contribuem para este problema. Dentre os quais:

▪️Não mastigar direito;
▪️Comer refeições muito grandes;
▪️Estresse;
▪️Obesidade abdominal;
▪️Dieta rica em carboidratos simple;
▪️Dieta rica em gordura;
▪️Problemas motores digestivos;
▪️Cirurgias abdominais anteriores;
▪️Disbiose;
▪️Problemas anatômicos (hérnia hiatal com perda “funcional” do esfíncter inferior do esôfago).

Muitos desprezam o poder da alimentação neste momento e preferem tomar medicação. Porém, o que comemos interfere diretamente nesta disfunção.

Conselho da nutri:
▪️Tente eliminar: leite, embutidos, farináceos, refrigerante, álcool, café, pré-treinos, pimenta e açúcar;
▪️Aposte em comer mais vezes ao dia e diminua o volume das refeições;
▪️Reduza o consumo de carnes e coma mais frutas e vegetais;
▪️Consuma chás de hortelã, gengibre, guaçatonga, espinheira santa (omeprazol natural);
▪️Inclua a suplementação de aloe vera e probióticos.

Procure um acompanhamento nutricional e aposte no natural!

O conteúdo de hoje foi elaborado pela nutricionista @letstonanutricionista.

Anticoncepcional e menopausa

Em qual idade a mulher deve suspender o anticoncepcional e como avaliamos se ela está na menopausa com o seu uso?

Uma dúvida comum das pacientes é em qual idade a mulher deve suspender o anticoncepcional.

O questionamento é para saberem se ainda necessitam do seu uso para evitar a contracepção ou quando devem mudar o tratamento para a terapia de reposição hormonal (TRH).

Antes desta reposta deve-se ter o entendimento que a idade média da menopausa é aos 51 anos e que os estudos não mostram aumento dos efeitos adversos com o uso do anticoncepcional até esta idade. Além disso, nesta tomada de decisão é importante que a mulher saiba a idade média da menopausa em sua família (mãe, avós e irmãs). Se elas entraram na menopausa mais tardiamente, a probabilidade é que a paciente entrará também.

Como avaliamos se a mulher em uso de anticoncepcional é na menopausa?

Não há como, já que o anticoncepcional estará mantendo o ciclo menstrual regular, evitando o surgimento dos sintomas clínicos (fogacho, alteração de humor…) e impede a interpretação adequada dos hormônios sexuais (LH, FSH e estradiol). O endocrinologista, na leitura dos exames de sangue, por algumas discretas alterações, pode supor mas não afirmar o diagnóstico (rabo de porco, focinho de porco, pata de porco….. então pode ser um porco).

A única maneira de confirmar o diagnóstico é suspendendo o contraceptivo, porém, mesmo com a menstruação bem irregular a mulher na perimenopausa pode engravidar (rapo do tacho), então deve-se fazer uso de um outro método contraceptivo, como a camisinha.

Se com a suspensão do anticoncepcional, a mulher iniciar os sintomas de menopausa, devemos iniciar o tratamento de reposição hormonal (TRH). É um tratamento mais fisiológico e com menores riscos. Mesmo o contraceptivo com a menor dose de estrogênio (15 mcg de etinilestradiol), ele tem 3 x mais estrogênio que o seu corpo produz diariamente.

Se com a suspensão a mulher mantém um ciclo regular ou discretamente irregular, um bom contraceptivo seria o DIU Mirena. Ele evitará a menstruação irregular e os escapes da perimenopausa e por ter ação principalmente local, dificilmente atrapalhará os exames futuramente irão diagnosticar a menopausa.  O DIU de cobre não é uma boa opção, porque irá piorar ainda mais os escapes e a irregularidade menstrual.

Saiba mais em:

rafaelfantin.com.br

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Dieta do HCG

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O HCG é um hormônio produzido pela placenta e tem como principal função manter os níveis apropriados de estrogênio e progesterona durante a gestação.

A dieta do HCG é composta por uma dieta hipocalórica e cetogênica (em média de 500 kcal e com pouquíssimo carboidrato) associado ao uso oral, sublingual, nasal ou IM de HCG, que pode ser administrado diariamente ou até 1 x semana.

Segundo os defensores desta dieta, o paciente irá apresentar uma perda de peso expressiva, porém, sem perda de massa magra, graças ao seu efeito sacietogênico e estimulador do metabolismo.

Na teoria, o HCG funcionaria ao se ligar nos receptores de TSH da tireóide, estimulando a produção dos hormônios tireoidianos T4 e T3, que manteriam o metabolismo elevado durante a perda de peso e ao se ligar aos receptores de LH no testículo e nas células da teca ovariana, estimulando a produção de testosterona que permitiria a manutenção da massa magra.

Foram realizados vários estudos para comprovar o efeito do HCG na perda de peso. Dos 7 principais estudos, apenas o primeiro, que foi realizado em 1952, reportou uma eficácia do HCG no emagrecimento, sendo todos os outros estudos contrários.

Segundo a maioria dos estudos o HCG não apresenta qualquer efeito sacietogênico (a saciedade vem da dieta rica em gordura, que leva a náusea e a saciedade) e não estimula a perda de peso, acelera o metabolismo ou mobiliza a gordura (o emagrecimento é devido a intensa restrição calórica).
O mais surpreendente é que o HCG é uma medicação que foi estudada e projetada para ser administrada por via intramuscular e não há nenhum estudo ADEQUADO que comprova a absorção e a funcionalidade deste hormônio quando administrado por via oral, sublingual ou nasal.
Alguns dos médicos que prescrevem o HCG intramuscular pedem para o paciente diluir a medicação em várias seringas e que as mantenham na geladeira até o final do tratamento, mas segundo a bula do medicamento, a medicação não pode ser armazenada e deve ser utilizada imediatamente após aberta.

Surpreendentemente, vários estudos demonstraram que grande parte das manipulações orais e nasais tinham pouco ou até nenhuma molécula de HCG imunologicamente ativa e sim algumas variações do HCG, como o HCG Beta core ou HCG hiperglicosilado, que estão associados ao surgimento e a propagação de vários tipos de câncer.

Na prática, noto que os pacientes que vieram consultar comigo após o uso do HCG apresentam uma recuperação quase total do peso, já que não há tempo suficiente para uma adaptação metabólica adequada.

Realmente noto que a perda de peso é principalmente de gordura e que há uma manutenção da massa magra, mas isso é devido ao efeito anabolizante do HCG, que é inclusive considerado uma droga do doping.

Além disso, o HCG está associado há vários efeitos colaterais, como: tromboembolismo, cisto ovariano roto, síndrome da hiperestimulação ovariana, ginecomastia, edema, risco de gravidez ectópica, irregularidade menstrual e outros.

Caso estiver pensando em usar o HCG gostaria que tivesse a convecção que está utilizando uma substância sem comprovação científica, sem efeitos colaterais estudos na dose utilizada e que se trata de um esteróide anabolizante.

O HCG é uma medicação exclusiva para tratamento de infertilidade.

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RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

 

É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.

Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.

Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.

Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.

Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Estamos em uma época de abuso de suplementos alimentares.

Recebo no consultório inúmeros pacientes usando mais de 10 tipos diferentes de suplementos (prontos ou manipulados) e com gastos mensais que superam os 1000 reais.

Ao analisar a fundo a lista de suplementos percebo que a grande maioria não tem eficácia comprovada ou foi negada em estudos, alguns estão em doses elevadas e tóxicas (ex: garcinia cambogia e extrato de chá verde) e inclusive, é feito a prescrição de testosterona tópica como se fosse um suplemento.

Por não serem considerados medicações, raríssimas pesquisas são realizadas sobre os possíveis danos e efeitos colaterais entre as interações dos suplementos alimentares.

A sensação que eu tenho, é que este tipo de prescritor dá vários tiros no escuro sem saber com qual melhor arma lutar. Acertar em algo ele vai, porém não sabe como e qual é o efeito indesejado de tanta substância. Não é atoa que recebo vários pacientes com múltiplas alterações clínicas e laboratoriais (função hepática, renal, colesterol, glicose, hormônios sexuais e outros) e tenho que fazer uma intensa pesquisa médica para descartar as possíveis causas destas disfunções.

O profissional de excelência é aquele que consegue obter a maioria dos macro e micronutrientes de uma dieta bem elaborada e não aquele que sabe prescrever mais suplementos, que como o próprio nome diz, serve para SUPLEMENTAR uma dieta.

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AUMENTO DE PELOS AO EMAGRECER

7678_545462345614508_7997066181152836195_nCom a diminuição da porcentagem de gordura corporal, há uma redução da função absoluta da enzima aromatase presente no tecido adiposo. Esta enzima, é a responsável pela transformação da testosterona e de seus precursores em estradiol/estrona (hormônios femininos).

Na mulher, ao se reduzir a proporção estrogênio/testosterona, as células da derme (pele) estarão sobre um estímulo hormonal mais propício para o surgimento de pelos grossos e indesejáveis no rosto, pescoço, tórax, abdome e dorso.

Nas mulheres, a baixa porcentagem de gordura corporal é sempre um diagnóstico diferencial do excesso de pelos, principalmente nas pacientes em que os exames de sangue não demonstram alteração hormonal significativa.

 

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PESO E TIREÓIDE

PESO E TIREÓIDE

Por que o emagrecimento ou ganho de peso pode ter alguma relação com o funcionamento da tireoide?

A tireoide é a gasolina do corpo, age estimulando o funcionamento nos diferentes órgãos, portanto ela estimula o metabolismo e o gasto energético.

Quando a tireoide esta funcionando menos no caso do hipotireoidismo a paciente vai ter um gasto energético reduzido, além de retenção de líquido o que ocasiona um aumento de peso em torno de 10% do peso corporal. Já no hipertireoidismo ocorre o contrário, há um aumento do metabolismo e do gasto energético que o paciente não consegue compensar com o concomitante aumento do apetite.

Mas é preciso salientar que é um mito dizer que uma pessoa é gorda ou magra porque tem problema de tireoide. Estas disfunções causam alteração transitória do peso enquanto o paciente não está sendo tratado.

Uma vez iniciado o tratamento, o peso dependerá da ingesta e do gasto calórico como ocorre com qualquer pessoa saudável.

Fonte: departamento de tireóide da SBEM.

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Anabolizantes e o câncer de mama

O câncer de mama é o carcinoma mais frequente nas mulheres, com o surgimento de 96 casos para cada 100.000 mulheres.

Nos últimos anos, a prescrição de testosterona para tratamento da disfunção sexual feminina, aumentou a preocupação médica com sua possibilidade do aumento do risco de câncer de mama.

Os estudos a longo prazo realizados com mulheres transexuais que recebem doses suprafisiológica de testosterona objetivando a masculinização não demostraram aumento do risco de câncer de mama. Achados semelhantes foram verificados em mulheres com síndrome do ovário policístico, que apresentam um aumento significativo da testosterona plasmática.

Aparentemente, antes da menopausa, as mulheres usuárias crônicas de anabolizantes esteróides não demonstram uma associação entre o nível plasmático de testosterona e o risco de câncer de mama.

Já as mulheres na pós menopausa, apresentam um pequeno aumento do risco, mas apenas nos tipos de câncer de mama com receptor para estrogênio e progesterona.

Estes dados são fornecidos para orientar a população e não estimular o uso de qualquer substância que implique risco aumentado à saúde.

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USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS

 

Estamos em uma época de abuso de suplementos alimentares.Recebo no consultório inúmeros pacientes usando mais de 10 tipos diferentes de suplementos (prontos ou manipulados) e com gastos mensais que superam os 1000 reais.

Ao analisar a fundo a lista de suplementos percebo que a grande maioria não tem eficácia comprovada ou foi negada em estudos, alguns estão em doses elevadas e tóxicas (ex: garcinia cambogia e extrato de chá verde) e inclusive, é feito a prescrição de testosterona tópica como se fosse um suplemento.

Por não serem considerados medicações, raríssimas pesquisas são realizadas sobre os possíveis danos e efeitos colaterais entre as interações dos suplementos alimentares.

A sensação que eu tenho, é que este tipo de prescritor dá vários tiros no escuro sem saber com qual melhor arma lutar. Acertar em algo ele vai, porém não sabe como e qual é o efeito indesejado de tanta substância. Não é atoa que recebo vários pacientes com múltiplas alterações clínicas e laboratoriais (função hepática, renal, colesterol, glicose, hormônios sexuais e outros) e tenho que fazer uma intensa pesquisa médica para descartar as possíveis causas destas disfunções.

O profissional de excelência é aquele que consegue obter a maioria dos macro e micronutrientes de uma dieta bem elaborada e não aquele que sabe prescrever mais suplementos, que como o próprio nome diz, serve para SUPLEMENTAR uma dieta.

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FADIGA ADRENAL

Fadiga Adrenal

Nota de esclarecimento sobre “Fadiga Adrenal” (Posicionamento oficial da SBEM).

“Fadiga adrenal” é um termo que alguns grupos têm utilizado numa condição em que o corpo reage ao estresse contínuo.

Os defensores desta síndrome acreditam que as adrenais podem simplesmente se cansar quando colocadas para trabalhar continuamente, num estresse crônico.

Os sintomas incluiriam cansaço, indisposição, fraqueza, dificuldade em acordar de manhã, necessidade de usar estimulantes, entre outros. Todos estes sinais e sintomas são inespecíficos e estão associados a diversas doenças e também ao atual estilo de vida de diversas populações, com alto grau de sedentarismo, obesidade e alimentação e sono inadequados.

Uma alimentação adequada, a busca de um peso saudável e uma rotina de atividades físicas regulares fundamentam o tratamento. Na grande maioria das vezes, estas mudanças são suficientes para promover uma melhora significativa nos sintomas, além da qualidade de vida do indivíduo.

Entretanto, os defensores da “fadiga adrenal” eventualmente recomendam “suplementos de hormônio adrenal” (hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona, entre outros), principalmente sob a forma de “fórmulas magistrais” (preparadas em Farmácias de Manipulação). Neste caso, se você não apresentar falta dos corticosteroides, isto pode ser perigoso e trazer importantes consequências para a sua saúde. Os corticosteroides são usados na Insuficiência Adrenal para repor os corticoides que estão faltando.

O uso inadequado de corticosteroides pode estar associado a alguns efeitos adversos (alguns deles extremamente graves), como aumento da pressão arterial sistêmica, ganho de peso, aumento da glicose no sangue, alterações no humor (como depressão e/ou ansiedade), redução na massa óssea (osteoporose), entre outros. Além disso, o uso prolongado pode, inclusive, atrapalhar o funcionamento adequado das próprias adrenais em longo prazo. Se você usa algum corticosteroide (hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona, entre outros), deve haver um diagnóstico que justifique isto.

“FADIGA ADRENAL” não é um diagnóstico médico reconhecido!!!

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