INTOLERÂNCIA ALIMENTAR: QUAIS OS TIPOS MAIS COMUNS?

A intolerância alimentar é um assunto que desperta muitas dúvidas. A primeira coisa então é entender o que seria a intolerância alimentar: é a dificuldade do corpo em fazer digestão e o processamento de um determinado alimento.

E aí, será que eu sou intolerante a algum tipo de alimento?

Os principais sintomas são do trato gastrointestinal: azia, queimação, sensação de indigestão, dor e distensão abdominal, diarreia e excesso de gases. Outros sintomas mais gerais são dor de cabeça, cansaço excessivo, dificuldade de concentração, coceiras, manchas na pele, tosse, dores articulares e até dificuldade de emagrecer.

As queixas podem surgir de 30 minutos até 24 horas após a ingestão e depende da quantidade do alimento ingerida ou do grau de intolerância alimentar.

As principais intolerâncias são à lactose, glúten (farinha de trigo, cevada e centeio), amendoim, ovo, abacaxi, feijão e frutos do mar.

Em casos menos comuns, vemos pessoas com intolerância a alimentos de origem vegetal (tomate, espinafre, banana, nozes, couve e morango), à carne bovina, industrializados (chocolate, vinho tinto, pimenta) e adições químicas como conservantes, aromatizantes, corantes e antioxidantes.

A maneira mais prática de se fazer o diagnóstico da intolerância é na observação.

Se você suspeita que algum alimento está lhe causando mal estar, faça um diário alimentar. Anote tudo o que está comendo e depois cruze as informações para chegar à conclusão.

Inicialmente, esse controle pode ser feito de maneira simples por você mesmo, mas o acompanhamento de um nutricionista fará com que esse mapeamento seja mais fácil. Suspeita que seja o leite que faz mal, por exemplo? Suspendemos por 7 dias e depois avaliamos. Melhorou? Reintroduzimos lentamente o alimento. Os sintomas voltara,? Bingo! Possível intolerância ao leite.

Outra maneira é fazer o teste de provocação, que é dar o alimento que achamos que faz mal ao paciente – como no caso do teste de intolerância à lactose – e outro é fazer a dosagem de imunoglobilinas G no sangue para avaliarmos possíveis relações alimentares. Existem teste com mais de 200 tipos de alimentos.

Somente pelos sintomas é impossível fazer o diagnóstico de qual alimento você tem alergia, já que eles são muito parecidos.

Frequentemente, os sintomas são confundidos com as alergias. Como saber, então, o que é intolerância e o que é alergia?

Apesar dos sintomas serem bem semelhantes, na alergia há uma reação do sistema imunológico com formação de anticorpos.

Quando o quadro é alérgico, as queixas surgem de forma imediata, logo após o contato com o alimento, ainda que em pequena quantidade. As reações podem atingir mais de um sistema (pele, intestino e respiratório) e podem ser mais graves. A alergia pode levar à coceira e vermelhidão intensas, salivação excessiva, náusea e vômitos, inchaços no rosto e língua, dificuldade de respirar e até edema de glote.

>> O doutor Rafael Fantin conversa sobre esses e outros assuntos também no Instagram @dr.rafaelfantin. Siga, tire suas dúvidas e aprenda a cuidar bem de você.

COVID-19: A OBESIDADE É MESMO UM FATOR DE RISCO?

Sim! A obesidade está associada aos casos severos da Covid-19.

A relação foi confirmada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) em um estudo recente, publicado no Morbidity and Mortality Weekly Report. Foram avaliados 150 mil adultos e as análises mostraram que o risco de ser hospitalizado é:

– 7% maior para adultos com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 34,9 (equivalente à obesidade grau I)

– 33% maior para aqueles com IMC de 45 (obesidade grau IV)

Mais alarmante ainda são os índices de intubação. Enquanto adultos com sobrepeso (IMC de 25 a 29,2) têm 12% a mais de chances de serem intubados, esse risco é de 108% em pacientes com o IMC de 45 ou mais.

O risco de morte varia de 8% a 61% em pessoas com IMC a partir de 30.

Todos os valores foram comparados às pessoas com IMC saudável (entre 18,5 e 24,9).

Portanto, não descuide da sua saúde. Usar máscara e higienizar as mãos é muito importante, mas ter uma alimentação saudável e manter o peso ideal é fundamental.

COVID-19: A OBESIDADE É MESMO UM FATOR DE RISCO?

Sim! A obesidade está associada aos casos severos da Covid-19.

A relação foi confirmada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) em um estudo recente, publicado no Morbidity and Mortality Weekly Report. Foram avaliados 150 mil adultos e as análises mostraram que o risco de ser hospitalizado é:

– 7% maior para adultos com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 34,9 (equivalente à obesidade grau I)

– 33% maior para aqueles com IMC de 45 (obesidade grau IV)

Mais alarmante ainda são os índices de intubação. Enquanto adultos com sobrepeso (IMC de 25 a 29,2) têm 12% a mais de chances de serem intubados, esse risco é de 108% em pacientes com o IMC de 45 ou mais.

O risco de morte varia de 8% a 61% em pessoas com IMC a partir de 30.

Todos os valores foram comparados às pessoas com IMC saudável (entre 18,5 e 24,9).

Portanto, não descuide da sua saúde. Usar máscara e higienizar as mãos é muito importante, mas ter uma alimentação saudável e manter o peso ideal é fundamental.