Como o treino e dieta podem melhorar a sua celulite

Neste vídeo explico como o seu treino e a sua dieta a ajudará a reduzir a celulite. Dependendo da causa (falta de músculo, excesso de gordura e edema), no prazo de tempo (curto ou longo) e de acordo com as principais localizações.

Quantidade ideal de calorias para emagrecer

Qual é a quantidade ideal de calorias para emagrecer?

Quanto tempo você tem para emagrecer e qual a qualidade do emagrecimento que você deseja?

Entenda como ajustar o seu treino e q sua alimentação!!!!

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Risco cardiovascular da menopausa precoce

Em média, as mulheres entram em menopausa com 51/52 anos de idade, porém até 10% delas entram antes dos 45 anos e 1% antes dos 40 anos.

Um estudo recente que avaliou 140 mil mulheres em menopausa, demonstrou que as mulheres com menopausa precoce (< 40 anos), apresentam um risco aumentado de uma série de doenças cardiovasculares, dentre elas:

– Infarto (Doença arterial coronariana).

– Insuficiência cardíaca.

– Alterações de válvulas cardíacas (estenose aórtica e regurgitação mitral).

– Arritmia (fibrilação atrial).

– AVC.

– Doença arterial periférica.

– Tromboembolismo venoso.

O aumento do risco foi de 36% para as mulheres com menopausa precoce natural e de 87% para as com menopausa precoce cirúrgica.

É provável que quantos mais jovem for a idade de menopausa, maiores são os riscos cardiovasculares. 

Outros estudos relatam que mesmo as mulheres com menopausa < 45 anos já podem apresentar um aumento do risco de doenças coronarianas e AVC.

É extremamente aconselhável que todas as mulheres com menopausa em idade inferior aos 45 anos faça um acompanhamento endocrinológico.

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Honigberg MC, Zekavat SM, Aragam K, et al. Association of Premature Natural and Surgical Menopause With Incident Cardiovascular Disease. JAMA. Published online November 18, 2019. doi:https://doi.org/10.1001/jama.2019.19191

Valores adequados de vitamina D para a sua saúde

Devo suplementar com vitamina D?

A vitamina D é essencial para a absorção gastrointestinal de cálcio. 

Em indivíduos saudáveis, a deficiência de vitamina D compromete a homeostase do cálcio do sangue e estimula a retirada do cálcio do osso.

Há alguns anos, estudos observacionais (qualidade e confiabilidade ruim) relataram associações entre deficiência de vitamina D e aumento dos riscos de hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, autoimunidade e câncer.

Assim, após isso foram realizados estudos de maior qualidade, como ensaio clínicos randomizado, duplo cego e controlado com placebo) que falharam em confirmar TODAS estas hipóteses.

Com convicção, hoje pode-se afirma que a suplementação de vitamina D evita ou ajuda a tratar:

– Pré-hipertensão e a hipertensão.

– Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

– Pré-Diabetes ou Diabetes tipo 2.

– Declínio da taxa da função renal ou microalbuminúria em diabéticos.

Lucas A, Wolf M. Vitamin D and Health Outcomes: Then Came the Randomized Clinical Trials. JAMA.2019;322(19):1866–1868. doi:https://doi.org/10.1001/jama.2019.17302.

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Controle o seu peso na gestação

Qual é o aumento ideal de peso na gestação?

O controle adequado do peso na gestante é feito a partir do seu IMC inicial (Peso em Kg/Alt² em M).

É importante se ater que o IMC não avalia a composição corporal da paciente, então na elaboração da dieta devemos tentar extrapolar este raciocínio de acordo com a quantidade total de gordura corporal.

Abaixo a regra para o seu acompanhamento. Vai servir para você entender como está sendo a sua evolução e se sair da curva adequada do ganho de peso, procure profissional adequado.

Marque a sua amiga gestante. 

Baixo peso (IMC < 18,5): 2,3 kg no 1º trimestre + 0,5 kg/semana nos 2º e 3º trimestre, podendo ganhar durante toda a gestação de 12,5 a 18 kg.

Peso adequado (IMC 18,5-24,9): 1,6 kg no 1º trimestre + 0,4 kg/semana nos 2º e 3º trimestre, podendo ganhar durante toda a gestação de 11 a 16 kg.

Sobrepeso (IMC 25-30): 0,9 kg no 1º trimestre + 0,3 kg/semana nos 2º e 3º trimestre, podendo ganhar durante toda a gestação de 7 a 11,5 kg.

Obesa (IMC < 30): não ganhar peso no 1º trimestre + 0,2 kg/semana nos 2º e 3º trimestre, podendo ganhar durante toda a gestação de 5 a 9 kg.

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Anticoncepcional e menopausa

Em qual idade a mulher deve suspender o anticoncepcional e como avaliamos se ela está na menopausa com o seu uso?

Uma dúvida comum das pacientes é em qual idade a mulher deve suspender o anticoncepcional.

O questionamento é para saberem se ainda necessitam do seu uso para evitar a contracepção ou quando devem mudar o tratamento para a terapia de reposição hormonal (TRH).

Antes desta reposta deve-se ter o entendimento que a idade média da menopausa é aos 51 anos e que os estudos não mostram aumento dos efeitos adversos com o uso do anticoncepcional até esta idade. Além disso, nesta tomada de decisão é importante que a mulher saiba a idade média da menopausa em sua família (mãe, avós e irmãs). Se elas entraram na menopausa mais tardiamente, a probabilidade é que a paciente entrará também.

Como avaliamos se a mulher em uso de anticoncepcional é na menopausa?

Não há como, já que o anticoncepcional estará mantendo o ciclo menstrual regular, evitando o surgimento dos sintomas clínicos (fogacho, alteração de humor…) e impede a interpretação adequada dos hormônios sexuais (LH, FSH e estradiol). O endocrinologista, na leitura dos exames de sangue, por algumas discretas alterações, pode supor mas não afirmar o diagnóstico (rabo de porco, focinho de porco, pata de porco….. então pode ser um porco).

A única maneira de confirmar o diagnóstico é suspendendo o contraceptivo, porém, mesmo com a menstruação bem irregular a mulher na perimenopausa pode engravidar (rapo do tacho), então deve-se fazer uso de um outro método contraceptivo, como a camisinha.

Se com a suspensão do anticoncepcional, a mulher iniciar os sintomas de menopausa, devemos iniciar o tratamento de reposição hormonal (TRH). É um tratamento mais fisiológico e com menores riscos. Mesmo o contraceptivo com a menor dose de estrogênio (15 mcg de etinilestradiol), ele tem 3 x mais estrogênio que o seu corpo produz diariamente.

Se com a suspensão a mulher mantém um ciclo regular ou discretamente irregular, um bom contraceptivo seria o DIU Mirena. Ele evitará a menstruação irregular e os escapes da perimenopausa e por ter ação principalmente local, dificilmente atrapalhará os exames futuramente irão diagnosticar a menopausa.  O DIU de cobre não é uma boa opção, porque irá piorar ainda mais os escapes e a irregularidade menstrual.

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Suco seca barriga

 

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Tome QUALQUER suco de baixa caloria e vá para a academia!!!
Não existe milagre e sim foco!!
Siga uma boa dieta e faça uma atividade física bem orientada.
Se você acredita em um suco milagroso nunca irá realizar o necessário para um bom tratamento.

Queda de cabelo

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A queda de cabelo é um dos principais motivos de visita ao endocrinologista.

Esta pode ser ocasionada por distúrbios da pele, alterações dos hormônios tireoidianos e/ou sexuais, deficiência de vitaminas e/ou sais minerais, doenças reumatológicas ou perda de peso acentuada.

Após diagnosticarmos a causa da queda de cabelo e iniciarmos o tratamento, a queda perdurará por seis meses, já que todo o cabelo que nasceu comprometido tem uma maior tendência a cair.

Procure um endocrinologista e um dermatologista para um diagnóstico e tratamento correto.

O uso de fórmulas milagrosas não vai funcionar e, na verdade, irá postergar um tratamento adequado.

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Impotência sexual e esteróides anabolizantes

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O principal medo dos usuários de anabolizantes seria a disfunção sexual secundária ao uso dos esteróides.

A disfunção sexual é mais comum do que se imagina e normalmente inicia-se no final da terapia.

Vários atletas com receio de desenvolver esta patologia, já utilizam uma terapia pós ciclo programada, para tentar evitar uma possível inibição do eixo hipofisário e de uma atrofia testicular. Porém, na grande maioria das vezes o uso desta terapia é desnecessária e em outra parte é feita incorretamente.

No tratamento desta disfunção é importantíssimo o conhecimento da substância utilizada, como: a meia vida da droga, a proporção entre o seu efeito anabólico/androgênico, a potência de ligação com os receptores androgênicos, o potencial de aromatização ou 17 alfa redução e quais seriam os efeitos secundários dos seus metabólitos, como anti-estrogênico, estrogênico, mineralocorticóide, progestogênico ou anti-progestogênico.

Normalmente na terapia pós ciclo, é realizado o cuidado apenas com as drogas que podem aromatizar, sendo utilizado inibidores de aromatase, HCG ou inibidores seletivos da captação do estrogênio (ex: clomifeno), esquecendo-se de todas as outras causas de disfunção.

Exemplificando: Se a disfunção sexual é causada por uma droga com efeito anti-estrogênico, o uso de inibidores de aromatase vai na verdade piorar os sintomas e se a causa for devido a uma potente ação progestogênica da droga, o uso do HCG poderá causar uma ginecomastia, inclusive com galactorréia (produção de leite). A disfunção sexual acomete também as mulheres mas é subdiagnosticado.

Não é fácil determinar a correta causa da disfunção, então sempre procure um especialista para um diagnóstico e tratamento correto.

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DHEA

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A suplementação de DHEA está se tornando cada vez mais comum, mas na maioria das vezes é utilizada sem indicação adequada, podendo causar manifestações clínicas negativas nas mulheres ou desperdício de dinheiro nos homens.

O DHEA por ser um pró-hormônio não ativa nenhum receptor, mas ao ser convertido em testosterona e seus derivados passa a apresentar uma atividade significativa.

O DHEA é produzido pela glândula adrenal e é responsável por quase 50% da produção de testosterona na mulher, assim, quando suplementado, leva há um aumento significativo da testosterona plasmática na mulher.

Quando usado de maneira inadequada, pode levar ao aumento de pelos, acnes, queda de cabelo e pele oleosa. Se corretamente indicado, passa a ser uma medicação valiosa nas mulheres com deficiência de testosterona.

Como o DHEA é responsável por apenas 5% da produção corporal de testosterona nos homens, a sua suplementação é insignificativa, por haver uma adaptação hormonal nas primeiras semanas de seu uso.

Inicialmente o paciente pode se sentir um pouco mais disposto pelo aumento temporário da testosterona, mas com a sua retirada, o paciente também irá sentir temporariamente um cansaço, fadiga e indisposição. Resumindo, é um completo desperdício de dinheiro nos homens.

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