Falsa magra

Se você é uma daquelas mulheres que desde a adolescência, frequenta a academia constantemente, treina “pesado” regularmente há vários anos, faz “dieta”, mas não vê resultados(gordura localizada, celulites e baixo ganho de massa magra): segue a leitura, esse post é para você!

Quase diariamente vejo no consultório pacientes jovens, com histórico de uso de pílula há vários anos, chegam com a queixa de fadiga crônica, cansaço e indisposição, baixa de libido intensa, sem vitalidade, e com ganho de massa gorda localizada, baixo rendimento na academia, aliados a uma dieta de baixo consumo proteico e os “docinhos” da TPM.

Na avaliação da bioimpedância acima, verificamos uma composição corporal com peso até abaixo do normal (IMC 18.7 kg/m2; normal de 19-24,5); porém com alto teor de gordura (BF 30%, ideal: 15-25%) e baixa massa magra (déficit de +4 kg em músculo), aliados a treinos de baixa intensidade, aeróbios prolongado e de baixo impacto!

Nessa situação, a avaliação médica, nutricional e de atividade física são fundamentais para otimizar os resultados da paciente:

– Pelos exames específicos indicamos o tratamento mais adequado (que é desde a suspensão / troca do método contraceptivo oral) e suplementação necessária de proteínas, vitaminas a minerais;

– Avaliação nutricional com ajuste alimentar, teor proteico e de aminoácidos, gorduras boas e carbos de alta qualidade; para otimizar o ganho de massa magra!

Este é um texto modificado do Dr. Frederico Maia.

USO CRÔNICO DE CORTICÓIDE: ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA PERFORMANCE

Uso de corticóide x composição corporal e performanceÉ extremamente comum o uso crônico e inapropriado de pomadas cutâneas e sprays nasais com corticóide.

Normalmente, a medicação foi prescrita para ser usada por um curto período de tempo, para tratar uma alteração de pele ou rinite alérgica. Entretanto, ao se sentir bem com a medicação, o paciente faz uso contínuo do remédio sem indicação para tal, podendo usar indevidamente durante anos.

O uso crônico de corticóide está associado há várias comorbidades, mas aqui vamos focar na estética e no esporte.

Ao causar a doença de Cushing, o excesso de corticóide vai se manifestar como ganho de peso, face arredondada, giba de búfalo, edema, aumento de pelos, espinhas, queda de cabelo, fraqueza, redução do crescimento, alteração menstrual, hipertensão e outros……
No esporte, ao causar uma inibição do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, o corticóide irá diminuir a testosterona plasmática circulante e reduzir os receptores androgênios musculares, levando a uma piora da performance do atleta e a uma maior dificuldade de alcançar a hipertrofia e/ou a definição muscular adequada.

Em um caso de consultório, ao suspender o corticóide inalatório de um paciente, associado a uma prescrição correta de treinamento, orientação alimentar e suplementação, conseguimos fazer com que o mesmo ganhasse 3 kg de massa muscular e perdesse 2 kg de gordura em apenas 2 meses.

Se você estiver tendo dificuldade de evoluir nos seus treinamentos ou em atingir a sua meta, consulte sempre um especialista.

Saiba mais em www.endocrinlogiaesportiva.com.br.

USO CRÔNICO DE CORTICÓIDE: ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA PERFORMANCE

Uso de corticóide x composição corporal e performanceÉ extremamente comum o uso crônico e inapropriado de pomadas cutâneas e sprays nasais com corticóide.

Normalmente, a medicação foi prescrita para ser usada por um curto período de tempo, para tratar uma alteração de pele ou rinite alérgica. Entretanto, ao se sentir bem com a medicação, o paciente faz uso contínuo do remédio sem indicação para tal, podendo usar indevidamente durante anos.

O uso crônico de corticóide está associado há várias comorbidades, mas aqui vamos focar na estética e no esporte.

Ao causar a doença de Cushing, o excesso de corticóide vai se manifestar como ganho de peso, face arredondada, giba de búfalo, edema, aumento de pelos, espinhas, queda de cabelo, fraqueza, redução do crescimento, alteração menstrual, hipertensão e outros……
No esporte, ao causar uma inibição do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, o corticóide irá diminuir a testosterona plasmática circulante e reduzir os receptores androgênios musculares, levando a uma piora da performance do atleta e a uma maior dificuldade de alcançar a hipertrofia e/ou a definição muscular adequada.

Em um caso de consultório, ao suspender o corticóide inalatório de um paciente, associado a uma prescrição correta de treinamento, orientação alimentar e suplementação, conseguimos fazer com que o mesmo ganhasse 3 kg de massa muscular e perdesse 2 kg de gordura em apenas 2 meses.

Se você estiver tendo dificuldade de evoluir nos seus treinamentos ou em atingir a sua meta, consulte sempre um especialista.

Saiba mais em www.endocrinlogiaesportiva.com.br.

POR QUE INICIALMENTE NÃO HIPERTROFIAMOS?

DESISTO DE HIPERTROFIARRecebo muitos pacientes que alegam não hipertrofiar com a musculação e um dos motivos é o tempo de academia.

A afirmativa do paciente é a seguinte: “Fiz 2 meses de musculação e não ganhei nada, então desisti”.

Este paciente desistiu porque foi mal orientado sobre como é a fisiologia neuromuscular e as adaptações ao treinamento de força.

Realmente, nos 2 a 3 primeiros meses de musculação há um aumento de força desproporcional ao ganho de massa muscular, que é ocasionado por um aperfeiçoamento do sistema nervoso. Neste período temos músculo de sobra, porém com uma inadequada ativação neuronal.

 

 

Inicialmente, há um aumento do recrutamento das unidades motoras (um neurônio passa a comandar uma maior quantidade de massa muscular), um aumento da taxa de disparos dos neurônios motores, uma melhora da sincronização da unidade motora, um aprimoramento da junção neuromuscular e um melhor controle neuronal da musculatura antagonista que inibe o movimento.

Somente após alcançada as adaptações neuronais é que a fibra muscular sentirá uma necessidade de hipertrofiar, o que geralmente ocorre após aproximadamente 16 sessões de treinamento.

Saiba mais em www.endocrinologiasportiva.com.br

POR QUE INICIALMENTE NÃO HIPERTROFIAMOS?

DESISTO DE HIPERTROFIARRecebo muitos pacientes que alegam não hipertrofiar com a musculação e um dos motivos é o tempo de academia.

A afirmativa do paciente é a seguinte: “Fiz 2 meses de musculação e não ganhei nada, então desisti”.

Este paciente desistiu porque foi mal orientado sobre como é a fisiologia neuromuscular e as adaptações ao treinamento de força.

Realmente, nos 2 a 3 primeiros meses de musculação há um aumento de força desproporcional ao ganho de massa muscular, que é ocasionado por um aperfeiçoamento do sistema nervoso. Neste período temos músculo de sobra, porém com uma inadequada ativação neuronal.

 

 

Inicialmente, há um aumento do recrutamento das unidades motoras (um neurônio passa a comandar uma maior quantidade de massa muscular), um aumento da taxa de disparos dos neurônios motores, uma melhora da sincronização da unidade motora, um aprimoramento da junção neuromuscular e um melhor controle neuronal da musculatura antagonista que inibe o movimento.

Somente após alcançada as adaptações neuronais é que a fibra muscular sentirá uma necessidade de hipertrofiar, o que geralmente ocorre após aproximadamente 16 sessões de treinamento.

Saiba mais em www.endocrinologiasportiva.com.br

Velocidade de execução da repetição no ganho de força e hipertrofia

Saiba como aprimorar seu treino para maximizar o ganho de força e de hipertrofia.

Entenda as variáveis e modifique o seu treino!

 

Quanto mais músculo mais saúde

Assista ao vídeo explicativo do Dr. Rafael Fantin, endocrinologista e especialista em medicina do esporte, falando sobre o tema proposto acima.

 

Com quanto mais músculo você estiver após os 60 anos, menor será o seu risco de doenças cardiovasculares.

O músculo protege o coração e o aumento, por ser acumulativo, deve começar no adulto jovem!

O treinamento aeróbico pode aumentar a força e a hipertrofia muscular?

Alguns treinos aeróbicos, dependendo da modalidade, do modo de execução e do tempo de treinamento podem levar a hipertrofia muscular.

São eles: as atividades de alta intensidade (até a falha muscular), as intercaladas de alta intensidade (HIIT), as com restrição de fluxo sanguíneo e as prolongadas de intensidade moderada (até 70% VO2 max), que finalizam com um sprint de alta intensidade e até a falha muscular. Já os treinos de alta intensidade e de alto volume, principalmente se apresentam uma recuperação inadequada, como vistos em treinos para maratona ou ciclismo contínuo, não apresentam efeito positivo e podem até ter um efeito deletério na massa muscular.

É importante se ater que os treinos tendem a ser próximos da falha muscular e não propriamente da fadiga cardiorrespiratória, então apresentam algum grau carga, como inclinações ou resistências. Fisiologicamente, um treinamento aeróbico até a falha é semelhante a um treino de musculação de cargas baixas até a falha.

Os potenciais mecanismos fisiológicos incluem: aumento da energia mitocondrial, melhora da dinâmica e proliferação mitocondrial, redução do dano da proteína e do DNA celular, redução da inflamação crônica, diminuição da miostatina, aumento do fluxo sanguíneo e da perfusão muscular, aumento da entrega de aminoácidos à musculatura, aumento da síntese proteica pós refeições, aumento da resposta à síntese proteica muscular por nutrientes e pela insulina e aumento da sinalização anabólica mediada pela insulina. (Knopka & Harber, 2014).

Como trabalhar melhor a musculatura do peitoral?


Peitoral Superior:

-Variações de supino inclinado.
-Variações do voador inclinado.
-Supino com pegada próxima.

Peitoral médio:
-Variações de supino reto.
-Variações do voador na horizontal.
-Flexões.
-Supino com pegada afastada.

Peitoral inferior :
-Variações de supino declinado.
-“Pulllovers dips” com Haltere.
-Variações do voador declinado.

Os peitorais possuem sete segmentos funcionais (Fung et al. 2009) e podem ser agrupados em 3 porções (superior, media e inferior). Cada porção possui uma vantagem mecânica única para executar determinadas ações em determinados ângulos articulares.

Assim, precisamos usar vários ângulos de pressão para desenvolver cada segmento do peito.

Encontre os movimentos que funcionam melhor para você e concentre-se em sobrecarregá-los com uma variedade de técnicas ao longo de sua evolução de treinamento.

Bibliografia: Based on: Larionov, A., Yotovski, P., & Filgueira, L. (2018). A detailed review on the clinical anatomy of the pectoralis major muscle. SM Journal of Clinical Anatomy, 2(3), 1015.

Texto e imagem modificada de @themusclephd