O ARROZ É MESMO UM VILÃO PARA A DIETA?

As pessoas discriminam o arroz como o vilão ou o grande empecilho para o emagrecimento, por ser mais alto o índice glicêmico do qual sabemos que é um fator importante a se considerar no emagrecimento.

No entanto, mais importante que o índice glicêmico dos alimentos é a carga glicêmica, ou seja, o impacto que isso causa ao organismo e isso o que vai determinar é a refeição por completo.

Ou seja, embora o arroz integral tenha mais nutrientes, mais fibras e o índice glicêmico seja menor quando comparado com o arroz branco, o que vai determinar o impacto que o arroz vai causar ao seu organismo é a forma que você o come.

Por exemplo, se você adiciona uma fonte de proteína junto a essa refeição a diferença entre ambos os arrozes será insignificante no que diz respeito ao emagrecimento.

Em 100g de arroz integral temos: 124 kcal, 25,8g de carboidrato, 2,7g de fibra.

E em 100g de arroz branco temos: 128 kcal, 28,1g de carboidrato, 1,6g de fibra.

Depende da QUANTIDADE e da QUALIDADE do seu prato (vitaminas, minerais e fibras).

Exemplo: 1 proteína de boa qualidade, verduras e legumes, mix de sementes e azeite.

E uma dica para deixar o arroz branco mais nutritivo é adicionar legumes picadinhos e mix de sementes.

Portanto, podemos perfeitamente adequar o arroz na dieta de cada pessoa.

 

Esse artigo foi escrito pela nutricionista Leticia Tona.

ÁGUA, NOSSO COMBUSTÍVEL FUNDAMENTAL

A água é essencial para a vida. Sendo o principal e mais abundante componente do nosso corpo, tanto que 70% do nosso peso corporal é água. E a maior parte desta água está localizada nas células. Idade, sexo ou gordura corporal são importantes para estabelecer esse percentual que afeta quase todas as funções do nosso organismo.

 

Considerando que nosso corpo não é capaz de sintetizar a água em quantidades suficientes ou armazená-la, devemos consumir regularmente. E por isso ela deve fazer parte da dieta alimentar em grandes quantidades, maiores, inclusive, que qualquer outro nutriente. Podemos perder quase toda a gordura e quase metade da proteína em nosso corpo e continuamos vivos, mas a perda de 1 a 2% da água corporal afeta a termorregulação, os sistemas cardiovasculares e sistema respiratório, além de limitar o físico e mental.

 

A sua composição e estrutura conferem muitas propriedades, permitindo todas as funções que lhe são observadas.

Podemos citar algumas funções, como auxiliar na digestão, transportar os nutrientes para as células, eliminar toxinas (fezes e urina), regular nossa temperatura, facilitar o fluxo sanguíneo, a reprodução e o movimento celular. Também atua como um lubrificante para as articulações e amortecedor para os olhos, o cérebro e a medula espinhal, impede que as mucosas sequem, como lágrimas, saliva na boca ou muco no nariz. Portanto, ter o hábito de beber água regularmente é sinônimo de um funcionamento adequado do organismo.

 

Regiões como o cérebro, pulmões, coração, fígado e rins possuem de 65% a 85% de água em sua composição. Os ossos, embora em menor grau, com aproximadamente 30%.

A água é um componente fundamental do sangue compondo 90%. Ela é a principal responsável pela regulação da temperatura no organismo, mantendo constante a temperatura corporal, independentemente do ambiente e da atividade metabólica. Isso é possível devido a sua alta condutividade térmica, permitindo a distribuição rápida e regular do calor corporal.

 

Sendo assim, em dias quentes temos a produção de suor para esfriar o corpo, através da evaporação da água. E de modo contrário, quando está frio, a água permite que o corpo elimine calor.

 

O corpo humano libera grandes quantidades de calor através do processo digestório e da contração muscular que necessitam ser eliminados para manutenção do equilíbrio. Isto significa que o efeito termogênico da digestão dos alimentos é de 10-15% do conteúdo calórico de uma dieta mista. Já a contração muscular chega de 70-75% da produção de energia na forma de calor.

 

No intuito de evitar um aumento perigoso da temperatura, a água absorve o calor onde é gerado e o dissipa em compartimentos líquidos do corpo, minimizando o risco de dano nas enzimas ou estruturas de proteína. Além disso, como já comentado, a água também evapora para garantir o resfriamento do corpo. Diante desta situação, caso ocorra uma produção excessiva de calor, esta eliminação será em quantidades pequenas, evitando a desidratação. Mesmo que o ato de suar seja uma forma muito eficaz de remover o calor, quando ocorre por tempo prolongado, pode levar à perda excessiva de água e causar problemas graves e até fatais pelo aumento da temperatura corporal e a ineficiência de liberar este calor. Daí a importância de garantir que essa quantidade não fique abaixo de certos limites.

 

Esse artigo foi escrito pela nutricionista Mariana Teixeira

OS PASSOS PARA NÃO PERDER MASSA MUSCULAR

Para cada biotipo, um tipo de massa muscular. Ou seja, cada pessoa tem uma estrutura muscular diferente:

• Endomorfo: ganha com facilidade gordura e músculo, geralmente consegue manter bem os dois.
• Mesomorfo: tem facilidade de aumentar massa muscular e gordura, mas também de perder.
• Ectomorfo: tem mais dificuldade de ganhar massa muscular e gordura e perde com muita facilidade os dois.

Entendendo isso, vamos aos principais fatores que fazem você ganhar ou perder massa muscular com mais ou menos facilidade.

Perfil Hormonal

Quando seu perfil hormonal está em desvantagem é mais difícil ganhar músculo.

Um exemplo é a testosterona na mulher que já é mais baixa. Pra quem toma anticoncepcional essa taxa é quase nula, por conta disso a chance de ganhar músculo é muito pequena e a chance de perder é grande.

Depende do seu treino

Quando o treino é inexistente, fraco ou ineficiente, não existe aumento de músculo e você acaba perdendo com mais facilidade. É o princípio de sobrecarga! O treino de força precisa acontecer, é um processo fisiológico.

Alimentação incompatível (principal erro)

Quando a quantidade de proteína no geral estiver abaixo da necessidade, você tende a perder músculo.

A alimentação está hipercalórica? Você pode estar comendo bem menos que o seu corpo precisa e comendo de forma errada (horários, quantidades e qualidade).

Não há descanso suficiente

Um dos grandes erros de quem treina, especialmente daqueles que estão começando, é exagerar no treino e não ter o descanso adequado. Converse com o seu treinador.

Sono

É durante o sono que o corpo libera um hormônio chamado GH ou hormônio do crescimento que ajudará o corpo na construção de massa muscular.

Procure um bom acompanhamento multidisciplinar: nutricionista, personal e médico.

Existe uma soma de fatores que contribuem para a perda e/ou aumento de massa muscular. Procure bons profissionais para fazer recomendações individualizadas, olhar seus exames, seu biotipo e cuidar do seu treino.

>> Este artigo foi escrito pela nutricionista Letícia Tona.

É POSSÍVEL FAZER UMA DIETA SEM PASSAR FOME?

Hoje falamos muito mais em CONSUMIR MENOS CALORIAS, mas o que isso significa na prática?

Calorias são a quantidade de energia que um alimento nos fornece. Se pensarmos nos três macronutrientes (proteína, carboidrato e gordura), devemos considerar que:

– 1 grama de proteína = 4kcal
– 1 grama de carboidrato = 4 kcal
– 1 grama de gordura = 9 kcal

A partir disso, atentamo-nos para a nossa TAXA METABÓLICA BASAL, que é o mínimo de energia necessária para manter as funções vitais do nosso corpo em repouso, como os batimentos cardíacos, a pressão arterial, a respiração e a temperatura corporal.

Cada pessoa apresenta um metabolismo diferente e isso é determinado por muitas coisas, como genética, gasto com exercícios físicos e atividades físicas diárias, o tipo de alimentação e, o principal, a história pregressa de cada pessoa.
 
As variações energéticas extremas ao longo da vida vão deixando marcas.

A cada restrição calórica que você passa, o corpo vai se adaptando, são ativados os genes de sobrevivência energética passado por nossos antepassados e passamos a conseguir sobreviver com uma menor quantidade de energia e, com isso, uma redução acumulativa do metabolismo.

Além disso, o metabolismo de uma pessoa vai mudando ao longo da vida.

É maior nos períodos de maior atividade e consumo energético e menor em situações de restrição calórica. O corpo sempre se adapta para sobreviver.

Este ano saiu um artigo interessantíssimo que mostrou que o metabolismo vai mudando de acordo com a idade, mas não como pensávamos.
 
O metabolismo do recém-nascido é igual ao de um adulto!

Com 8 a 15 meses de idade fica 50% maior e depois vai reduzindo progressivamente até os 20 anos. Se mantém estável dos 20 anos até os 45 a 60 anos e depois tem uma redução progressiva.

Depois disso, alguns mitos caíram por terra, como:
– o metabolismo do homem é maior que o da mulher;
– um adolescente na puberdade e no estirão do crescimento deve comer mais para crescer;
– uma gestante tem que comer por dois;
– nosso metabolismo reduz ao longo da vida.

Na verdade:
– o que importa é a quantidade de músculos da pessoa, independentemente do sexo.
– o metabolismo de uma mulher de 40 anos é exatamente igual ao de uma mulher de 25 anos, logo não é a idade que justifica ganho de peso.
 
E por que algumas pessoas seguem uma dieta saudável, mas mesmo assim não emagrecem?

O que leva ao emagrecimento é o deficit calórico, que é a diferença entre o quanto você come com o quanto você gasta. A melhora da qualidade alimentar tem que estar associada a uma redução do consumo energético, senão não há deficit.
 
Um outro erro é pensar que somente o fato de iniciar um exercício físico é o necessário para emagrecer.

Em torno de 90% das pessoas que começam a se exercitar na verdade engordam. É só pensar que se você gasta 300 kcal em uma atividade de caça o ideal é que a presa tenha no mínimo 300 kcal, não mais que isso. Acontece que exercitar-se dá fome e as pessoas tendem a comer mais do que gastam.
 
Como evitar que a frustração impeça o prosseguimento na dieta?

Está acima do peso? Lembre-se que a obesidade é uma doença inflamatória crônica e com altíssima recidiva.

O que eu quero dizer com isso é que a maioria das pessoas não entendem que a obesidade é uma doença e sim apenas um somatório de péssimas escolhas e falta de força de vontade. Mas não é só perder peso e pronto. Tem que sempre estar junto uma mudança do estilo de vida e um acompanhamento pós emagrecimento.
 
Você não deve se frustrar. Deve na verdade se perguntar se está fazendo tudo corretamente e com as ajudas necessárias.

De vez em quando recebo um encaminhamento de um colega dizendo que vai me mandar uma “bombinha”, que mesmo comendo bem ou se exercitando o paciente nunca consegue perder peso. Eu adoro estes pacientes, porque, quando escuto isso, tenho a convicção que na verdade este paciente nunca foi é bem orientado e depois disso o resultado é certo.

 
Quais dicas para fazer a dieta sem “passar fome”?

Fome e emagrecimento não andam juntos. A fome é um instinto de sobrevivência e com ela há sempre a mensagem de comer alimentos mais calóricos, em maior quantidade e sempre armazenar, porque constantemente há falta.

Se está passando fome é porque a dieta não foi bem-feita. O que gostamos de escutar é a sensação do paciente que está comendo mais do que antes e mesmo assim está emagrecendo. Isso é uma dieta bem feita por um nutricionista!

Se está passando fome está fazendo errado. Provavelmente está pulando refeições, jejuando ou comendo alimentos que dão pouca saciedade.
 
 
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TRATE A GORDURA LOCALIZADA E A FLACIDEZ EM UMA ÚNICA SESSÃO

As queixas mais comuns na nossa prática clínica quando o assunto é melhoramento estético são a gordura localizada e a flacidez, e é uma tranquilidade sabermos que podemos contar com um grande aliado no combate dessas disfunções.

Aqui no Instituo Rafael Fantin nós usamos o Hybrius, um aparelho de terapia híbrida que permite tratar tanto a gordura localizada quanto a flacidez ao mesmo tempo.

Isso possibilita resultados incríveis!

Com o Hybrius temos à nossa disposição a tecnologia de ultracavitação, que é um ultrassom de alta potência capaz de reduzir significativamente o volume do tecido adiposo; e da radiofrequência, terapia que estimula a produção de colágeno através da indução de calor.

Não é demais?

Mas não podemos esquecer que cada paciente é único! Então, antes de mais nada, é necessário que o mesmo passe por uma avaliação minuciosa para saber se está apto a realização do procedimento.

E o que você está esperando para marcar a sua avaliação com a nossa dermatofuncional?

Agende o seu horário pelo WhatsApp: (31) 99449-0577. A Juliana Vaz te espera!

A ALIMENTAÇÃO NO TRATAMENTO DE MULHERES COM SOP

Embora a síndrome dos ovários policísticos (SOP) tenha sido reconhecida e diagnosticada há mais de 75 anos, e agora seja considerada a principal forma de desregulação endócrina em mulheres em idade reprodutiva, ainda há muito a aprender sobre como exatamente esse desequilíbrio hormonal ocorre em diferentes organismos e como pode ser mais eficazmente revertido.

O sistema endócrino é muito complexo!

A SOP é um distúrbio metabólico com desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos, irregularidades menstruais e está relacionada à resistência à insulina.

Mulheres portadoras de SOP têm maior risco para desenvolver obesidade, infertilidade, diabetes mellitus tipo 2 (DM 2), doenças cardiovasculares, esteatose hepática, apneia do sono, depressão e câncer de endométrio.

Entre os sintomas, estão a infertilidade parcial ou total, menstruação irregular ou ausente, ganho de peso ou dificuldade de perda de peso, acne, fadiga, mudanças de humor, baixo libido, resistência à insulina, níveis elevados de hormônios masculinos, crescimento excessivo de cabelo (incluindo em lugares onde as mulheres não são acostumadas, como rosto e abdômen) e a calvice.

A melhora da sensibilidade à insulina, do hiperandrogenismo e da capacidade reprodutiva, acontece com a mudança nos hábitos de vidas como alimentação e atividade física.

E como podemos usar a nutrição a nosso favor?

A partir de estratégias com controle glicêmico dos alimentos, suplementação de vitaminas e minerais.

1️. Reduza o peso: sobrepeso e obesidade prejudicam o funcionamento do SHBG (a globulina ligadora de hormônios sexuais).

2️. Evite alimentos industrializados e ricos em carboidratos simples: inclua fibras, chá verde, semente de chia, canela, oleaginosas na sua alimentação.

3️. Consuma alimentos antioxidantes como cacau, romã, maçã, chá verde, amêndoas, frutas vermelhas.

4️. Consuma alimentos fontes de ômega 3 como sardinha, salmão, atum, semente de chia e linhaça. Sua ação anti-inflamatória melhora o perfil hormonal.

5️. Invista no consumo de cromo, que está envolvido no metabolismo lipídico e ajuda no controle glicêmico e no desejo aumentado por doces. Inclua na alimentação: cacau, feijão, ovos, brócolis, grãos integrais, carnes e nozes.

6️. Cuide do seu intestino. O equilíbrio das bactérias e o adequado consumo de fibras melhora a resistência à insulina. Inclua na alimentação: kefir, kombucha, iogurte.

A dieta low carb também é uma estratégia interessante.

Como já falamos, a mulher com SOP tem aumento de resistência à insulina e isso ainda se agrava se a mulher estiver acima do peso ou obesa, correndo risco de desenvolver diabetes tipo 2, diabetes gestacional ou doenças cardiovasculares. E a dieta low carb tem essa finalidade, baixar os níveis de insulina e estimular a perda de peso.

>> Este artigo foi escrito pela nutricionista Letícia Tona. Agende sua consulta por telefone ou pelo WhatsApp.

COMO TRATAR FLACIDEZ E ESTRIAS

É muito comum que as queixas de flacidez e estrias surjam após o emagrecimento, mas este não é o único fator que traz essas características indesejadas. A pele tem um potencial elástico que a permite distender e retrair com a variação do peso, contudo nem sempre esta capacidade de retração é o suficiente.

Existem dois tipos de flacidez:
– a da pele, caracterizada pela redução das fibras que dão sua sustentação e elasticidade;
– a muscular, que é causada pela redução da tonicidade dos músculos.

As principais causas de flacidez são o envelhecimento, emagrecimento, sedentarismo, exposição excessiva ao sol e a gravidez.

Já as estrias surgem devido a um estiramento da pele com uma posterior ruptura das suas fibras. É o que acontece, por exemplo, com efeito sanfona (emagrecer e engordar com frequência), gravidez, estirão de crescimento, entre outros processos.

E como melhorar isso?

O tratamento, tanto para a flacidez como para as estrias, consiste em estimular a produção de colágeno e de elastina da pele. Isso é possível através da intradermoterapia (aplicação de ativos na derme) e da radiofrequência (estímulo através da indução de calor). Porém, para aumentar o tônus muscular, é imprescindível a prática de atividade física regular, dando ênfase, principalmente, nos exercícios de resistência (com carga).

LIVRE-SE DE VEZ DA CELULITE E DA GORDURA LOCALIZADA

Você sabe por que é tão difícil eliminar a gordura localizada e se livrar da celulite?

A Juliana Vaz, dermatofuncional do Instituto Rafael Fantin, responde:

“Porque no emagrecimento há uma perda difusa de gordura corporal. Com uma alimentação apropriada, atividade física bem elaborada e com a correção de distúrbios endócrino-metabólicos é possível estimular uma perda de gordura em determinados pontos (braços, abdome e pernas), mas algumas vezes não o suficiente como desejamos e onde desejamos (flancos, culote, etc.).

Com os tratamentos da dermatofuncional e da saúde estética, conseguimos combinar diferentes procedimentos para delinear a área estimulada e alcançar o resultado desejado. Além disso, atuamos nos fatores causadores da celulite nos mais diversos planos: na pele, induzindo a produção de colágeno e elastina; no tecido adiposo, estimulando a perda de gordura; a drenagem, na retenção hídrica; e na musculatura, amplificando a tonicidade muscular.”

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Marque o seu horário e venha tirar todas as suas dúvidas diretamente com a Ju! WhatsApp: (31) 99449-0577

POR QUE A GORDURA DA BARRIGA É DIFERENTE?

Ao contrário da gordura subcutânea, aquela logo abaixo da pele, a gordura visceral aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, derrame e colesterol. Especialistas acreditam que isso ocorra porque a gordura visceral produz proteínas mais inflamatórias que estreitam os vasos sanguíneos, aumentam a pressão e inflamam tecidos e órgãos.

E atenção! A gordura visceral não está diretamente ligada ao seu peso. Mesmo quem tem um IMC satisfatório pode ter um acúmulo de gordura visceral perigoso. E o contrário também acontece: nem todo o obeso possui gordura visceral (o que não significa que a obesidade não deva ser controlada).

“Doutor, como saber então se eu tenho gordura visceral?” Consultando um endocrinologista. Nós, médicos da área, conseguimos medir e mapear os seus níveis de gordura e a partir daí indicar os melhores hábitos e tratamentos para cada pessoa.

Como uma dica: a associação de atividade aeróbica com treino de resistência é indicada para reduzir a gordura abdominal, mesmo que ainda não produza perda de peso.

AS DIETAS DA MODA E O PORQUÊ NÃO TE SERVEM BEM

Quando o assunto é dieta, temos uma vasta opção no mercado. Mas, uma grande parte delas não traz benefícios a longo prazo e não possui embasamento científico. Dietas da sopa, da proteína, do grupo sanguíneo, por exemplo, podem prejudicar a saúde de quem tem predisposição a alguma doença, estimular transtornos alimentares e um ganho de peso ainda maior com o passar do tempo.

Enquanto a sociedade cobra um padrão de beleza, as mídias vendem este padrão considerado “ideal” que não é real. E nesta tentativa de chegar a este padrão, muitas pessoas buscam alternativas rápidas para emagrecer e alcançar esse “corpo fitness”. E dentro deste contexto, aparecem as dietas da moda, produtos e procedimentos que prometem efeitos milagrosos, como a perda de dez quilos em uma semana.

Você já parou para pensar quanto tempo levou para chegar ao peso em que está hoje? Não se deixe enganar! Resultado rápido não é sustentável.

A pessoa pode até se sentir animada por conseguir perder peso na balança, mas não há benefícios em longo prazo, pois, muitas vezes, o peso perdido é mais de músculo (massa magra) e a chance de reganho é alta. Sem falar que algumas dietas restritivas podem complicar a saúde porque, quando feitas sem a orientação de um nutricionista, não suprem carências nutricionais, há desequilíbrio dos nutrientes e ainda não respeita a individualidade (preferência e necessidades).

A promessa de perda do peso rápido vinda destes tipos de dieta inicialmente trás motivação ao seguidor, contudo as propostas não estimulam hábitos saudáveis e não condizem com a rotina diária da pessoa, levando ao retorno dos velhos hábitos alimentares e, consequentemente, ao peso antigo. Um emagrecimento saudável e consciente requer a associação de uma reeducação alimentar, mudanças de hábito em longo prazo e o entendimento de que existem vários padrões de beleza. Cada um tem o seu!

A fórmula do sucesso ainda é a mesma: reeducação alimentar e prática de exercícios regularmente. Com relação a dieta, consiste na montagem de um cardápio individualizado com uma alimentação equilibrada, contendo alimentos integrais, oleaginosas, frutas, hortaliças, carnes magras, entres outros.

As dietas da moda são passageiras, mas a criação de hábitos saudáveis é para o resto da nossa vida!

Por Mariana Teixeira, nutricionista.