TREINAMENTOS INTERMITENTES DE ALTA INTENSIDADE (HIIT)

Os HIIT são aqueles treinamentos em que os atletas apresentam períodos de ataques de alta intensidade, intercalados com intervalos de recuperação ativa. Os períodos de atividade intensa podem durar de 5 segundos a 8 minutos e devem ser realizados com a frequência cardíaca de 80 a 90% da máxima e os períodos de recuperação podem ser igualmente longos e, usualmente, são realizados com a frequência cardíaca de 40 a 50% da máxima. A relação entre atividade intensa e recuperação ativa é normalmente de 1:1.

O treinamento HIIT melhora a capacidade aeróbica e anaeróbica, a pressão arterial, a saúde cardiovascular, a sensibilidade à insulina, o controle da glicose e do colesterol e a redução da gordura abdominal.

Os HIIT podem ser realizados em várias modalidades, como musculação, crossfit, corrida, ciclismo, caminhada, natação, futebol, handebol, basquete, vôlei, tênis, mountain-bike, entre outros. Um dos motivos da febre dos HIIT é a queima acelerada de calorias, principalmente após o término do treinamento. Após uma atividade física intensa, temos um déficit de oxigênio pós exercício (EPOC), assim, a nossa taxa metabólica fica mais acelerada por mais duas horas (em média) com o intuito de restaurar a homeostase corporal. Com um treino HIIT bem elaborado, este período EPOC aumenta de 6 a 15%, aumentando assim o gasto energético total. Essa forma de treinamento é mais exaustiva que uma atividade aeróbica comum (endurance) e, por isso, um maior período de recuperação é necessário.

O QUE É OVERTRAINING?

É causado pelo desequilíbrio entre o aumento do treinamento e a redução do tempo de recuperação, resultando na incapacidade adaptativa do atleta, no aumento da fadiga e na redução crônica do desempenho. Há uma prevalência bem maior nos esportes de endurance.

Inicialmente, há uma redução da responsividade adrenal ao hormônio ACTH, com aumento da atividade simpática central, seguido da elevação das catecolaminas plasmáticas, deixando o atleta em um estado de hiperexcitabilidade e com dificuldade de relaxar em repouso.

Caso se mantenha o excesso de treinamento, o overtraining evoluirá para a fase parassimpática, em que há uma redução dos receptores B-adrenérgicos (mecanismo de proteção metabólica e cardíaca), levando o atleta para um grau elevado e persistente de fadiga, apatia, alteração de humor, diminuição persistente do desempenho, alterações do sistema imune e reprodutivo.

São sinais e sintomas do overtraining: diminuição na performance, na força e na tolerância de cargas, dores musculares, necessidade de recuperação prolongada, fadiga crônica, distúrbio do sono, distúrbios gastrointestinais, redução da libido e da ereção, hipertensão, taquicardia, depressão, apatia, dificuldade de concentração, instabilidade emocional, medo de competir, perda do apetite, cansaço e baixa da imunidade.

 

O QUE É OVERTRAINING?

É causado pelo desequilíbrio entre o aumento do treinamento e a redução do tempo de recuperação, resultando na incapacidade adaptativa do atleta, no aumento da fadiga e na redução crônica do desempenho. Há uma prevalência bem maior nos esportes de endurance.

Inicialmente, há uma redução da responsividade adrenal ao hormônio ACTH, com aumento da atividade simpática central, seguido da elevação das catecolaminas plasmáticas, deixando o atleta em um estado de hiperexcitabilidade e com dificuldade de relaxar em repouso.

Caso se mantenha o excesso de treinamento, o overtraining evoluirá para a fase parassimpática, em que há uma redução dos receptores B-adrenérgicos (mecanismo de proteção metabólica e cardíaca), levando o atleta para um grau elevado e persistente de fadiga, apatia, alteração de humor, diminuição persistente do desempenho, alterações do sistema imune e reprodutivo.

São sinais e sintomas do overtraining: diminuição na performance, na força e na tolerância de cargas, dores musculares, necessidade de recuperação prolongada, fadiga crônica, distúrbio do sono, distúrbios gastrointestinais, redução da libido e da ereção, hipertensão, taquicardia, depressão, apatia, dificuldade de concentração, instabilidade emocional, medo de competir, perda do apetite, cansaço e baixa da imunidade.

 

DESCONFORTO ABDOMINAL DURANTE O EXERCÍCIO

DesconfortoAbdominalDurante uma atividade física mais prolongada ou intensa há um desvio do fluxo sanguíneo dos órgãos mais nobres (rins, fígado, baço e intestino) para a musculatura que está sendo trabalhado e também para a pele. O corpo reage assim para aumentar o aporte de oxigênio e glicose os músculos e para facilitar a perda de calor cutânea.

Alguns tipos de desconfortos abdominais são percebidos de acordo e cada um indica um tipo diferente de reação:

  • Aquela “pontada” na parte superior do abdome é devido a uma contração mais vigorosa da cápsula hepática (à direita) ou do baço (à esquerda) para direcionar o sangue ao sistema cardiovascular.
  • A dor abdominal difusa em cólica é oriunda de uma respiração incorreta, com uma maior deglutição de ar, que determina uma distensão das alças intestinais.
  • A dor abdominal difusa associada a um mal-estar e vontade de evacuar é originada por uma leve isquemia das alças intestinais. Há uma vasoconstrição intestinal exagerada e pode acontecer durante ou ao final dos treinos.

Todos os desconfortos abdominais apresentam tratamento ou ações preventivas. Se você sente esses ou outros tipos de dores, procure um especialista.

DESCONFORTO ABDOMINAL DURANTE O EXERCÍCIO

DesconfortoAbdominalDurante uma atividade física mais prolongada ou intensa há um desvio do fluxo sanguíneo dos órgãos mais nobres (rins, fígado, baço e intestino) para a musculatura que está sendo trabalhado e também para a pele. O corpo reage assim para aumentar o aporte de oxigênio e glicose os músculos e para facilitar a perda de calor cutânea.

Alguns tipos de desconfortos abdominais são percebidos de acordo e cada um indica um tipo diferente de reação:

  • Aquela “pontada” na parte superior do abdome é devido a uma contração mais vigorosa da cápsula hepática (à direita) ou do baço (à esquerda) para direcionar o sangue ao sistema cardiovascular.
  • A dor abdominal difusa em cólica é oriunda de uma respiração incorreta, com uma maior deglutição de ar, que determina uma distensão das alças intestinais.
  • A dor abdominal difusa associada a um mal-estar e vontade de evacuar é originada por uma leve isquemia das alças intestinais. Há uma vasoconstrição intestinal exagerada e pode acontecer durante ou ao final dos treinos.

Todos os desconfortos abdominais apresentam tratamento ou ações preventivas. Se você sente esses ou outros tipos de dores, procure um especialista.

ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS E PERFORMANCE

O índice glicêmico de um alimento se refere à velocidade com a qual o carboidrato presente no mesmo é processado, absorvido e disponibilizado como forma de glicose na corrente sanguínea.

Portanto, preste atenção ao que você consome!

1 hora antes do treino, dê preferência aos alimentos de índices glicêmicos mais baixos. Eles reduzem o pico de glicemia/insulinemia e previnem a queda dos ácidos graxos plasmáticos. A consequência disto é uma menor taxa de oxidação de carboidratos durante o exercício e um efeito poupador do glicogênio muscular e hepático, permitindo a realização da atividade por um tempo mais longo e com mais qualidade.

Como exemplos práticos temos os alimentos integrais, cereais, aveia, pão de centeio, batata doce, maçã, pera, iogurte light, barrinha de cereal, amendoim, etc.

ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS E PERFORMANCE

O índice glicêmico de um alimento se refere à velocidade com a qual o carboidrato presente no mesmo é processado, absorvido e disponibilizado como forma de glicose na corrente sanguínea.

Portanto, preste atenção ao que você consome!

1 hora antes do treino, dê preferência aos alimentos de índices glicêmicos mais baixos. Eles reduzem o pico de glicemia/insulinemia e previnem a queda dos ácidos graxos plasmáticos. A consequência disto é uma menor taxa de oxidação de carboidratos durante o exercício e um efeito poupador do glicogênio muscular e hepático, permitindo a realização da atividade por um tempo mais longo e com mais qualidade.

Como exemplos práticos temos os alimentos integrais, cereais, aveia, pão de centeio, batata doce, maçã, pera, iogurte light, barrinha de cereal, amendoim, etc.

REFLUXO GASTROESOFÁGICO E ESPORTE

Refluxo e esporte

No esporte são muito comuns as queixas de azia, queimação, regurgitamento e empachamento, que podem ocorrer desde o início da atividade física até durante o sono. Isso são sintomas do refluxo gastroesofágico, que acontece por uma incompetência do esfíncter esofagiano inferior que permite o retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, levando a uma irritação da mucosa.

Para evitar esses incômodos, é importante observar alguns hábitos.

Nos exercícios de resistência, a principal causa dessas queixas é uma dieta pré-treino inadequada. A alimentação tem que ser realizada no máximo 30 a 60 minutos antes do treino e deve-se evitar alimentos ricos em fibras e proteínas (desaceleradores da motilidade gástrica) e gordura (relaxadora do esfíncter esofagiano inferior). Se houver consumo de soluções repositoras de glicose durante a atividade, a concentração da solução deve ser de no máximo 8%, pois concentrações maiores retardam o esvaziamento gástrico e causam sensação de empachamento.

Já no treinamento de força, além da alimentação pré-treino inadequada (seguir as mesmas orientações descritas para o treinamento de resistência), o aumento da pressão abdominal também causa o refluxo. Durante o carregamento de peso, a contração da musculatura abdominal e também a respiração inadequada fazem com que o ar preso nos pulmões force uma pressão gástrica adicional. Por isso, deve-se evitar atividades de força na posição inclinada de cabeça para baixo, como em um exercício de abdominal.

Portanto, o tratamento do refluxo é feito antes e durante os exercícios. Se necessário o uso de medicamentos, temos que ter cuidado com a escolha, já que alguns remédios podem causar desde desconforto intestinais até sonolência, com consequente redução da performance.

REFLUXO GASTROESOFÁGICO E ESPORTE

Refluxo e esporte

No esporte são muito comuns as queixas de azia, queimação, regurgitamento e empachamento, que podem ocorrer desde o início da atividade física até durante o sono. Isso são sintomas do refluxo gastroesofágico, que acontece por uma incompetência do esfíncter esofagiano inferior que permite o retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, levando a uma irritação da mucosa.

Para evitar esses incômodos, é importante observar alguns hábitos.

Nos exercícios de resistência, a principal causa dessas queixas é uma dieta pré-treino inadequada. A alimentação tem que ser realizada no máximo 30 a 60 minutos antes do treino e deve-se evitar alimentos ricos em fibras e proteínas (desaceleradores da motilidade gástrica) e gordura (relaxadora do esfíncter esofagiano inferior). Se houver consumo de soluções repositoras de glicose durante a atividade, a concentração da solução deve ser de no máximo 8%, pois concentrações maiores retardam o esvaziamento gástrico e causam sensação de empachamento.

Já no treinamento de força, além da alimentação pré-treino inadequada (seguir as mesmas orientações descritas para o treinamento de resistência), o aumento da pressão abdominal também causa o refluxo. Durante o carregamento de peso, a contração da musculatura abdominal e também a respiração inadequada fazem com que o ar preso nos pulmões force uma pressão gástrica adicional. Por isso, deve-se evitar atividades de força na posição inclinada de cabeça para baixo, como em um exercício de abdominal.

Portanto, o tratamento do refluxo é feito antes e durante os exercícios. Se necessário o uso de medicamentos, temos que ter cuidado com a escolha, já que alguns remédios podem causar desde desconforto intestinais até sonolência, com consequente redução da performance.

SUPLEMENTOS ALIMENTARES NA GESTAÇÃO E NO ALEITAMENTO

Infelizmente, não há estudos suficientes que relacionem as suplementações com a segurança do feto e do recém-nascido/lactente. Por isso, o uso de suplementos alimentares deve ser usado com muita cautela na gestante e na nutriz.

Além disso, ainda é muito comum a contaminação dos suplementos por esteroides anabolizantes, que poderão acarretar em aborto, malformação fetal, masculinização do feto feminino (hermafroditização), cessação do leite materno e puberdade precoce.

Antes de optar pela suplementação de mulheres grávidas ou lactantes, o prescritor tem que conhecer muito bem a qualidade e a segurança do produto a ser prescrito. Procure um especialista!