ATIVIDADE AERÓBICA EM JEJUM EMAGRECE?

Atividade aeróbica em jejum emagrece?

Há muitos anos vem sendo hipotetizado que a atividade aeróbica em jejum emagrece. Na teoria, treinar após uma noite de jejum aceleraria a queima de gordura, já que haveria uma redução do nível basal de insulina e do estoque de glicogênio hepático (glicose do fígado), o que forçaria uma maior utilização da gordura como fonte energética com o objetivo de poupar o glicogênio muscular.

No intuito de se testar esta hipótese, foi realizado um estudo com 2 grupos de pacientes. O primeiro grupo realizaria a atividade em jejum e se alimentaria logo após o término do exercício, já o segundo grupo se alimentaria um pouco antes de se exercitar. Todos os pacientes receberam dietas hipocalóricas e foram reavaliados após 40 semanas de treinamento.

Os pacientes que se exercitaram em jejum não apresentaram uma maior redução do peso, do IMC, do porcentual de gordura corporal, da circunferência abdominal e da massa livre de gordura, ao se comparar com os pacientes que se alimentaram antes do exercício.

Nos pacientes que se exercitaram em jejum, realmente foi observado uma maior queima de gordura durante a atividade física, porém, ao longo do dia houve uma menor utilização de gordura como fonte energética, assim, tornando o seu gasto total de gordura diário semelhante ao grupo que se exercitou após uma refeição.

Então, resumindo, A PRATICA DE ATIVIDADE AERÓBICA EM JEJUM NÃO EMAGRECE, compromete a qualidade do treinamento e nos predispõe a um maior risco de lesões

O QUE É UM ENDOCRINOLOGISTA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE?

endocrinologiaesportiva

 

O Endocrinologista e Metabologista é o médico especialista em hormônios e metabolismo. Para ser reconhecido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o médico formado tem que se especializar por dois anos em clínica médica e por mais dois anos em endocrinologia e metabologia, além de prestar e passar na prova de título realizada anualmente pela sociedade (SBEM).

O endocrinologista é especializado em obesidade, doenças da tireóide, paratireóide, adrenal, hipófise, ovários, testículos, pâncreas (diabetes), metabolismo ósseo, retardo e aceleração do desenvolvimento sexual, baixa e alta estatura, deficiência de vitaminas e sais minerais, hirsutismo (excesso de pêlos) e dislipidemia (gordura no sangue).

O endocrinologista com ênfase no esporte, associa todos os seus conhecimentos em hormônios e metabolismo com a fisiologia do esporte, a nutrição e nutrologia esportiva (suplementação alimentar) e as bases do treinamento físico, com a intensão de aperfeiçoar o desempenho dos atletas (recreativos e profissionais), a composição corporal (FITNESS – reduzir gordura e aumentar a massa muscular) e a qualidade de vida.

O endocrinologista esportivo deve sempre trabalhar em equipe com o nutricionista esportivo e com o educador físico, pois para alcançar o foco desejado o atleta deve ter uma alimentação balanceada e praticar uma atividade física orientada e específica. Estes profissionais não se anulam, mas se potencializam!

 

 

O QUE É UM ENDOCRINOLOGISTA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE?

endocrinologiaesportiva

 

O Endocrinologista e Metabologista é o médico especialista em hormônios e metabolismo. Para ser reconhecido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o médico formado tem que se especializar por dois anos em clínica médica e por mais dois anos em endocrinologia e metabologia, além de prestar e passar na prova de título realizada anualmente pela sociedade (SBEM).

O endocrinologista é especializado em obesidade, doenças da tireóide, paratireóide, adrenal, hipófise, ovários, testículos, pâncreas (diabetes), metabolismo ósseo, retardo e aceleração do desenvolvimento sexual, baixa e alta estatura, deficiência de vitaminas e sais minerais, hirsutismo (excesso de pêlos) e dislipidemia (gordura no sangue).

O endocrinologista com ênfase no esporte, associa todos os seus conhecimentos em hormônios e metabolismo com a fisiologia do esporte, a nutrição e nutrologia esportiva (suplementação alimentar) e as bases do treinamento físico, com a intensão de aperfeiçoar o desempenho dos atletas (recreativos e profissionais), a composição corporal (FITNESS – reduzir gordura e aumentar a massa muscular) e a qualidade de vida.

O endocrinologista esportivo deve sempre trabalhar em equipe com o nutricionista esportivo e com o educador físico, pois para alcançar o foco desejado o atleta deve ter uma alimentação balanceada e praticar uma atividade física orientada e específica. Estes profissionais não se anulam, mas se potencializam!

 

 

ALTERAÇÕES HORMONAIS ESTIMULADAS PELA MÚSICA MELHORAM A EFICIÊNCIA DO EXERCÍCIO

musicaAo se escutar músicas motivacionais durante atividades de alta intensidade, ocorre uma redução do cortisol plasmático e da resposta corporal ao lactato, levando a um menor catabolismo muscular, uma menor percepção de fadiga, um aumento na potência do exercício e consequentemente da performance.


Atualmente, existe o aplicativo ADIDAS GO que calcula a velocidade do passo do usuário e busca no acervo do Spotify músicas que tenham a mesma batida por minuto, sincronizando o ritmo da música com o da sua corrida, amplificando estas alterações.

ALTERAÇÕES HORMONAIS ESTIMULADAS PELA MÚSICA MELHORAM A EFICIÊNCIA DO EXERCÍCIO

musicaAo se escutar músicas motivacionais durante atividades de alta intensidade, ocorre uma redução do cortisol plasmático e da resposta corporal ao lactato, levando a um menor catabolismo muscular, uma menor percepção de fadiga, um aumento na potência do exercício e consequentemente da performance.


Atualmente, existe o aplicativo ADIDAS GO que calcula a velocidade do passo do usuário e busca no acervo do Spotify músicas que tenham a mesma batida por minuto, sincronizando o ritmo da música com o da sua corrida, amplificando estas alterações.

ADAPTAÇÕES METABÓLICAS NA PERDA DE PESO

Adaptações metabólicas na perde de peso

A perda de peso e a restrição calórica leva o corpo a reduzir o gasto energético total, pois ocorre a redução da termogênese, o aperfeiçoamento metabólico (aumento da eficiência no uso da energia) e alterações hormonais (aumento dos hormônios que reduzem a saciedade e que aumentam o apetite).

Ao se atingir uma baixa porcentagem de gordura corporal, ocorre a redução da leptina, da insulina, da testosterona e dos hormônios tireoidianos, e o aumento do cortisol e da gherlina, dificultando cada vez mais a perda de peso.

Em busca de uma maior definição muscular, quanto menor a porcentagem de gordura corporal desejada, maior será a perda de massa muscular associada. Uma dieta rica em proteína (≥ 25%) aumenta a saciedade e a termogênese, sendo a melhor opção para uma dieta restritiva em atletas.

Para reduzir o rápido reganho de peso, deve ser prescrito uma dieta reversa, através de um aumento lento e progressivo da ingestão calórica.

ADAPTAÇÕES METABÓLICAS NA PERDA DE PESO

Adaptações metabólicas na perde de peso

A perda de peso e a restrição calórica leva o corpo a reduzir o gasto energético total, pois ocorre a redução da termogênese, o aperfeiçoamento metabólico (aumento da eficiência no uso da energia) e alterações hormonais (aumento dos hormônios que reduzem a saciedade e que aumentam o apetite).

Ao se atingir uma baixa porcentagem de gordura corporal, ocorre a redução da leptina, da insulina, da testosterona e dos hormônios tireoidianos, e o aumento do cortisol e da gherlina, dificultando cada vez mais a perda de peso.

Em busca de uma maior definição muscular, quanto menor a porcentagem de gordura corporal desejada, maior será a perda de massa muscular associada. Uma dieta rica em proteína (≥ 25%) aumenta a saciedade e a termogênese, sendo a melhor opção para uma dieta restritiva em atletas.

Para reduzir o rápido reganho de peso, deve ser prescrito uma dieta reversa, através de um aumento lento e progressivo da ingestão calórica.

CAFEÍNA E PERFORMANCE

A cafeína é rapidamente absorvida, sendo detectada em 15 a 45 min e apresenta pico de concentração plasmática em 60 min.

Seus efeitos ergogênicos decorrem principalmente de sua ação neuronal, por ser capaz de aumentar a excitabilidade dos neurônios e otimizar o recrutamento das unidades motoras.

É considerado um suplemento termogênico por estimular um aumento do metabolismo da gordura DURANTE o exercício e por prolongar o tempo de treinamento. NÃO acelera o metabolismo e seu efeito termogênico não ocorre em repouso.

O café (bebida) não apresenta efeitos ergogênicos, porque durante o processo de torrefação dos grãos há uma produção de derivados do ácido clorogênico, que alteram a estrutura da cafeína.

Nos consumidores crônicos de café, o efeito ergogênico da suplementação da cafeína persiste, porém há uma redução do tempo total de sua duração em 3 hs.

A dose da suplementação é de acordo com o peso do paciente. Doses baixas são ineficazes e doses altas estão associadas a vários efeitos colaterais, como taquicardia, tonteira, sudorese e vômito.

Ações da cafeína:
– Aumento da habilidade de manter a concentração e o estado de alerta.
– Facilita o aprendizado motor fino (ex: aprimora a acurácia de passes e dribles em jogadores de futebol).
– Aumento da velocidade e da quantidade de ataques nos treinamentos HIIT.
– Aumento discreto da força no supino, porém sem alteração no agachamento.
– Aumento da diurese em repouso, mas sem alteração durante o exercício.
– Estimula a liberação da B-endorfina em atividades prolongadas, auxiliando na redução da percepção da dor e da fadiga.
– No exercício, reduz a utilização do glicogênio muscular e aumenta a mobilização de ácidos graxos (gordura), facilitando o emagrecimento e possibilitando uma maior duração do treinamento.
– Na associação com carboidrato, a cafeína pode acelerar a ressíntese de glicogênio muscular, encurtando a fase de recuperação pós-treino.

CAFEÍNA E PERFORMANCE

A cafeína é rapidamente absorvida, sendo detectada em 15 a 45 min e apresenta pico de concentração plasmática em 60 min.

Seus efeitos ergogênicos decorrem principalmente de sua ação neuronal, por ser capaz de aumentar a excitabilidade dos neurônios e otimizar o recrutamento das unidades motoras.

É considerado um suplemento termogênico por estimular um aumento do metabolismo da gordura DURANTE o exercício e por prolongar o tempo de treinamento. NÃO acelera o metabolismo e seu efeito termogênico não ocorre em repouso.

O café (bebida) não apresenta efeitos ergogênicos, porque durante o processo de torrefação dos grãos há uma produção de derivados do ácido clorogênico, que alteram a estrutura da cafeína.

Nos consumidores crônicos de café, o efeito ergogênico da suplementação da cafeína persiste, porém há uma redução do tempo total de sua duração em 3 hs.

A dose da suplementação é de acordo com o peso do paciente. Doses baixas são ineficazes e doses altas estão associadas a vários efeitos colaterais, como taquicardia, tonteira, sudorese e vômito.

Ações da cafeína:
– Aumento da habilidade de manter a concentração e o estado de alerta.
– Facilita o aprendizado motor fino (ex: aprimora a acurácia de passes e dribles em jogadores de futebol).
– Aumento da velocidade e da quantidade de ataques nos treinamentos HIIT.
– Aumento discreto da força no supino, porém sem alteração no agachamento.
– Aumento da diurese em repouso, mas sem alteração durante o exercício.
– Estimula a liberação da B-endorfina em atividades prolongadas, auxiliando na redução da percepção da dor e da fadiga.
– No exercício, reduz a utilização do glicogênio muscular e aumenta a mobilização de ácidos graxos (gordura), facilitando o emagrecimento e possibilitando uma maior duração do treinamento.
– Na associação com carboidrato, a cafeína pode acelerar a ressíntese de glicogênio muscular, encurtando a fase de recuperação pós-treino.

DIETA PARA DEFINIÇÃO MUSCULAR

dietaparadefiniçãomuscular

Para uma definição muscular ideal devemos perder a maior quantidade de tecido adiposo possível com a menor perda de massa muscular.

Conforme já explicado no post ”É possível emagrecer e hipertrofiar ao mesmo tempo?” oriento que devido a mecanismos hormonais sempre que perdemos gordura perdemos um pouco de massa muscular também.

Para reduzirmos ao máximo a perda de gordura devemos elaborar uma dieta com 1,8 a 2,7 gr de proteína/Kg (quantidade superior do que para hipertrofia), com 3 a 4 gr de carboidrato/kg e com 0,5 a 1,0 gr de gordura de alta qualidade/kg de peso corporal.

Deve-se praticar exercícios de resistência (musculação) pelo menos 2 x por semana associado com atividade aeróbica variada por 5 a 6 X por semana.

Mas em relação a quantidade de caloria dietética, como devemos proceder? Sabemos que para perder 1 kg de peso por semana deve-se reduzir da dieta 500 kcal ao dia (3500 kcal por semana), porém deste valor quanto perdemos de gordura e quanto perdemos de massa livre de gordura? Quanto maior a porcentagem de gordura corporal do paciente, proporcionalmente maior será a perda de gordura, porém aquele paciente que já é magro e deseja uma definição muscular pode perder até 50% do peso em massa muscular.

No paciente que deseja uma definição muscular a dieta deve ser preparada com muito cuidado e deve ser realizado cálculos específicos. Inicialmente através de fórmulas, como a de Harris- Benedict ou Cunningham, que através dos dados do sexo, idade, altura e nível de atividade diária calculamos o metabolismo basal e o gasto calórico diário. Depois devemos calcular aproximadamente o gasto energético da atividade física realizada (Cálculo de METs – através dos dados do tipo da atividade física, intensidade, peso do paciente e tempo da atividade realizada).

Ao prescrever a dieta devemos subtrair o valor dietético diário que será oferecido (obtido pela redução de 200 a 500 kcal do gasto calórico diário) pelo gasto da atividade física realizada (METs). Esta subtração nos fornecerá a ENERGIA DISPONÍVEL ESTIMADA (estEA), que para evitar a perda máxima de massa muscular deve ser de 30 a 45 kcal/kg de massa livre de gordura/dia (dados fornecidos pela avaliação da composição corporal – aferições da pregas cutâneas, bioimpedância ou DEXA).
Uma dieta abaixo de 30 kcal/dia levará a perda importante da massa muscular e poderá levar também a síndrome da mulher atleta, que é definida pela irregularidade menstrual, distúrbios alimentares e predisposição a osteoporose, além levar a imunodepressão do atleta.

Então, caso você for ao médico/nutricionista com desejo de realizar um tratamento de definição muscular e sua dieta não for específica para você (definida por cálculos) e não for avaliado sua composição corporal, te aconselho a procurar outro especialista.