Dieta e tireóide

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Ao contrário do que diz a capa desta revista, não existe qualquer dieta que estimule ou controle a produção dos hormônios tireóidianos ou qualquer dieta que impeça ou retarde a evolução para o hipotireoidismo.

A iodação do nosso sal de cozinha já é suficiente para suprir a nossa necessidade diária de iodo e os estudos mostram que a suplementação com selênio não retarda a evolução das doenças autoimunes da tireóide.

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

 

É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.

Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.

Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.

Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.

Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.

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SENADO APROVA RETORNO DE MEDICAÇÕES A BASE DE ANFETAMINA

SENADO APROVA RETORNO DAS ANFETAMINASNa quarta-feira 20/04/2015, o Senado Federal aprovou o projeto de lei que autoriza a produção, venda e consumo dos medicamentos anfepramona, mazindol e femproporex.

O projeto já tinha sido aprovado pela câmara, mas como o Senado acrescentou a regra que classifica estes medicamentos como tarja preta e a necessidade que sejam comercializados somente mediante a retenção da receita azul tipo B2, o texto voltará à análise dos deputados antes de ir para a sanção presidencial.

A fentermina, medicamento desta mesma classe, foi prescrito para 2,4 milhões de obesos americanos em 2011, correspondendo a 90% das prescrições para o tratamento da obesidade nos Estados Unidos da América.

A ABESO e o Departamento de Obesidade da SBEM reafirmam que a utilização de tais medicamentos, utilizados de forma controlada e em dose adequada, é uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e devem ser sempre prescritos associados a melhora na qualidade da alimentação e ao aumento da atividade física.

SENADO APROVA RETORNO DE MEDICAÇÕES A BASE DE ANFETAMINA

SENADO APROVA RETORNO DAS ANFETAMINASNa quarta-feira 20/04/2015, o Senado Federal aprovou o projeto de lei que autoriza a produção, venda e consumo dos medicamentos anfepramona, mazindol e femproporex.

O projeto já tinha sido aprovado pela câmara, mas como o Senado acrescentou a regra que classifica estes medicamentos como tarja preta e a necessidade que sejam comercializados somente mediante a retenção da receita azul tipo B2, o texto voltará à análise dos deputados antes de ir para a sanção presidencial.

A fentermina, medicamento desta mesma classe, foi prescrito para 2,4 milhões de obesos americanos em 2011, correspondendo a 90% das prescrições para o tratamento da obesidade nos Estados Unidos da América.

A ABESO e o Departamento de Obesidade da SBEM reafirmam que a utilização de tais medicamentos, utilizados de forma controlada e em dose adequada, é uma ferramenta importante no tratamento da obesidade e devem ser sempre prescritos associados a melhora na qualidade da alimentação e ao aumento da atividade física.

COMO É A PERDA DE PESO NA DENGUE

PERDA DE PESO NA DENGUEEstamos em uma epidemia de dengue e várias vezes escutei frases do tipo: “Estou ruim de dengue, mas pelo menos vou emagrecer” ou “Preciso pegar uma dengue para emagrecer”.

Este mês tive a oportunidade de realizar uma bioimpedância antes e após um paciente ser acometido pela dengue e os resultados foram impressionantes.

O paciente apresentou uma perda de peso de 3,9 kg, porém, ao analisar a sua composição corporal foi demonstrado que ele na verdade tinha perdido 5 kg de massa muscular e 6 kg de água corporal, além de ter ganho 4,7 kg de gordura.

Devido a dengue, o paciente teve que se abster por quase 20 dias da atividade física e deixou de consumir a dieta e a suplementação prescrita, o que explica o aumento do seu percentual de gordura de 17,2% para 23,7 %.

A dengue é uma doença que pode ser grave, então faça a sua parte.

Saiba mais em endocrinologiaesportiva.com.br.

COMO É A PERDA DE PESO NA DENGUE

PERDA DE PESO NA DENGUEEstamos em uma epidemia de dengue e várias vezes escutei frases do tipo: “Estou ruim de dengue, mas pelo menos vou emagrecer” ou “Preciso pegar uma dengue para emagrecer”.

Este mês tive a oportunidade de realizar uma bioimpedância antes e após um paciente ser acometido pela dengue e os resultados foram impressionantes.

O paciente apresentou uma perda de peso de 3,9 kg, porém, ao analisar a sua composição corporal foi demonstrado que ele na verdade tinha perdido 5 kg de massa muscular e 6 kg de água corporal, além de ter ganho 4,7 kg de gordura.

Devido a dengue, o paciente teve que se abster por quase 20 dias da atividade física e deixou de consumir a dieta e a suplementação prescrita, o que explica o aumento do seu percentual de gordura de 17,2% para 23,7 %.

A dengue é uma doença que pode ser grave, então faça a sua parte.

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O CHÁ DE HIBISCO ALTERA A FERTILIDADE?

CHÁ DE HIBISCOO extrato de hibisco é muito conhecido pelos seus efeitos diuréticos e seu uso é muito estimulado pelas blogueiras com a promessa de perda rápida de peso, sendo erroneamente atribuído a ele inclusive uma ação lipolítica (perda de gordura).

O hibisco é uma planta nativa da China e desde os primórdios é usado pelos indianos como um método contraceptivo.

Por apresentar uma ação estrogênica em doses baixas e uma ação antiestrogênica em doses elevadas, o hibisco pode alterar as características do endométrio e, assim, impedir a fixação do óvulo já fecundado. Existe ainda a dúvida se o hibisco apresenta algum efeito deletério direto ao zigoto (célula originada da união do espermatozóide com o óvulo).

Infelizmente, os artigos não determinam as dosagens seguras para as mulheres que buscam a fertilidade, então, como endocrinologista, estipularia a suspensão do uso uns 3 meses antes do início das tentativas.

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MEDICAMENTOS QUE CAUSAM REDUÇÃO DA LIBIDO

CAUSAS MEDICAMENTOSAS NA REDUÇÃO DA LIBIDO

 

A redução da libido é um motivo comum da consulta endocrinológica e várias vezes é um efeito colateral medicamentoso.

Alguns remédios podem diminuir a libido por afetarem a parte do sistema nervoso responsável pelo desejo sexual e outros por diminuírem os níveis de testosterona no organismo.

1-Antidepressivos:
Clomipramina, Lexapro, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina (Aumentam os níveis de serotonina, um hormônio que aumenta o bem-estar, mas que diminui o desejo, a ejaculação e o orgasmo).

2-Anti-hipertensivos:
Propanolol, Atenolol, Carvedilol, Metoprolol e Nebivolol (Afetam o sistema nervoso e a área do cérebro responsável pela libido), Furosemida, Hidroclorotiazida, Indapamida e Espironolactona (Reduzem o fluxo de sangue para o pênis).

3-Pílulas anticoncepcionais:
Selene, Yaz, Ciclo 21, Diane 35, Gynera e Yasmin (Diminuem os níveis de hormônios sexuais, incluindo a testosterona, diminuindo a libido).

4-Finasterida (Diminuem os níveis de testosterona, diminuindo a libido).

5-Difenidramina e Difenidrin (Afetam a parte do sistema nervoso responsável pela excitação sexual e orgasmo, podendo também causar secura vaginal).

6-Vicodin, Oxycontin, Dimorf e Metadon (Diminuem a testosterona, podendo diminuir a libido).

Além dos remédios, a diminuição da libido pode ocorrer devido a outras causas como hipotireoidismo, redução dos níveis de hormônios no sangue como ocorre na menopausa ou andropausa, depressão, estresse, problemas com a imagem corporal ou ciclo menstrual.

Por esta razão, é importante consultar um médico e falar abertamente sobre a falta ou diminuição de libido, para tentar resolver ou atenuar o problema, reduzindo a dose, trocando por outro remédio ou tratando o problema que pode estar alterando o desejo sexual.

Texto de autoria do Dr. Yuri Galeno. Excelente endocrinologista de Natal (Repost modificado de @dryuri_insyde)

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO

HORMONIO DO CRESCIMENTO

 

A popularidade do GH vem aumentando entre os atletas devido as suas propriedades anabólicas, lipolíticas e pela dificuldade da sua detecção no doping.

Inicialmente, os efeitos do GH foram determinados após a sua reposição em adultos com deficiência comprovada. Houve uma redução da gordura em 20 %, aumento da massa livre de gordura em 7 %, aumento da força e da potência muscular, além da melhora da capacidade aeróbica e anaeróbica.

Os estudos atuais, realizados com adultos saudáveis em uso de GH, demonstraram que há:

-Redução em até 10% da gordura corporal total, sendo a redução principalmente na região abdominal.

– Redução da oxidação das proteínas corporais, indicando efeito poupador de proteína.

– Aumento da síntese proteica corporal total apenas nos indivíduos não treinados, sendo este, principalmente de colágeno e não das proteínas musculares.

– Um aumento da massa livre de gordura de 2,9 kg em homens e de 2,5 kg em mulheres após 2 meses de uso, porém, sendo este aumento quase totalmente pelo acúmulo de água extracelular.

– Aumento temporário da capacidade anaeróbica em 3,9%, que retorna ao normal em menos de 6 semanas após o término do uso.

– Efeito benéfico na recuperação de lesões musculares e ligamentares, comprovado ao aumentar os marcadores da síntese de colágeno.

– Não há qualquer melhora significativa da força, da potência e da capacidade aeróbica.

Na dose suprafisiológica apresenta efeitos adversos como: edema, comichão, dores articulares, síndrome do túnel do carpo, sudorese, fadiga e tonteira.

O uso crônico leva à distúrbios da glicose, alteração cardíaca, fraqueza muscular , aumento de um câncer pré existente e redução da expectativa de vida em uns 10 anos.

O GH deve ser usado apenas para tratamento de sua deficiência e não para fins estéticos ou de performance física.

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