Ao contrário da gordura subcutânea, aquela logo abaixo da pele, a gordura visceral aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, derrame e colesterol. Especialistas acreditam que isso ocorra porque a gordura visceral produz proteínas mais inflamatórias que estreitam os vasos sanguíneos, aumentam a pressão e inflamam tecidos e órgãos.
E atenção! A gordura visceral não está diretamente ligada ao seu peso. Mesmo quem tem um IMC satisfatório pode ter um acúmulo de gordura visceral perigoso. E o contrário também acontece: nem todo o obeso possui gordura visceral (o que não significa que a obesidade não deva ser controlada).
“Doutor, como saber então se eu tenho gordura visceral?” Consultando um endocrinologista. Nós, médicos da área, conseguimos medir e mapear os seus níveis de gordura e a partir daí indicar os melhores hábitos e tratamentos para cada pessoa.
Como uma dica: a associação de atividade aeróbica com treino de resistência é indicada para reduzir a gordura abdominal, mesmo que ainda não produza perda de peso.