GORDINHO, MAS SAUDÁVEL. SERÁ?

Novas evidências trazidas por um estudo realizado no Reino Unido mostram que a obesidade “metabolicamente saudável” não é tão saudável como se pensa. É que o risco de muitas complicações importantes, como insuficiência cardíaca e doenças respiratórias, é elevado mesmo que as pessoas obesas mantenham um perfil metabólico normal.

Controlar o peso com mudanças no estilo de vida e, se precisar, com o auxílio de remédios é ainda a maneira mais segura de garantir um organismo realmente saudável. Porém, não devemos esquecer que, além da saúde física, devemos prezar também pela saúde mental e que o “corpo ideal” é muito relativo. A felicidade está muito além de ser magro ou forte. E quando falamos de saúde, muitas vezes perdas modestas trazem enormes benefícios. Por isso, aposte no tratamento individualizado e personalizado.

SERÁ QUE FRUTA ENGORDA?

Você já deve ter se perguntado isto ou mesmo ter sido conduzido à dúvida. Não é?

Mas quero te confortar e dizer que nenhum alimento in natura sozinho tem o poder de engordar ou emagrecer alguém.

Claro que temos frutas mais calóricas que outras, mas nem por isso se pode afirmar que as frutas são responsáveis pelo ganho de peso.

Não tenha medo delas! Preparei alguns motivos para você investir nestas delícias:

– Fontes de vitaminas e minerais necessários para o bom funcionamento do corpo.
– Fontes de fibras que auxiliam na regulação do intestino e dão saciedade.
– Opções práticas saudáveis e acessíveis de lanches e sobremesas.
– Ricas em antioxidantes protetores das nossas células, mantendo-as saudáveis.

Já comeu uma saladinha de frutas com whey? Escolha as opções saborizadas e adote como um hábito. Você vai adorar!

Essa foi a dica da nutricionista Mariana Teixeira >> @marianateixeiranutri.

Você sofre com refluxo?

O refluxo gastroesofágico ou refluxo gástrico acontece quando o suco gástrico retorna com a comida ou a bebida para o esôfago e em direção à boca, causando desconforto, dor e inflamação. Não há uma única causa para isto, mas uma série de fatores contribuem para este problema. Dentre os quais:

▪️Não mastigar direito;
▪️Comer refeições muito grandes;
▪️Estresse;
▪️Obesidade abdominal;
▪️Dieta rica em carboidratos simple;
▪️Dieta rica em gordura;
▪️Problemas motores digestivos;
▪️Cirurgias abdominais anteriores;
▪️Disbiose;
▪️Problemas anatômicos (hérnia hiatal com perda “funcional” do esfíncter inferior do esôfago).

Muitos desprezam o poder da alimentação neste momento e preferem tomar medicação. Porém, o que comemos interfere diretamente nesta disfunção.

Conselho da nutri:
▪️Tente eliminar: leite, embutidos, farináceos, refrigerante, álcool, café, pré-treinos, pimenta e açúcar;
▪️Aposte em comer mais vezes ao dia e diminua o volume das refeições;
▪️Reduza o consumo de carnes e coma mais frutas e vegetais;
▪️Consuma chás de hortelã, gengibre, guaçatonga, espinheira santa (omeprazol natural);
▪️Inclua a suplementação de aloe vera e probióticos.

Procure um acompanhamento nutricional e aposte no natural!

O conteúdo de hoje foi elaborado pela nutricionista @letstonanutricionista.

RECEITA DA NUTRI: CANJICA

Se você ama canjica, vai adorar essa versão que a nutricionista Mariana Teixeira (@marianateixeiranutri) nos ensina.

🔸1 xícara de canjica de milho cozida
🔸1 xícara de leite desnatado (pode ser s/ lactose)
🔸3 colheres de sopa de pasta de amendoim crocante ou amendoim triturado sem sal
🔸1 colher de sopa de coco ralado sem açúcar
🔸3 colheres de sopa de leite em pó desnatado (ou s/ lactose)
🔸1 canela em pau
🔸Cravo a gosto (se desejar)
🔸1 pitada de sal
🔸Adoce a gosto com xilitol, eritritol ou adoçante culinário.

👉🏼Deixe o milho da canjica de molho na água de um dia para o outro. No dia seguinte, cozinhe a canjica por 10 a 15 minutos na panela de pressão. Em seguida, junte todos os ingredientes em uma panela com tampa e deixe ferver. Polvilhe com canela em pó.

⚠️ A coloração da canjica pode variar de acordo com a pasta de amendoim.

⚠️ Algumas pastas de amendoim são mais adocicadas e talvez você não precise adicionar nenhum adoçante.

DHEA

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A suplementação de DHEA está se tornando cada vez mais comum, mas na maioria das vezes é utilizada sem indicação adequada, podendo causar manifestações clínicas negativas nas mulheres ou desperdício de dinheiro nos homens.

O DHEA por ser um pró-hormônio não ativa nenhum receptor, mas ao ser convertido em testosterona e seus derivados passa a apresentar uma atividade significativa.

O DHEA é produzido pela glândula adrenal e é responsável por quase 50% da produção de testosterona na mulher, assim, quando suplementado, leva há um aumento significativo da testosterona plasmática na mulher.

Quando usado de maneira inadequada, pode levar ao aumento de pelos, acnes, queda de cabelo e pele oleosa. Se corretamente indicado, passa a ser uma medicação valiosa nas mulheres com deficiência de testosterona.

Como o DHEA é responsável por apenas 5% da produção corporal de testosterona nos homens, a sua suplementação é insignificativa, por haver uma adaptação hormonal nas primeiras semanas de seu uso.

Inicialmente o paciente pode se sentir um pouco mais disposto pelo aumento temporário da testosterona, mas com a sua retirada, o paciente também irá sentir temporariamente um cansaço, fadiga e indisposição. Resumindo, é um completo desperdício de dinheiro nos homens.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br.

 

 

Impotência sexual e esteróides anabolizantes

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O principal medo dos usuários de anabolizantes seria a disfunção sexual secundária ao uso dos esteróides.

A disfunção sexual é mais comum do que se imagina e normalmente inicia-se no final da terapia.

Vários atletas com receio de desenvolver esta patologia, já utilizam uma terapia pós ciclo programada, para tentar evitar uma possível inibição do eixo hipofisário e de uma atrofia testicular. Porém, na grande maioria das vezes o uso desta terapia é desnecessária e em outra parte é feita incorretamente.

No tratamento desta disfunção é importantíssimo o conhecimento da substância utilizada, como: a meia vida da droga, a proporção entre o seu efeito anabólico/androgênico, a potência de ligação com os receptores androgênicos, o potencial de aromatização ou 17 alfa redução e quais seriam os efeitos secundários dos seus metabólitos, como anti-estrogênico, estrogênico, mineralocorticóide, progestogênico ou anti-progestogênico.

Normalmente na terapia pós ciclo, é realizado o cuidado apenas com as drogas que podem aromatizar, sendo utilizado inibidores de aromatase, HCG ou inibidores seletivos da captação do estrogênio (ex: clomifeno), esquecendo-se de todas as outras causas de disfunção.

Exemplificando: Se a disfunção sexual é causada por uma droga com efeito anti-estrogênico, o uso de inibidores de aromatase vai na verdade piorar os sintomas e se a causa for devido a uma potente ação progestogênica da droga, o uso do HCG poderá causar uma ginecomastia, inclusive com galactorréia (produção de leite). A disfunção sexual acomete também as mulheres mas é subdiagnosticado.

Não é fácil determinar a correta causa da disfunção, então sempre procure um especialista para um diagnóstico e tratamento correto.

Saiba mais em endocriologiaesportiva.com.br.

 

Queda de cabelo

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A queda de cabelo é um dos principais motivos de visita ao endocrinologista.

Esta pode ser ocasionada por distúrbios da pele, alterações dos hormônios tireoidianos e/ou sexuais, deficiência de vitaminas e/ou sais minerais, doenças reumatológicas ou perda de peso acentuada.

Após diagnosticarmos a causa da queda de cabelo e iniciarmos o tratamento, a queda perdurará por seis meses, já que todo o cabelo que nasceu comprometido tem uma maior tendência a cair.

Procure um endocrinologista e um dermatologista para um diagnóstico e tratamento correto.

O uso de fórmulas milagrosas não vai funcionar e, na verdade, irá postergar um tratamento adequado.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br

Dieta do HCG

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O HCG é um hormônio produzido pela placenta e tem como principal função manter os níveis apropriados de estrogênio e progesterona durante a gestação.

A dieta do HCG é composta por uma dieta hipocalórica e cetogênica (em média de 500 kcal e com pouquíssimo carboidrato) associado ao uso oral, sublingual, nasal ou IM de HCG, que pode ser administrado diariamente ou até 1 x semana.

Segundo os defensores desta dieta, o paciente irá apresentar uma perda de peso expressiva, porém, sem perda de massa magra, graças ao seu efeito sacietogênico e estimulador do metabolismo.

Na teoria, o HCG funcionaria ao se ligar nos receptores de TSH da tireóide, estimulando a produção dos hormônios tireoidianos T4 e T3, que manteriam o metabolismo elevado durante a perda de peso e ao se ligar aos receptores de LH no testículo e nas células da teca ovariana, estimulando a produção de testosterona que permitiria a manutenção da massa magra.

Foram realizados vários estudos para comprovar o efeito do HCG na perda de peso. Dos 7 principais estudos, apenas o primeiro, que foi realizado em 1952, reportou uma eficácia do HCG no emagrecimento, sendo todos os outros estudos contrários.

Segundo a maioria dos estudos o HCG não apresenta qualquer efeito sacietogênico (a saciedade vem da dieta rica em gordura, que leva a náusea e a saciedade) e não estimula a perda de peso, acelera o metabolismo ou mobiliza a gordura (o emagrecimento é devido a intensa restrição calórica).
O mais surpreendente é que o HCG é uma medicação que foi estudada e projetada para ser administrada por via intramuscular e não há nenhum estudo ADEQUADO que comprova a absorção e a funcionalidade deste hormônio quando administrado por via oral, sublingual ou nasal.
Alguns dos médicos que prescrevem o HCG intramuscular pedem para o paciente diluir a medicação em várias seringas e que as mantenham na geladeira até o final do tratamento, mas segundo a bula do medicamento, a medicação não pode ser armazenada e deve ser utilizada imediatamente após aberta.

Surpreendentemente, vários estudos demonstraram que grande parte das manipulações orais e nasais tinham pouco ou até nenhuma molécula de HCG imunologicamente ativa e sim algumas variações do HCG, como o HCG Beta core ou HCG hiperglicosilado, que estão associados ao surgimento e a propagação de vários tipos de câncer.

Na prática, noto que os pacientes que vieram consultar comigo após o uso do HCG apresentam uma recuperação quase total do peso, já que não há tempo suficiente para uma adaptação metabólica adequada.

Realmente noto que a perda de peso é principalmente de gordura e que há uma manutenção da massa magra, mas isso é devido ao efeito anabolizante do HCG, que é inclusive considerado uma droga do doping.

Além disso, o HCG está associado há vários efeitos colaterais, como: tromboembolismo, cisto ovariano roto, síndrome da hiperestimulação ovariana, ginecomastia, edema, risco de gravidez ectópica, irregularidade menstrual e outros.

Caso estiver pensando em usar o HCG gostaria que tivesse a convecção que está utilizando uma substância sem comprovação científica, sem efeitos colaterais estudos na dose utilizada e que se trata de um esteróide anabolizante.

O HCG é uma medicação exclusiva para tratamento de infertilidade.

Saiba mais em endocrinologiaesportiva.com.br.
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Cirurgia bariátrica

Graças a cirurgia bariátrica milhares de pessoas estão conseguindo se tratar da obesidade.

É um procedimento com grande taxa de sucesso e com risco relativamente baixo.

Para a sua indicação, o paciente deve estar em acompanhamento endocrinológico e nutricional há pelo menos 2 anos e não estar obtendo um resultado satisfatório.

O peso que determina a indicação do procedimento é o da primeira consulta médica e é sempre importante que o paciente emagreça para que realize uma cirurgia mais segura.

Segundo as novas regras do CFM, após este tempo de acompanhamento, os pacientes apresentam indicações para a cirurgia bariátrica se:

1. IMC > 40

2. IMC > 35 associado a comorbidades que AMEACEM a sua vida, como diabetes, síndrome da apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença arterial coronariana, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, AVC, fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale, síndrome de hipoventilação, asma grave não controlada, osteoartroses severas, hérnias discais, refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica, pedra na vesícula, pancreatites graves de repetição, esteatose hepática severa, incontinência urinária de esforço (mulher), infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas, doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática, estigmação social e depressão.

Infelizmente, alguns médicos estão abusando destas novas regras e a utilizam para arrumar uma brecha na lei, facilitando a cirurgia em pacientes que não apresentam indicações. Caso isto continue acontecendo, as regras voltarão a ser mais restritivas.

 

 

HIPERTENSÃO E PERFORMANCE

O tratamento vai reduzir a minha performance física? Essa é uma das principais dúvidas dos atletas hipertensos.

Um estudo realizado em atletas com pressão arterial considerada normal (≤ 120/80), normal-alta (120 a 140/80 a 90) e alta (≥140/90), demonstrou que a capacidade cardiopulmonar (VO2) reduz a medida que há um aumento da pressão arterial, sendo respectivamente de 53,2; 48 e 45 ml/kg/min. Então, na verdade, o tratamento da hipertensão irá melhorar a sua performance atlética.

Contudo, o ideal é que o atleta siga um tratamento indicado por um cardiologista especializado em medicina esportiva, pois, dependendo da medicação utilizada (ex: diuréticos e beta-bloqueadores), realmente poderá ocorrer uma redução do desempenho e o atleta pode inocentemente cair no dopping.

A pressão alta não é uma contraindicação absoluta ao exercício físico, e sim uma forma de tratamento.