VIAJEI E ENGORDEI: E AGORA?

VIAJEI E ENGORDEIÉ uma reclamação quase universal o ganho de peso após uma viagem.

Ao sairmos da rotina alteramos totalmente o nosso estilo de vida. Além de piorar muito a alimentação, reduzimos ou suspendemos a prática do esporte.

Ao chegar, não se assuste com o seu peso, pois parte dele é edema causado pelo aumento da ingesta de sal e/ou de bebidas alcoólicas e reduzirá em 1 semana.

Cada indivíduo apresenta uma relação peso basal x metabolismo basal. Então, se aumentarmos ABRUPTAMENTE de peso nosso metabolismo tende a acelerar para retornarmos ao peso basal.
Caso o seu peso estivesse estável antes de viajar, não se preocupe, pois com o retorno às atividades diárias o mesmo retornará ao basal em umas 3 semanas.

Aqueles que emagreceram para viajar poderão ter um maior ganho de peso, já que estarão com uma desaceleração metabólica durante a viagem. Portanto, seu peso provavelmente retornará àquele pré-emagrecimento.

O conselho é sempre levar o seu tênis para aonde for. Esporte é vida e rua tem em todo lugar.

COLÁGENO HIDROLISADO

COLÁGENO HIDROLISADO

Infelizmente, a suplementação de colágeno hidrolisado NÃO apresenta qualquer efeito clínico positivo, já que os aminoácidos hidrolisados prolina e lisina, oriundos da metabolização do colágeno ingerido, não são reconhecidos pelas nossas enzimas aminoacil-t-RNA-sintetases, que são responsáveis pelas etapas iniciais de produção do colágeno corporal. ⠀

RESUMINDO, a suplementação de colágeno não deixará seus cabelos mais bonitos e sedosos, não diminuirá a sua celulite ou estria, não tornará a sua pele mais firme e muito menos te ajudará a emagrecer.

Então, não gaste o seu dinheiro com um suplemento que não funciona. Procure sempre um profissional qualificado para te atender.

SAL ROSA DO HIMALAIA

SAL ROSA DO HIMALAIATem mais de 84 tipos de minerais, é rico em magnésio, e depois de ler vários ARTIGOS CIENTÍFICOS chego à conclusão que serve para…… para…. para nada na verdade!

Ah sim, serve para gastar o seu dinheiro e ficar bonito à mesa!

EXERCÍCIOS APÓS A CIRURGIA PLÁSTICA

Atividade física e cirurgia plástica

 

Uma dúvida frequente entre pacientes é com relação à pratica de exercícios físicos após o procedimento cirúrgico. É fundamental, principalmente em cirurgias ligadas ao contorno corporal. Como os músculos estão abaixo da gordura e da pele, se eles estiverem tonificados, o resultado será melhor. O tempo  para o retorno à academia depende muito da região operada. Enquanto houver pontos na região operada, a atividade física não é liberada. A intensidade dos treinos deve ser leve inicialmente e, gradualmente, ser intensificada. De maneira generalizada, uma noção de tempo de retorno. Lembrando que cada caso é diferente e o cirurgião plástico deve sempre ser consultado!!!

– Cirurgia de mama: exercícios de braços só são liberados após 2 meses.

– Lipoaspiração: 3 a 4 semanas

– Face: 1 mês, já esportes de contato devem ser evitados por 2 meses

– Nariz: 3 a 4 semanas. Evitar esportes de contato por 2 meses

– Prótese de glúteo: 90 dias em média.

Este é um texto modificado do Dr. Paulo Henrique Laia

QUER EMAGRECER SÓ COM EXERCÍCIOS FÍSICOS?

atividadefísicaapenasnãoemagrece

É muito comum no consultório endocrinológico a procura por pacientes que se queixam da dificuldade de perda de peso mesmo realizando atividades físicas diárias. Acontece que atividade física apenas não emagrece.

Foi o que mostrou um trabalho publicado no The New England Journal of Medicine, um dos mais bem conceituados jornais de medicina. Neste estudo, 107 obesos com mais de 65 anos foram acompanhados por 52 semanas. Os participantes foram divididos em quatro grupos:
– grupo controle (não exercita e não faz dieta)
– grupo da dieta
– grupo do exercício
– grupo dieta + exercício

Enquanto o grupo dieta e o grupo dieta + exercício perderam quase 10% do peso corporal, o grupo da atividade física, mesmo tendo melhoras significativas no bem-estar e na capacidade física, apresentou a mesma perda de peso que o grupo controle. Ou seja, não tiveram perda significativa.

Extrapolando os resultados do estudos, podemos dizer que as pessoas do grupo que fizeram apenas atividade física, apesar de apresentarem um maior gasto calórico diário, provavelmente possuíam um maior consumo energético diário. É porque, para compensar o gasto energético do exercício, o nosso corpo nos manda estímulos hormonais para aumentar a ingestão alimentar diária, o que muitas vezes não percebemos.

Então, fazer atividade física não adianta?
A atividade física AJUDA na perda de peso, mas o essencial é uma dieta hipocalórica.

O exercício tem um papel bem mais importante na manutenção do peso perdido do que no emagrecimento propriamente dito. Algo de extrema importância, já que manter o peso é mais difícil do que emagrecer. Além disso, ao associar o exercício à dieta, perde-se proporcionalmente mais gordura, preservando, assim, a massa muscular.

PERIODIZAÇÃO DA INGESTÃO DE CARBOIDRATOS (“Training low and competing high“).

Quando sessões agudas de treinamentos de endurance são completadas em um estado de depleção de glicogênio (Dieta Low-Carb), aparentemente há um aumento da transcrição das enzimas envolvidas no metabolismo do carboidrato, além de um aperfeiçoamento da resposta adaptativa a favor da queima de gordura.

É importante que os atletas realizem treinos no estado de depleção de glicogênio muscular (Dieta Low-Carb), para induzirem uma melhor resposta ao treinamento e, depois, próximo da competição, troquem a dieta por uma rica em carboidrato para garantir uma otimização da performance, já que nesta janela temporal, tanto o metabolismo dos carboidratos como o das gorduras estarão aprimorados.

Deve-se ter atenção que a dieta com pouco carboidrato e maior concentração de gordura deve ser realizada ocasionalmente e nunca cronicamente, pois, deste modo, a alteração metabólica a longo prazo vai induzir um prejuízo do metabolismo dos carboidratos e, portanto, a habilidade de executar atividades em alta intensidade.

A ênfase é mais no “timing“ da periodização do carboidrato, em vez de se seguir uma dieta com baixo carboidrato deliberadamente.

Atualmente, não há pesquisas suficientes que confirmem a melhora da performance com a técnica “training low and competing high“, mas há inúmeros estudos que comprovam que a dieta crônica pobre em carboidrato reduz a capacidade física, piora a técnica e a habilidade do atleta.

ACOMPANHE NOSSAS PUBLICAÇÕES NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK!!!!

endocrinologiaesportivalogo

PERFORMANCE: Estagnou? Não está conseguindo evoluir em seu treinamento? Aprenda algumas dicas para melhorar o seu desempenho.

DEFINIÇÃO/PERDA DE PESO: “Será que realmente estou perdendo peso na velocidade programada?” Avalie com alta precisão a sua composição corporal.

HIPERTROFIA: Dicas de alimentação, treinamento e suplementação para aumentar a sua massa sua massa muscular.

SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR: “Será que me suplemento de maneira correta?” Saiba quais são os suplementos ideais para cada tipo de treinamento e como usar.

ALTERAÇÕES ENDOCRINOLÓGICAS: “Não me sinto bem. Estou engordando, com queda de cabelo, cansado e com aumento de pelos. Será que tenho algum problema hormonal?”

DIETA PARA DEFINIÇÃO MUSCULAR

dietaparadefiniçãomuscular

Para uma definição muscular ideal devemos perder a maior quantidade de tecido adiposo possível com a menor perda de massa muscular.

Conforme já explicado no post ”É possível emagrecer e hipertrofiar ao mesmo tempo?” oriento que devido a mecanismos hormonais sempre que perdemos gordura perdemos um pouco de massa muscular também.

Para reduzirmos ao máximo a perda de gordura devemos elaborar uma dieta com 1,8 a 2,7 gr de proteína/Kg (quantidade superior do que para hipertrofia), com 3 a 4 gr de carboidrato/kg e com 0,5 a 1,0 gr de gordura de alta qualidade/kg de peso corporal.

Deve-se praticar exercícios de resistência (musculação) pelo menos 2 x por semana associado com atividade aeróbica variada por 5 a 6 X por semana.

Mas em relação a quantidade de caloria dietética, como devemos proceder? Sabemos que para perder 1 kg de peso por semana deve-se reduzir da dieta 500 kcal ao dia (3500 kcal por semana), porém deste valor quanto perdemos de gordura e quanto perdemos de massa livre de gordura? Quanto maior a porcentagem de gordura corporal do paciente, proporcionalmente maior será a perda de gordura, porém aquele paciente que já é magro e deseja uma definição muscular pode perder até 50% do peso em massa muscular.

No paciente que deseja uma definição muscular a dieta deve ser preparada com muito cuidado e deve ser realizado cálculos específicos. Inicialmente através de fórmulas, como a de Harris- Benedict ou Cunningham, que através dos dados do sexo, idade, altura e nível de atividade diária calculamos o metabolismo basal e o gasto calórico diário. Depois devemos calcular aproximadamente o gasto energético da atividade física realizada (Cálculo de METs – através dos dados do tipo da atividade física, intensidade, peso do paciente e tempo da atividade realizada).

Ao prescrever a dieta devemos subtrair o valor dietético diário que será oferecido (obtido pela redução de 200 a 500 kcal do gasto calórico diário) pelo gasto da atividade física realizada (METs). Esta subtração nos fornecerá a ENERGIA DISPONÍVEL ESTIMADA (estEA), que para evitar a perda máxima de massa muscular deve ser de 30 a 45 kcal/kg de massa livre de gordura/dia (dados fornecidos pela avaliação da composição corporal – aferições da pregas cutâneas, bioimpedância ou DEXA).
Uma dieta abaixo de 30 kcal/dia levará a perda importante da massa muscular e poderá levar também a síndrome da mulher atleta, que é definida pela irregularidade menstrual, distúrbios alimentares e predisposição a osteoporose, além levar a imunodepressão do atleta.

Então, caso você for ao médico/nutricionista com desejo de realizar um tratamento de definição muscular e sua dieta não for específica para você (definida por cálculos) e não for avaliado sua composição corporal, te aconselho a procurar outro especialista.

POR QUE DEVEMOS REALIZAR A BIOIMPEDÂNCIA?

É muBIOIMPEDÂNCIAito comum os pacientes não perderem peso ao praticar atividades físicas e ao realizar dietas, porém apresentar uma redução das medidas corporais (a calça está caindo). Existe sempre o questionamento se junto com a perda de gordura houve um ganho de massa muscular, pois muitas vezes pode ser apenas um acúmulo de água na musculatura edemaciada.

Para se avaliar a composição corporal utilizamos a bioimpedância, que através de uma passagem de corrente elétrica imperceptível entre os membros inferiores e superiores, determina com alta precisão a quantidade de água, de gordura e de massa magra livre de gordura.

Ao se realizar a bioimpedância podemos avaliar com exatidão a evolução da perda de gordura e de ganho de massa muscular e a mudança da composição corporal do atleta, para aperfeiçoarmos a dieta, o treinamento físico e a prescrição dos medicamentos.