Hoje vamos conversar sobre gordura localizada. Vou dar algumas dicas de como eliminar essas gorduras que tanto incomodam.
BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO
O envelhecimento cutâneo é um processo natural, dinâmico e progressivo, envolvendo fenômenos clínicos e biológicos. Com relação aos fatores fisiológicos destaca-se a redução da integridade estrutural da derme que se deve a degradação enzimática do colágeno e, consequentemente, a morte celular dos fibroblastos (células produtoras de colágeno). Além do declínio da síntese de colágeno pelos fibroblastos e a redução da quantidade dessas células, ocorre maior desorganização do arranjo das fibras de colágeno e deposição de fibras de elastina anormais.
Na tentativa de amenizar esse processo, surgiram os bioestimuladores de colágeno que como o próprio nome já diz, estimulam a sua produção, tendo como principal função dar sustentação, oferecendo uma aparência mais jovem e firme, melhorando a flacidez, rugas e a qualidade da pele. Para atingir o melhor resultado são indicados de 2 a 3 sessões, com intervalo de 1 a 2 meses entre elas.
A produção de colágeno é um processo lento, sendo assim, os resultados não são imediatos, mas graduais e duradouros.
Os bioestimuladores mais utilizados são:
Hidroxiapatita de Cálcio (CaHa)
Comercializada sob o nome de Radiesse® é uma substância inorgânica bioestimuladora de colágeno injetável, biodegradável, biocompatível, não mutogênica, sem evidência de toxicidade local e sistêmica. Cerca de 2 a 3 meses após a aplicação, as microesferas passam a induzir reação fibroblástica levando ao acúmulo de fibroblastos locais que circundam e protegem o CaHa, possibilitando uma degradação via enzimática mais lenta das microesferas. Esta resposta corporal resulta na formação de novo colágeno e serve de arcabouço de sustentação para os novos tecidos que irão surgir. Apresenta o potencial terapêutico de 12 a 18 meses, possuindo, portanto, maior longevidade que o Ácido Hialurônico.
Ácido Poli-L-Lático (PLLA)
Comercializado sob o nome de Sculptra® e Rennova Elleva® é utilizado para bioestimular a produção de colágeno, suavizar linhas e rugas de expressão, melhorar a textura cutânea, além de preencher áreas associadas às perdas volumétricas. Seu mecanismo central se deve a uma resposta inflamatória subclínica localizada que leva à lenta degradação do material e culmina com a deposição de colágeno no tecido.
Quando comparado à Hidroxiapatita, demora mais para atingir o resultado, em contrapartida este é mais duradouro.
Cuidados antes/depois:
Evitar tomar anti-inflamatórios antes e após a aplicação
Evitar exposição solar;
Massagear a área por cinco minutos algumas vezes por dia, durante os primeiros dias após a aplicação.
Efeitos colaterais:
Pode ocorrer inchaço, vermelhidão, hematoma ou uma leve dor no local da aplicação, que costumam desaparecer em 24 a 48 horas.
FLACIDEZ
O que é?
Existem dois tipos de flacidez, a tissular (de pele) e a muscular.
A flacidez do tecido cutâneo (pele) é um processo lento e progressivo e a sua fisiopatologia está diretamente relacionada com a redução da produção de fibras de colágeno e de elastina responsáveis pela sustentação e elasticidade respectivamente. Ela começa ocorrer a partir dos 25 anos de idade, e por ser um processo fisiológico, é inevitável.
A flacidez muscular é causada pela redução da tonicidade dos músculos, comuns principalmente em pessoas sedentárias. Os músculos ficam flácidos, principalmente por causa da falta de exercícios físicos. Se eles não são solicitados, as fibras musculares ficam hipoatrofiadas.
É muito comum que os dois tipos apareçam associados, dando aspecto ainda pior às regiões afetadas do corpo. Podemos classificá-las em quatro estágios:
– Fase Elástica: Quando o tecido for submetido a uma tensão, apresentará uma resistência. Voltará ao normal quando a carga for retirada.
– Fase de Flutuação: Se a carga de tensão for retirada, o tecido submetido não voltará a configuração inicial.
– Fase Plástica: Nesta fase ocorre uma deformação permanente no tecido, ou seja, se o tecido passar do seu limite de elasticidade, esta deformação se torna permanente. O tecido já apresenta queda.
– Ponto de Ruptura: Depois de um estiramento total, o organismo tentou reverter e não conseguiu. Neste caso já há a instalação de estrias, que são as rupturas das fibras da pele. É como se o um pano fosse esticado até o seu máximo, não aguentasse a força e rasgasse.
Causas mais comuns
As principais causas de flacidez são:
– Fator genético: O envelhecimento natural do organismo leva à flacidez e a herança genética é uma componente importante nesse processo.
– Envelhecimento: O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona com o fato das células do corpo começarem a morrer e não serem substituídas por novas, como acontece na juventude. Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à taxa mais lenta de renovação celular e à redução da rede vascular e glandular. A função de barreira que mantém a hidratação celular também fica prejudicada.
– Emagrecimento: A flacidez pós-emagrecimento surge quando a perda de peso ocorre de forma rápida e repentina, como por exemplo, quando é feito uma dieta ou cirurgia bariátrica. Em alguns casos, a pele não consegue ter uma boa capacidade de retração diante da redução do volume de gordura.
– Sedentarismo: A flacidez muscular tem como principal causa o sedentarismo, falta de exercício físico e alimentação inadequada. Com o passar dos anos há uma redução natural da nossa massa muscular. Assim como a nossa pele perde seu turgor e elasticidade com o passar da idade, a musculatura também tem suas mudanças e as fibras musculares tendem a reduzir na sua quantidade e no seu volume, principalmente quando não são trabalhadas. Sabe-se que a massa muscular está intimamente ligada à longevidade e maior mobilidade, e o exercício resistido (com carga) é um dos melhores mecanismos para prevenir essa perda de massa magra, associados a uma dieta de bom valor nutricional.
– Exposição excessiva ao sol: a radiação ultravioleta é um fator de risco para a formação de radicais livres. Esses são responsáveis pela degradação do colágeno, substância essencial para a sustentação da pele. Dessa forma, a exposição excessiva aos raios UV, pode causar flacidez cutânea, deixando o rosto com menos firmeza e sem o contorno bem definido.
– Tabagismo: O cigarro prejudica a circulação de sangue pelo corpo, o que dificulta a síntese de colágeno e elastina.
– Alimentação: O consumo em excesso de açúcares e carboidratos pode levar a um processo chamado de glicação, que é a união de uma molécula de glicose com uma de proteína, danificando as fibras de colágeno e elastina, dando um aspecto envelhecido a pele. Por outro lado, dietas muito restritivas diminuem o aporte nutricional a pele, o que também prejudica diretamente na qualidade dérmica.
– Gravidez: A gestação leva a um aumento do volume uterino com consequente distensão da pele. Nesta fase, quanto maior for o ganho de peso, maior será o estiramento da pele, dificultando ainda mais seu processo de retração.
Quem são os mais afetados
Todos nós estamos sujeitos a desenvolver qualquer tipo de flacidez, pois é uma disfunção que não depende somente do fator genético, como também dos nossos hábitos de vida, podendo ter variações no grau do acometimento e a região do nosso corpo (se localizada ou generalizada). Os que apresentam propensão à uma flacidez mais acentuada são os obesos que passarem por um processo de emagrecimento, cuja a pele não consegue retrair na mesma velocidade e com qualidade; os sedentários que nunca tiveram o hábito da atividade física; e os que se expuseram ao sol de maneira excessiva, sem proteção solar adequada.
Cuidados diários para prevenir
– Hidratação: A ingestão de água é fundamental para a melhora e manutenção da qualidade dérmica. A pele hidratada tem mais viço e é mais uniforme o que a torna ainda mais bela. Fazer uso de cremes com alto poder de hidratação também é fundamental pois esses formam uma barreira com o intuito de reter a água na pele, evitando a perda excessiva de água para o ambiente.
– Atividade Física: O trofismo muscular pode ser graduado em: hipotrofia (redução do volume e da força muscular), hipertrofia (aumento do volume e da força muscular) e atrofia (ausência total de trofismo muscular). A prática de atividade física regular estimula a produção de que leva a um aumento do trofismo muscular, prevenindo a flacidez muscular.
– Evitar à exposição solar excessiva e em horários cuja a incidência solar é muito forte (10hs às 16hs): A radiação solar propicia a produção de radicais livres, responsáveis pela degradação do colágeno.
Tratamentos disponíveis
O principal e melhor tratamento para a flacidez é a PREVENÇÃO. Quanto antes agirmos para não deixarmos que ela evolua tão rapidamente, melhor. Os melhores tratamentos e os mais realizados atualmente são:
Não cirúrgicos:
– Bioestimuladores de Colágeno: são substâncias capazes de estimular à produção de colágeno com uma durabilidade maior. Os bioestimuladores mais utilizados são: Sculptra – Ácido poli-L-lático (PLLA) e Radiesse – Hidroxiapatita de Cálcio (HaCA). Eles melhoram a qualidade dérmica, aumentando a sustentação, elasticidade e preenchimento.
– Radiofreqüência: Terapia capaz de induzir a produção de novas fibras de colágeno, através da geração de calor.
– Intradermoterapia: Aplicação de injeções intradérmicas de ativos farmacológicos diretamente na derme.
– Carboxiterapia: Consiste na aplicação de injeções de gás carbônico sob a pele com o intuito de melhorar a flacidez, por ser capaz de aumentar circulação periférica local e melhorar a oxigenação tecidual.
– Microagulhamento: Indução à produção de colágeno através de um estímulo mecânico gerado pelo rolamento de um cilindro contendo microagulhas sobre a pele.
– Fios de PDO: São compostos de Polidioxanona. Existem dois tipos: os lisos e os espiculados. Os lisos somente estimulam a produção de colágeno já os espiculados possuem espículas (garras) bidivergentes que promovem a tração e o efeito lifting além do estímulo à produção de colágeno.
Cirúrgicos:
– Lifting Facial: Também chamada de Ritidoplastia, é a cirurgia em que se retira o excesso de pele do rosto, papada e pescoço
– Abdominoplastia: Retirada do excesso de pele na região do abdômen
– Mamoplastia de aumento: Colocação de prótese mamária nos casos em que a flacidez não é muito acentuada na região das mamas, em que a prótese de silicone somente já é suficiente para preencher.
– Mastopexia: Retirada do excesso de pele na região da mama.
– Mastopexia com Prótese: Retirada do excesso de pele dos seios associada à colocação de prótese mamária.
– Blefaroplastia: Retirada do excesso de pele na região das pálpebras inferior e superior.
Quem deve procurar tratamento
Por ser uma disfunção estética progressiva e fisiológica em que todos nós iremos passar por ela, também cabe a todos nós cuidarmos para prevenir e retardar ao máximo o seu acometimento. De acordo com os hábitos comportamentais, propensão genética e exposição aos fatores ambientais, o cuidado deve ser iniciado o quanto antes.
Esse artigo foi escrito por Juliana Vaz, dermatofuncional.
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FINASTERIDA
Neste artigo iremos comentar de forma simples e fácil tudo o que você precisa saber sobre a finasterida. Ao final saberá o que é, como funciona, quais são as indicações, os benefícios, os possíveis efeitos colaterais e as principais dúvidas de um consultório endocrinológico.
Primeiramente, antes de falarmos da finasterida o ideal é que você tenha um pequeno entendimento de como funciona a nossa produção dos hormônios sexuais e com base fica fácil a explicação de todas as suas dúvidas.
Como é a produção dos hormônios sexuais:
De forma reduzida e de fácil entendimento, a grande maioria dos hormônios sexuais são produzidos pelo pela relação entre duas glândulas, a hipófise e o testículo (homem) e a hipófise e os ovários nas mulheres.
A hipófise é uma glândula mestre que fica localizada próximo ao cérebro e é responsável pela produção de vários hormônios, que atuam principalmente coordenando o funcionamento de outras glândulas. Facilitando o seu raciocínio, pense nela como um gerente que envia mensagens de comandos a um funcionário.
No caso dos hormônios sexuais, a hipófise produz dois hormônios que são o LH e FSH, que agem no homem estimulando a produção de testosterona e de espermatozóide e na mulher a ovulação e a produção de estrogênio, progesterona e de testosterona. A testosterona produzida é metaboliza em outros dos hormônios, o estrogênio pela ação da enzima aromatase no tecido adiposo e em dihidrotestosterona (DHT) pela ação da enzima 5 alfa redutase em tecidos alvos, como próstata, pele e CABELO. A produção de todos estes hormônios sexuais, principalmente o estrogênio, informa a hipófise de como anda o nosso controle hormonal.
Simplificando ainda mais, o gerente (glândula hipófise), manda uma mensagem (hormônio LH) para o funcionário (testículo) estimulando a sua produção (testosterona). Ao avaliar o produto (hormônio estrogênio), o gerente (hipófise) avalia se precisa estimular ou inibir a cascata de produção hormonal.
Agora que entendeu este funcionamento hormonal, iremos falar da queda de cabelo secundária pelo metabólito da testosterona, a famosa ALOPÉCIA ANDROGÊNICA.
Alopécia androgênica: Como a DTH atrapalha a fase de crescimento do cabelo.
Esta é a principal causa de queda de cabelo nos homens e uma das principais nas mulheres.
Dentro do folículo piloso (local de nascimento do cabelo), a testosterona é metabolizada em DHT e este hormônio pode influenciar negativamente no ciclo de crescimento do cabelo, levando a um processo de miniaturização do fio.
O ciclo do cabelo conta com 3 fases, a fase de crescimento do fio (fase anágena), a de repouso (fase telógena) e a de queda (fase catágena).
A miniaturização dos fios começa por áreas mais sensíveis a DHT, localizadas na fronte e em padrão de coroa no homem e na linha média do couro cabeludo em mulheres.
Nesta área há uma redução da porcentagem de fios que entram na fase de crescimento e esta torna-se mais encurtada, resultando em cabelos mais curtos. Além disso, mais cabelos ficam em estado de repouso e estes são mais sujeitos à queda em função de traumas cotidianos como pentear e lavar. O que percebemos nitidamente é que os fios vão ficando cada vez menores, mais finos, mais leves, com uma coloração mais clara e que finalmente caem, deixando uma área desnuda.
Como entra a finasterida na alopécia androgênica?
Já que a queda de cabelo é propiciada pelo hormônio dihidrotestosterona (DHT), o raciocínio mais lógico seria então reduzir a sua produção pelo corpo ou a sua ação no folículo piloso, então com base nisso foi criado a finasterida.
A finasterida é uma substância inibidora da 5 alfa redutase, que é a enzima que converte a testosterona em dihidrotestosterona, consequentemente a finasterida impede justamente a produção do hormônio que leva a queda de cabelo.
Quem precisa usar a finasterida?
Teoricamente, os pacientes que apresentam queda de cabelo secundária à ação da dihidrotestosterona, o que pode ocorrer tanto em mulheres quanto em homens.
Devo usar a finasterida?
Já aqui a resposta é diferente, pois deve se sempre uma escolha individual e depende do sexo, da idade de surgimento e da velocidade da queda de cabelo.
Vamos falar incialmente dos homens e serei bem direto no assunto:
Se você apresenta uma alopécia androgênica desde jovem e de rápida evolução, esta é realmente a melhor medicação para você e provavelmente a única que irá te ajudar completamente.
Se a sua queda de cabelo está acontecendo em uma idade mais avançada e com uma evolução mais lenta, o ideal seria tentar primeiramente outras medicações, que podem ser de uso tópico local ou até via oral.
Resumindo: Queda de cabelo antes dos 20 é igual a finasterida. Antes dos 30 anos, se estiver de forma mais acelerada e avançadas e sem repostas aos outros tratamentos, devemos avaliar o uso da finasterida. Já acima dos 40 anos, a avaliação do risco e benefício deve ser mais criteriosa e sempre deve ser tentar antes tratamento tópicos com loções, bonés de LED, microagulhamento, MMP (microinfusão de medicamentos na pele, como finasterida, dutasterida, fatores de crescimento capilar, minoxidil e outros), minoxidil oral e por último a finasterida.
Mas porque isso tudo? Pelo possível efeito colateral que pode acometer alguns homens, a redução de libido. A relação da idade é porque no avançar da idade a uma maior probabilidade de acúmulos de fatores que podem levar a redução da libido, como redução progressiva da testosterona, uso de algumas medicações, acometimento por algumas doenças ou até situações de estresse e ansiedade.
Agora direcionando para as mulheres:
Uma das situações mais angustiantes para a mulher é a queda de cabelo e a redução do seu volume, então a tendência das mulheres é sempre quererem um tratamento mais intenso e com maior dinamismo possível, mas temos que ter alguns cuidados, porque aqui pode vir algumas armadilhas.
A primeira coisa é avaliar o valor da testosterona nas mulheres, porque se elevado a propedêutica inicial é sempre fazer o diagnóstico causa e tratá-la diretamente. Os principais motivos são o uso exógeno da testosterona, a síndrome do ovário policístico (SOP) e a hiperplasia adrenal congênita.
Após isso, iremos focar o nosso tratamento, que pode ser através da redução da produção, da ação ou da metabolização da testosterona em DHT.
Nos distúrbios endocrinológicos e dos hormônios sexuais, a primeira medicação que tendemos a usar são os anticoncepcionais orais, já que eles reduzem a produção ovariana de testosterona e a sua quantidade bioativa (disponível para se ligar aos receptores). Além disso, há anticoncepcionais com progestágenos de ação antiandrogênica, que se ligam no receptor da testosterona, tornando-o indisponível para a ligação da testosterona.
A escolha desta classe de medicação vem de acordo com a causa, como no caso da síndrome dos ovários policísticos (SOP), de acordo com a clínica (acne, aumento de pelos, TPM, cólica e irregularidade menstrual, enxaqueca, inchaço…) ou pelo desejo de contracepção.Caso você não se encaixe na alternativa acima ou não deseje usar anticoncepcional ou ele não está sendo suficiente para reduzir a sua queda de cabelo, passamos para uma nova medicação, a espironolactona. Ela age reduzindo um pouco a produção ovariana de testosterona e por se ligar no receptor de testosterona, impedindo consequentemente a ligação e ação da DHT.
Somente por último avaliamos a prescrição da finasterida ou da dutasterida (inibidor da 5 alfa redutase mais potente), pois nas mulheres esta classe de droga é teratogênica, podendo levar a má formação fetal, quando usadas durante a gestação.
O ideal é que a mulher esteja em uso de um método contraceptivo.
Devo usar apenas a finasterida:
A finasterida por diminuir a dihidrotestosterona reduz a queda do cabelo, porém o volume é uma relação entre a quantidade de fios que nascem e caem diariamente, assim o tratamento ideal deve também focar no nascimento e crescimento dos fios.
Pensando nisso, devemos fornecer os micronutrientes essenciais para a formação dos fios (alimentação e suplementação específica para cabelo, peles e unhas) e promover a fase de crescimento do cabelo. O raciocínio é claro, o fio que está crescendo não está caindo! A principal medicação que atua positivamente nesta fase é o minoxidil, que pode ser usado via tópica, aplicada junto com outras substâncias de forma intradérmica ou pelo MMP e por via oral.
Agora, se só em uso da finasterida você está bem satisfeito com o resultado, não há necessidade de realizar tratamentos complementares.
Possíveis efeitos colaterais da finasterida:
Sempre no consultório a primeira pergunta é sobre a relação da finasterida com a libido e a ereção masculina.
Aqui este entendimento ficou bem mais fácil já que lá no começo do artigo você conheceu a produção dos hormônios sexuais.
A finasterida reduz a libido?
Lembra que a finasterida age na 5 alfa redutase impedindo a metabolização da dihidrotestosterona? Então, agora ela só pode ser metabolizada em estrogênio pela aromatase. Vamos para a lógica. Pensa nesta via hormonal como se fosse uma mangueira com água que se divide em duas mangueiras menores. Agora, bloqueia uma das mangueirinhas. Como a água não pode passa mais por aí, ela só pode ser direcionada para a outra mangueirinha, aumentando o fluxo nela ou se acumular um pouco na mangueira maior. É exatamente isso que acontece na metabolização da testosterona. Há inicialmente um pequeno aumento da testosterona e um maior aumento do estrogênio, sendo que este atua lá na hipófise e informa a ela que a nossa quantidade de hormônios sexuais está mais alta, assim, ela naturalmente responde reduzindo a cascata de hormônio que leva a produção da testosterona. Literalmente o gerente entende que os funcionários estão trabalhando em excesso e reduzem o estímulo de produção.
Além de tudo, este aumento do estrogênio atua diretamente no centro do prazer levando a uma possível redução da libido, principalmente nos primeiros 3 meses do início da medicação, período em que há um reequilíbrio da produção hormonal.
Então? Com a minha libido não se brinca! Devo ou não usar a finasterida?
Calma nesta hora. A redução da libido quando acontece é maior nos 3 primeiros meses e passa com a suspensão da medicação. Caso você já apresente uma redução da libido ou um distúrbio de frequência sexual não te aconselharia o uso da finasterida, pois provavelmente irá piorar a libido. Se não, inclusive se tem um desejo sexual até maior que o parceiro(a), então pode iniciar que não irá levar uma redução da qualidade de vida.
A finasterida atrapalha na ereção?
Não. O hormônio sexual responsável pela libido é a testosterona. Nem a baixa da DHT e nem a alta do estrogênio estão associados a distúrbio da ereção, então a finasterida não leva atrapalha a sua ereção. Mas preste atenção: a libido é parte essencial para ser ter uma ereção, então se libido está baixa há uma redução da quantidade de ereções, principalmente as ereções matinais, aquela em que o homem já acorda com o pênis ereto.
A finasterida atrapalha a fertilidade?
Sim. Em alguns casos. Novamente lembre lá da cascata hormonal. Com o aumento do estrogênio, há uma redução da pulsatilidade dos hormônios LH e FSH. O FSH estimula a produção dos espermatozóides e o LH a produção de testosterona testicular e tanto a testosterona quanto dihidrotestosterona são essenciais no processo de maturação dos espermatozóides.
Em uso da finasterida pode haver uma redução da quantidade e da qualidade dos espermatozóides, que volta aos valores de base após 6 meses de sua suspensão.
Cerca de 30% dos homens apresentam uma alteração de base do espermograma, então sempre aconselho a realização de um espermograma antes do início da finasterida, pois se em uso da finasterida seu espermograma der alterado você não irá saber por 6 meses se esta alteração é pela finasterida ou prévia a ela e isso pode atrapalhar nos seus planos futuros de paternidade e levar um pouco à ansiedade.
A finasterida pode levar ao aumento das mamas nos homens?
Sim. Ela leva a um aumento do estrogênio e até uma pequena redução final da testosterona e a redução da relação testosterona/estrogênio é que leva ao surgimento da sensibilidade mamária e a ginecomastia, em que há um surgimento de glândulas mamárias do padrão do sexo feminino. O ideal é uma relação testosterona/estradiol acima de 10. Valores abaixo de 5 tendem a levar à ginecomastia.
A finasterida leva ao inchaço?
Sim, pode haver. A causa é o aumento do estrogênio e este leva a retenção de água.
A finasterida também trata o aumento de pelos e acnes?
Sim. A finasterida reduz o aumento de pelos ocasionados pela testosterona, mas diferentemente na acne, estimulam o seu surgimento.
O motivo é que a finasterida é um inibidor específico da 5 alfa redutase tipo II, reduzindo então a produção da DHT tipo II e é esta que causa a queda de cabelo.
Mas a finasterida não atua na 5 alfa redutase tipo I e é essa que leva ao surgimento de acne. Pensando no mesmo exemplo das mangueiras descrito anteriormente, se há apertamos a mangueira da produção da DHT tipo II há um direcionamento da produção para a DHT tipo I e consequentemente, da acne.
Aqui também temos que tomar cuidado com o minoxidil oral em mulheres, pois apesar de impedir a queda de cabelos pela DHT, ele pode por ação sistêmica pode aumentar a quantidade de pelos em áreas típicas masculinas, como face, tórax, abdome e dorso.
A finasterida interfere na disposição corporal da gordura?
Sim, pode influenciar. Se há um aumento do estrogênio, tende a ter um aumento de gordura em área estrogênio dependentes, como em braços, flancos, culote e pernas. Além disto, a o estrogênio é lipogênico e com isso estimula o acúmulo de gordura.
A finasterida atrapalha na hipertrofia muscular?
Talvez. Sabemos que o hormônio que estimula as células satélites musculares e que levam a hipertrofia é a testosterona. Teoricamente não há um estímulo direto da musculatura pela DHT, mesmo esta se ligando mais intensamente e tendo uma ação 3 vezes mais forte que a testosterona.
Os estudos de anabolismo muscular com a finasterida são feitos principalmente em pacientes com câncer de próstata que faziam o uso da finasterida 5 mg junto com uma reposição de testosterona. Aparentemente, não há uma alteração significativa de força nos pacientes com ou sem uso da finasterida. Porém ao nos aprofundarmos nos dados dos estudos, percebemos que esta alteração não dita como não significativa chegava até 500 gramas de diferença.
Então na prática a minha orientação é:
Treina não perfeito, alimentação pode melhorar, sono inadequado ou outro distúrbio hormonal? A finasterida não fará tanta diferença na sua composição corporal e você ainda tem muitas coisas para melhorar.
Está treinando com treino com intensidade, volume e execução adequadas e progressivas, com uma dieta perfeita, dormindo bem e sem distúrbio hormonal e mesmo assim não está hipertrofiando? Talvez valeria a pena a tentativa da troca da finasterida por um outro tratamento e avaliar tanto a evolução da queda de cabelo quanto do ganho de massa muscular sem ela.
O cabelo é mais importante para você? Esquece a hipertrofia e foca no cabelo.
O cabelo é mais importante, mas a queda de cabelo é inicial e você tem dinheiro e uma boa área doadora para um implante de cabelo: Vamos “pagar” para ver.
Tem queda de cabelo e vai usar um esteróide anabólico? Tem que usar a finasterida ou a dutasterida porque a queda irá acelerar.
A finasterida estimula o catabolismo muscular:
Não. A testosterona é o hormônio que estimula o anabolismo muscular e a pequena ação da finasterida nela, não chega influenciar o processo de perda.
O que é a síndrome pós finasterida:
São reações adversas e persistentes no campo sexual, neurológico e físico em pacientes que fizeram o uso da finasterida. É extremamente rara e até questionada a sua existência. A causa ainda não é completamente conhecida, mas pode ser porque a finasterida pode também bloquear a produção de alguns neuroesteróides no sistema nervoso central, como os moduladores dos receptores GABA, que apresentam ação ansiolítica.
ACNE: O QUE É, COMO TRATAR E EVITAR
A acne vulgar, mais conhecida como espinha, é uma dermatose crônica, multifatorial e inflamatória das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. O processo consiste em um aumento excessivo da produção de sebo, liberação de mediadores inflamatórios com hiperqueratose (espessamento da camada mais superficial da pele), provocando lesões avermelhadas e inflamadas em decorrência do entupimento ou obstrução dos poros, onde estão as glândulas sebáceas.
É muito frequente na população em geral, acometendo ambos os sexos e raças, porém aparece com menos intensidade em orientais e negros. De início geralmente na adolescência, com a puberdade, sendo comum também em adultos.
A acne aparece com maior frequência no rosto, no peito e nas costas, local onde há um número maior de glândulas sebáceas. Podendo surgir também nos braços, coxas e região glútea.
Fatores como predisposição genética, comportamentais, hormonais, imunológicos e alimentares podem influenciar o aparecimento e gravidade. Hoje em dia existem vários recursos terapêuticos que controlam a doença, podendo ser tópicos, sistêmicos e alimentares.
Estudos têm relacionado a influência de certos alimentos com a acne, sugerindo a estimulação de maior produção de sebo. Em destaque o índice glicêmico e laticínios, sugerindo que este último, por conter hormônios em sua composição, contribuem para o aumento da produção de sebo nas glândulas da pele e estimulam o processo inflamatório.
Uma dieta com alta carga glicêmica, rica em laticínios e gorduras podem ter papel importante no desenvolvimento e/ ou agravamento da acne. Sendo recomendado a retirada ou a redução de alimentos específicos, como a troca de alimentos processados e industrializados pelos naturais. Ou também priorizando uma dieta com potencial efeito antioxidante, anti-inflamatório, baixa ingestão de lipídeos, de baixo índice glicêmico, bem como a retirada de alimentos lácteos.
Confira abaixo alguns alimentos que devem ser incluídos na prevenção e tratamento da acne:
– Peixes: principalmente os de águas frias, tem efeito protetor de ação anti-inflamatória, são ricos em Ômega 3, como o salmão, o atum e sardinha;
– Sementes: linhaça e chia, que também são fonte de ômega 3;
– Frutas e verduras de pigmento amarelo-alaranjado e verdes escuros: fonte de betacaroteno encontrado em alimentos como cenoura, abóbora, mamão, manga, batata-doce, pimentão, melão, damasco, laranja, pêssego, acerola, brócolis, couve, espinafre. São potentes antioxidantes, auxiliam no combate de processos inflamatórios e ajudam no controle da carga glicêmica por serem ricos em fibras;
– Alimentos integrais: arroz integral, macarrão integral, farinha integral, quinoa, aveia, que são um auxílio no controle da carga glicêmica;
– Vitamina E: semente de girassol, amêndoas, gérmen de trigo, azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, abacate, outros;
– Selênio: propriedades antioxidantes que ajudam a proteger a pele e aliviar a irritação. Castanha do Pará é uma excelente fonte;
– Zinco: auxilia na redução da produção de sebo e reforça a ação cicatrizante, ceratolítica e anti-inflamatória da pele. Impede a proliferação bacteriana. Semente de abóbora e oleaginosas são exemplos;
– Cobre: ação antibiótica local, com estimulação do sistema de defesa do corpo, além de aumentar a resistência a infecções virais e microbianas;
– Água: por último e não menos importante, a hidratação ajuda a eliminar toxinas e impurezas presentes no organismo, além de contribuir para a formação e renovação de colágeno na pele.
>> Este artigo foi escrito pela nutricionista Mariana Teixeira. Se você busca uma alimentação balanceada, que atenda às suas preferências, e de orientações para a suplementação, entre em contato e agende a sua avaliação.
OS PASSOS PARA NÃO PERDER MASSA MUSCULAR
Para cada biotipo, um tipo de massa muscular. Ou seja, cada pessoa tem uma estrutura muscular diferente:
• Endomorfo: ganha com facilidade gordura e músculo, geralmente consegue manter bem os dois.
• Mesomorfo: tem facilidade de aumentar massa muscular e gordura, mas também de perder.
• Ectomorfo: tem mais dificuldade de ganhar massa muscular e gordura e perde com muita facilidade os dois.
Entendendo isso, vamos aos principais fatores que fazem você ganhar ou perder massa muscular com mais ou menos facilidade.
Perfil Hormonal
Quando seu perfil hormonal está em desvantagem é mais difícil ganhar músculo.
Um exemplo é a testosterona na mulher que já é mais baixa. Pra quem toma anticoncepcional essa taxa é quase nula, por conta disso a chance de ganhar músculo é muito pequena e a chance de perder é grande.
Depende do seu treino
Quando o treino é inexistente, fraco ou ineficiente, não existe aumento de músculo e você acaba perdendo com mais facilidade. É o princípio de sobrecarga! O treino de força precisa acontecer, é um processo fisiológico.
Alimentação incompatível (principal erro)
Quando a quantidade de proteína no geral estiver abaixo da necessidade, você tende a perder músculo.
A alimentação está hipercalórica? Você pode estar comendo bem menos que o seu corpo precisa e comendo de forma errada (horários, quantidades e qualidade).
Não há descanso suficiente
Um dos grandes erros de quem treina, especialmente daqueles que estão começando, é exagerar no treino e não ter o descanso adequado. Converse com o seu treinador.
Sono
É durante o sono que o corpo libera um hormônio chamado GH ou hormônio do crescimento que ajudará o corpo na construção de massa muscular.
Procure um bom acompanhamento multidisciplinar: nutricionista, personal e médico.
Existe uma soma de fatores que contribuem para a perda e/ou aumento de massa muscular. Procure bons profissionais para fazer recomendações individualizadas, olhar seus exames, seu biotipo e cuidar do seu treino.
>> Este artigo foi escrito pela nutricionista Letícia Tona.
É POSSÍVEL FAZER UMA DIETA SEM PASSAR FOME?
Hoje falamos muito mais em CONSUMIR MENOS CALORIAS, mas o que isso significa na prática?
Calorias são a quantidade de energia que um alimento nos fornece. Se pensarmos nos três macronutrientes (proteína, carboidrato e gordura), devemos considerar que:
– 1 grama de proteína = 4kcal
– 1 grama de carboidrato = 4 kcal
– 1 grama de gordura = 9 kcal
A partir disso, atentamo-nos para a nossa TAXA METABÓLICA BASAL, que é o mínimo de energia necessária para manter as funções vitais do nosso corpo em repouso, como os batimentos cardíacos, a pressão arterial, a respiração e a temperatura corporal.
Cada pessoa apresenta um metabolismo diferente e isso é determinado por muitas coisas, como genética, gasto com exercícios físicos e atividades físicas diárias, o tipo de alimentação e, o principal, a história pregressa de cada pessoa.
As variações energéticas extremas ao longo da vida vão deixando marcas.
A cada restrição calórica que você passa, o corpo vai se adaptando, são ativados os genes de sobrevivência energética passado por nossos antepassados e passamos a conseguir sobreviver com uma menor quantidade de energia e, com isso, uma redução acumulativa do metabolismo.
Além disso, o metabolismo de uma pessoa vai mudando ao longo da vida.
É maior nos períodos de maior atividade e consumo energético e menor em situações de restrição calórica. O corpo sempre se adapta para sobreviver.
Este ano saiu um artigo interessantíssimo que mostrou que o metabolismo vai mudando de acordo com a idade, mas não como pensávamos.
O metabolismo do recém-nascido é igual ao de um adulto!
Com 8 a 15 meses de idade fica 50% maior e depois vai reduzindo progressivamente até os 20 anos. Se mantém estável dos 20 anos até os 45 a 60 anos e depois tem uma redução progressiva.
Depois disso, alguns mitos caíram por terra, como:
– o metabolismo do homem é maior que o da mulher;
– um adolescente na puberdade e no estirão do crescimento deve comer mais para crescer;
– uma gestante tem que comer por dois;
– nosso metabolismo reduz ao longo da vida.
Na verdade:
– o que importa é a quantidade de músculos da pessoa, independentemente do sexo.
– o metabolismo de uma mulher de 40 anos é exatamente igual ao de uma mulher de 25 anos, logo não é a idade que justifica ganho de peso.
E por que algumas pessoas seguem uma dieta saudável, mas mesmo assim não emagrecem?
O que leva ao emagrecimento é o deficit calórico, que é a diferença entre o quanto você come com o quanto você gasta. A melhora da qualidade alimentar tem que estar associada a uma redução do consumo energético, senão não há deficit.
Um outro erro é pensar que somente o fato de iniciar um exercício físico é o necessário para emagrecer.
Em torno de 90% das pessoas que começam a se exercitar na verdade engordam. É só pensar que se você gasta 300 kcal em uma atividade de caça o ideal é que a presa tenha no mínimo 300 kcal, não mais que isso. Acontece que exercitar-se dá fome e as pessoas tendem a comer mais do que gastam.
Como evitar que a frustração impeça o prosseguimento na dieta?
Está acima do peso? Lembre-se que a obesidade é uma doença inflamatória crônica e com altíssima recidiva.
O que eu quero dizer com isso é que a maioria das pessoas não entendem que a obesidade é uma doença e sim apenas um somatório de péssimas escolhas e falta de força de vontade. Mas não é só perder peso e pronto. Tem que sempre estar junto uma mudança do estilo de vida e um acompanhamento pós emagrecimento.
Você não deve se frustrar. Deve na verdade se perguntar se está fazendo tudo corretamente e com as ajudas necessárias.
De vez em quando recebo um encaminhamento de um colega dizendo que vai me mandar uma “bombinha”, que mesmo comendo bem ou se exercitando o paciente nunca consegue perder peso. Eu adoro estes pacientes, porque, quando escuto isso, tenho a convicção que na verdade este paciente nunca foi é bem orientado e depois disso o resultado é certo.
Quais dicas para fazer a dieta sem “passar fome”?
Fome e emagrecimento não andam juntos. A fome é um instinto de sobrevivência e com ela há sempre a mensagem de comer alimentos mais calóricos, em maior quantidade e sempre armazenar, porque constantemente há falta.
Se está passando fome é porque a dieta não foi bem-feita. O que gostamos de escutar é a sensação do paciente que está comendo mais do que antes e mesmo assim está emagrecendo. Isso é uma dieta bem feita por um nutricionista!
Se está passando fome está fazendo errado. Provavelmente está pulando refeições, jejuando ou comendo alimentos que dão pouca saciedade.
>> Siga @institutorafaelfantin no Instagram e assista aos vídeos do Doutor Rafael Fantin sobre esse e outros assuntos.
TRATE A GORDURA LOCALIZADA E A FLACIDEZ EM UMA ÚNICA SESSÃO
As queixas mais comuns na nossa prática clínica quando o assunto é melhoramento estético são a gordura localizada e a flacidez, e é uma tranquilidade sabermos que podemos contar com um grande aliado no combate dessas disfunções.
Aqui no Instituo Rafael Fantin nós usamos o Hybrius, um aparelho de terapia híbrida que permite tratar tanto a gordura localizada quanto a flacidez ao mesmo tempo.
Isso possibilita resultados incríveis!
Com o Hybrius temos à nossa disposição a tecnologia de ultracavitação, que é um ultrassom de alta potência capaz de reduzir significativamente o volume do tecido adiposo; e da radiofrequência, terapia que estimula a produção de colágeno através da indução de calor.
Não é demais?
Mas não podemos esquecer que cada paciente é único! Então, antes de mais nada, é necessário que o mesmo passe por uma avaliação minuciosa para saber se está apto a realização do procedimento.
E o que você está esperando para marcar a sua avaliação com a nossa dermatofuncional?
Agende o seu horário pelo WhatsApp: (31) 99449-0577. A Juliana Vaz te espera!
COMO TRATAR FLACIDEZ E ESTRIAS
É muito comum que as queixas de flacidez e estrias surjam após o emagrecimento, mas este não é o único fator que traz essas características indesejadas. A pele tem um potencial elástico que a permite distender e retrair com a variação do peso, contudo nem sempre esta capacidade de retração é o suficiente.
Existem dois tipos de flacidez:
– a da pele, caracterizada pela redução das fibras que dão sua sustentação e elasticidade;
– a muscular, que é causada pela redução da tonicidade dos músculos.
As principais causas de flacidez são o envelhecimento, emagrecimento, sedentarismo, exposição excessiva ao sol e a gravidez.
Já as estrias surgem devido a um estiramento da pele com uma posterior ruptura das suas fibras. É o que acontece, por exemplo, com efeito sanfona (emagrecer e engordar com frequência), gravidez, estirão de crescimento, entre outros processos.
E como melhorar isso?
O tratamento, tanto para a flacidez como para as estrias, consiste em estimular a produção de colágeno e de elastina da pele. Isso é possível através da intradermoterapia (aplicação de ativos na derme) e da radiofrequência (estímulo através da indução de calor). Porém, para aumentar o tônus muscular, é imprescindível a prática de atividade física regular, dando ênfase, principalmente, nos exercícios de resistência (com carga).
LIVRE-SE DE VEZ DA CELULITE E DA GORDURA LOCALIZADA
Você sabe por que é tão difícil eliminar a gordura localizada e se livrar da celulite?
A Juliana Vaz, dermatofuncional do Instituto Rafael Fantin, responde:
“Porque no emagrecimento há uma perda difusa de gordura corporal. Com uma alimentação apropriada, atividade física bem elaborada e com a correção de distúrbios endócrino-metabólicos é possível estimular uma perda de gordura em determinados pontos (braços, abdome e pernas), mas algumas vezes não o suficiente como desejamos e onde desejamos (flancos, culote, etc.).
Com os tratamentos da dermatofuncional e da saúde estética, conseguimos combinar diferentes procedimentos para delinear a área estimulada e alcançar o resultado desejado. Além disso, atuamos nos fatores causadores da celulite nos mais diversos planos: na pele, induzindo a produção de colágeno e elastina; no tecido adiposo, estimulando a perda de gordura; a drenagem, na retenção hídrica; e na musculatura, amplificando a tonicidade muscular.”
Quer conhecer todas as técnicas e saber quais os tratamentos indicados para você?
Marque o seu horário e venha tirar todas as suas dúvidas diretamente com a Ju! WhatsApp: (31) 99449-0577