ANABOLIZANTES E ALTERAÇÕES DE PELOS E CABELO

ANABOLIZANTES E ALTERAÇÃO DE CABELO E PELO

 

Os esteróides anabolizantes podem levar a uma intensa queda de cabelo e ao surgimento de pelos grossos pelo corpo, principalmente na face e no tórax.

O grau de aumento dos pelos depende da dose, da duração e do tipo de esteróide aplicado. O surgimento dos pelos vai durar enquanto houver um aumento da testosterona circulante e infelizmente são permanentes.

A queda de cabelo vai ocorrer principalmente nas pacientes que apresentam uma predisposição genética (história familiar importante) e sua intensidade também depende da quantidade e do tipo de esteróide utilizado.

Após a normalização da testosterona plasmática a queda de cabelo pode durar por mais 6 meses, pois o cabelo que nasceu com um estímulo hormonal inadequado tem uma qualidade inferior e uma tendência maior a cair. Após este período haverá uma melhora completa da queda e uma normalização da quantidade de cabelo, exceto nas pacientes que apresentam uma alopécia androgênica (semelhante a masculina), na qual será irreversível.

O tratamento é realizado com medicamentos antiandrogênicos, com estimulantes do crescimento do cabelo e com procedimentos estéticos. Sempre procure o endocrinologista e o dermatologista para uma terapia adequada.

CHOCOLATE ESCURO E PERFORMANCE

CHOCOLATE ESCURO E PERFORMANCE

As Epicatechins e os Flavonóides presentes no chocolate escuro estimulam a liberação de componentes vasoativos dos vasos sanguíneos musculares, que levam a um aumento da disponibilidade do Óxido Nítrico, determinando assim uma vasodilatação das artérias musculares, o que facilita e aumenta o transporte de oxigênio e de nutrientes para o músculo em atividade.

Um estudo realizado com ciclistas mostrou que o consumo de 40 gr de chocolate escuro ao dia aumentou em 21% a potência do exercício necessário para se atingir o limiar anaeróbico, aumentou a distância percorrida nos últimos 2 minutos de sprint máximo e reduziu o consumo de oxigênio em pedaladas de moderada intensidade.

O suco de beterraba, ao conter elevado teor de nitritos e nitratos, que serão convertidos em óxido nítrico nos vasos sanguíneos, também levam a uma ação vasodilatadora nas artérias muscular.

Ao estimularem a produção de óxido nítrico por mecanismos diferentes, a suplementação associada do suco de beterraba com o chocolate escuro pode ser bem interessante.

 

SAL ROSA DO HIMALAIA

SAL ROSA DO HIMALAIATem mais de 84 tipos de minerais, é rico em magnésio, e depois de ler vários ARTIGOS CIENTÍFICOS chego à conclusão que serve para…… para…. para nada na verdade!

Ah sim, serve para gastar o seu dinheiro e ficar bonito à mesa!

CARBOIDRATO DURANTE O EXERCÍCIO

CHO pré-treino

A suplementação de carboidrato durante a atividade física aumenta o desempenho do atleta ao poupar o glicogênio muscular e ao disponibilizar adequada glicose sanguínea nas etapas finais do exercício, em que há uma maior taxa de oxidação dos carboidratos.

A taxa máxima de oxidação do carboidrato exógeno é de 1,0 a 1,2 gr/kg/min, então, os atletas devem ingerir em torno de 30 a 60 gr de carboidrato por hora.
Para evitar desconfortos gastrointestinais, a solução de carboidrato deve ser de 6 a 8% e o consumo deve ser iniciado junto com a atividade.

Segundo os principais guidelines da medicina e da nutrição esportiva (ISSN, ACSM e IOC), o uso de CHO é indicado se:
1-A atividade for contínua e durar mais de 60 min.
2-A atividade for sustentada e de alta intensidade e durar mais de 45 min.
3-O exercício aeróbico for do tipo Stop and Start e durar mais de 60 min (Ex: futebol).
O consumo inadequado de carboidrato pode causar sintomas durante o exercício, como: baixo nível de energia, pernas pesadas, fadiga, taxa lenta de recuperação, falta de concentração, tonteira, irritabilidade e sensação de desmaio. Caso você estiver apresentando algumas destas queixas, deve ser avaliado a prescrição de carboidrato intra-treino.

Esta suplementação é exclusiva para os atletas que desejam hipertrofia e melhora de desempenho e não deve ser prescrita para quem está no processo de perda de peso ou de definição muscular. Seja sempre acompanhado por um especialista

ANABOLIZANTES E FUNÇÃO REPRODUTIVA FEMININA

Anabolizantes e função reprodutiva feminina

 

O uso de esteróides anabolizantes na mulher pode levar a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-ovário que controla a função reprodutiva feminina. ⠀

Durante e após o ciclo dos esteróides anabolizantes a mulher pode apresentar cólica menstrual, irregularidade menstrual e anovulação.

As alterações reprodutivas são reversíveis na maioria das vezes e o tempo necessário para esta regularização depende da dose, da quantidade e dos tipos de esteróides utilizados. Exemplificando, com o uso de substâncias de depósito estas alterações podem persistir por mais de 20 meses.

O uso de anabolizantes na mulher é sempre complicado. Em alguns casos, apesar da utilização dos esteróides, a mulher ainda pode ovular ou até mesmo já ter ovulado antes da utilização, havendo a possibilidade de uma gravidez que evoluirá para um aborto ou para uma má formação fetal.

A mulher que fez uso de anabolizantes e deseja engravidar deve procurar um endocrinologista para verificação da funcionalidade do eixo reprodutivo e, principalmente, para pesquisa de resquícios hormonais que poderiam levar a uma malformação congênita (inclusive uma hermafroditização fetal)

CRIOTERAPIA E PERFORMANCE

Crioterapia e performance

A crioterapia é um método amplamente utilizado no tratamento de injúrias traumáticas associadas ao esporte e também como acelerador da recuperação muscular em treinos e competições que possam causar lesões muscular (ex: Imersão em piscina de gelo após triátlon).

Esta técnica se baseia na tentativa de se reduzir o processo inflamatório muscular e assim, reduzir o catabolismo proteico e acelerar a recuperação muscular.

Durante e ao final da atividade física sempre haverá o aumento associado dos hormônios anabólicos (GH e IGF-1) e dos componentes catabólicos (interleucinas IL-6, IL1 e TNF-a e cortisol). É o balanço fino entre estes componentes que vão determinar a efetividade do treinamento.

Com a sobreposição dos componentes anabólicos sobre os catabólicos/inflamatórios haverá um aumento da massa muscular e a melhora fitness. Já a resposta inversa, desencadeará uma perda muscular e esta, ao se perpetuar, acarretará uma possível síndrome de overtraining.

Novos estudos estão demonstrando que a aplicação de gelo seguido ao exercício está associada a uma redução significativa dos hormônios anabólicos IGF-1 e IGFBP3 durante a recuperação muscular, suportando as evidências clínicas que a crioterapia na verdade piora o desempenho físico.

O uso da crioterapia deve ser reservado aos casos de injúria muscular comprovada ou usada em combinação com recuperação ativa e não em completo repouso.