RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

 

É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.

Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.

Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.

Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.

Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br

Anabolizantes e o câncer de mama

O câncer de mama é o carcinoma mais frequente nas mulheres, com o surgimento de 96 casos para cada 100.000 mulheres.

Nos últimos anos, a prescrição de testosterona para tratamento da disfunção sexual feminina, aumentou a preocupação médica com sua possibilidade do aumento do risco de câncer de mama.

Os estudos a longo prazo realizados com mulheres transexuais que recebem doses suprafisiológica de testosterona objetivando a masculinização não demostraram aumento do risco de câncer de mama. Achados semelhantes foram verificados em mulheres com síndrome do ovário policístico, que apresentam um aumento significativo da testosterona plasmática.

Aparentemente, antes da menopausa, as mulheres usuárias crônicas de anabolizantes esteróides não demonstram uma associação entre o nível plasmático de testosterona e o risco de câncer de mama.

Já as mulheres na pós menopausa, apresentam um pequeno aumento do risco, mas apenas nos tipos de câncer de mama com receptor para estrogênio e progesterona.

Estes dados são fornecidos para orientar a população e não estimular o uso de qualquer substância que implique risco aumentado à saúde.

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ANABOLIZANTES E ACNES (ESPINHAS)

Anabolizantes e espinhas

Uma das principais queixas dos usuários de esteróides anabolizantes é o surgimento rápido e intenso de espinhas.

Ao se ligar aos receptores de androgênios da pele, a testosterona irá aumentar o crescimento das glândulas sebáceas, desestabilizará a barreira protetora da epiderme e prejudicará a cicatrização da pele, propiciando o surgimento das acnes.

O tempo necessário para a melhora da pele depende da dose e do tipo de esteróide utilizado.

O paciente deve procurar um dermatologista para a realização de um tratamento tópico e um endocrinologista para uma reorganização hormonal e uma prescrição de medicamentos que possam acelerar o tempo de recuperação.

Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br.

ANABOLIZANTES E ALTERAÇÕES DE PELOS E CABELO

ANABOLIZANTES E ALTERAÇÃO DE CABELO E PELO

 

Os esteróides anabolizantes podem levar a uma intensa queda de cabelo e ao surgimento de pelos grossos pelo corpo, principalmente na face e no tórax.

O grau de aumento dos pelos depende da dose, da duração e do tipo de esteróide aplicado. O surgimento dos pelos vai durar enquanto houver um aumento da testosterona circulante e infelizmente são permanentes.

A queda de cabelo vai ocorrer principalmente nas pacientes que apresentam uma predisposição genética (história familiar importante) e sua intensidade também depende da quantidade e do tipo de esteróide utilizado.

Após a normalização da testosterona plasmática a queda de cabelo pode durar por mais 6 meses, pois o cabelo que nasceu com um estímulo hormonal inadequado tem uma qualidade inferior e uma tendência maior a cair. Após este período haverá uma melhora completa da queda e uma normalização da quantidade de cabelo, exceto nas pacientes que apresentam uma alopécia androgênica (semelhante a masculina), na qual será irreversível.

O tratamento é realizado com medicamentos antiandrogênicos, com estimulantes do crescimento do cabelo e com procedimentos estéticos. Sempre procure o endocrinologista e o dermatologista para uma terapia adequada.

ANABOLIZANTES E FUNÇÃO REPRODUTIVA FEMININA

Anabolizantes e função reprodutiva feminina

 

O uso de esteróides anabolizantes na mulher pode levar a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-ovário que controla a função reprodutiva feminina. ⠀

Durante e após o ciclo dos esteróides anabolizantes a mulher pode apresentar cólica menstrual, irregularidade menstrual e anovulação.

As alterações reprodutivas são reversíveis na maioria das vezes e o tempo necessário para esta regularização depende da dose, da quantidade e dos tipos de esteróides utilizados. Exemplificando, com o uso de substâncias de depósito estas alterações podem persistir por mais de 20 meses.

O uso de anabolizantes na mulher é sempre complicado. Em alguns casos, apesar da utilização dos esteróides, a mulher ainda pode ovular ou até mesmo já ter ovulado antes da utilização, havendo a possibilidade de uma gravidez que evoluirá para um aborto ou para uma má formação fetal.

A mulher que fez uso de anabolizantes e deseja engravidar deve procurar um endocrinologista para verificação da funcionalidade do eixo reprodutivo e, principalmente, para pesquisa de resquícios hormonais que poderiam levar a uma malformação congênita (inclusive uma hermafroditização fetal)

Anabolizantes e a alteração da fertilidade.

anabolizantesinfertilidade

O uso dos esteróides anabolizantes pode levar a síndrome do hipogonadismo induzido por esteróides anabolizantes, que é determinada pela supressão da espermatogênese, redução do tamanho testicular, infertilidade e disfunção eréctil.

A testosterona e o estradiol derivado da sua conversão no tecido adiposo são os maiores reguladores do eixo hipotálamo-hipófise-testículo, assim o uso dos esteróides anabolizantes vão causar a supressão dos hormônios LH e FSH hipofisários, levando a redução da produção testicular de testosterona e ao decréscimo da concentração intratesticular da testosterona, e consequentemente, à redução da espermatogênese e da produção de esperma.

Estudos de contracepção hormonal masculina que usaram testosterona sozinha em doses terapêuticas ou em combinação com progesterona induziram uma redução importante (oligoospermia) e até ausência (azoospermia) da produção de espermatozóides. Dos 1549 homens com função testicular prévia preservada que participaram dos 30 diferentes estudos, 67% apresentaram retorno da concentração de espermatózoides acima de 20 milhões/ml em 6 meses, 90% em 12 meses, 96% em 16 meses e 100% em 24 meses.

Nos pacientes que usaram anabolizantes para melhora da performance e aparência, a dosagem é muito superior do que a usada na contracepção hormonal masculina, além de algumas drogas apresentarem efeito de depósito (a nandrolona pode ser detectada na urina por mais de 1 ano após o uso), então, podemos esperar períodos mais longos de 2 anos para completa recuperação.

Segundo os estudos, os pacientes que apresentaram contagem anormal de espermatozóides por mais de 2 anos após o seu uso, provavelmente tinham uma desordem pré-existente da fertilidade. Nestes pacientes, após os 2 anos, a qualidade do espermograma retornou ao padrão prévio ao uso.

Nos pacientes que usam anabolizantes para fins estéticos ou para performance, temos que somar a estes 2 anos o tempo máximo de depósito da droga.

Estudos mostraram que a associação do HCG com os esteróides anabolizantes, apesar de manterem a quantidade de espermatozóides, aumentaram a sua anormalidade morfológica quando comparado ao grupo que só usou esteróides.

Não é aconselhável o uso dos esteróides anabolizantes, mas caso for usar deve-se realizar um check-up hormonal e um espermograma antes. O paciente com infertilidade deve ser acompanhado pelo endocrinologista, pois a melhora do espermograma vai ocorrer apenas se houver o retorno completo do eixo hipotálamo-hipófise-testicular.

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA PELOS ANABOLIZANTES

 

É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.

Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.

Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.

Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.

Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.

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Anabolizantes e o câncer de mama

O câncer de mama é o carcinoma mais frequente nas mulheres, com o surgimento de 96 casos para cada 100.000 mulheres.

Nos últimos anos, a prescrição de testosterona para tratamento da disfunção sexual feminina, aumentou a preocupação médica com sua possibilidade do aumento do risco de câncer de mama.

Os estudos a longo prazo realizados com mulheres transexuais que recebem doses suprafisiológica de testosterona objetivando a masculinização não demostraram aumento do risco de câncer de mama. Achados semelhantes foram verificados em mulheres com síndrome do ovário policístico, que apresentam um aumento significativo da testosterona plasmática.

Aparentemente, antes da menopausa, as mulheres usuárias crônicas de anabolizantes esteróides não demonstram uma associação entre o nível plasmático de testosterona e o risco de câncer de mama.

Já as mulheres na pós menopausa, apresentam um pequeno aumento do risco, mas apenas nos tipos de câncer de mama com receptor para estrogênio e progesterona.

Estes dados são fornecidos para orientar a população e não estimular o uso de qualquer substância que implique risco aumentado à saúde.

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ANABOLIZANTES E ACNES (ESPINHAS)

Anabolizantes e espinhas

Uma das principais queixas dos usuários de esteróides anabolizantes é o surgimento rápido e intenso de espinhas.

Ao se ligar aos receptores de androgênios da pele, a testosterona irá aumentar o crescimento das glândulas sebáceas, desestabilizará a barreira protetora da epiderme e prejudicará a cicatrização da pele, propiciando o surgimento das acnes.

O tempo necessário para a melhora da pele depende da dose e do tipo de esteróide utilizado.

O paciente deve procurar um dermatologista para a realização de um tratamento tópico e um endocrinologista para uma reorganização hormonal e uma prescrição de medicamentos que possam acelerar o tempo de recuperação.

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ANABOLIZANTES E ALTERAÇÕES DE PELOS E CABELO

ANABOLIZANTES E ALTERAÇÃO DE CABELO E PELO

 

Os esteróides anabolizantes podem levar a uma intensa queda de cabelo e ao surgimento de pelos grossos pelo corpo, principalmente na face e no tórax.

O grau de aumento dos pelos depende da dose, da duração e do tipo de esteróide aplicado. O surgimento dos pelos vai durar enquanto houver um aumento da testosterona circulante e infelizmente são permanentes.

A queda de cabelo vai ocorrer principalmente nas pacientes que apresentam uma predisposição genética (história familiar importante) e sua intensidade também depende da quantidade e do tipo de esteróide utilizado.

Após a normalização da testosterona plasmática a queda de cabelo pode durar por mais 6 meses, pois o cabelo que nasceu com um estímulo hormonal inadequado tem uma qualidade inferior e uma tendência maior a cair. Após este período haverá uma melhora completa da queda e uma normalização da quantidade de cabelo, exceto nas pacientes que apresentam uma alopécia androgênica (semelhante a masculina), na qual será irreversível.

O tratamento é realizado com medicamentos antiandrogênicos, com estimulantes do crescimento do cabelo e com procedimentos estéticos. Sempre procure o endocrinologista e o dermatologista para uma terapia adequada.