ÁCIDO ÚRICO: O QUE É E COMO EVITAR?

O ácido úrico é resultante da degradação das purinas, compostos orgânicos que fazem parte do nosso DNA e RNA.

Na medicina ortodoxa vemos o ácido úrico como um risco de formação de gota, que dão deformações e dores articulares insuportáveis.

Já avaliando a parte metabólica, olhamos o aumento do ácido úrico como um marcador de inflamação e estresse oxidativo do seu DNA.

Sua produção é 85% de origem endógena e cerca de 15% resultante da metabolização dos alimentos. Daí a importância de você entender que o ácido úrico está pouco relacionado com o que você come, mas sim com o estilo de vida que você leva.

Assim os fatores que mais aumentam o ácido úrico são problemas no funcionamento dos rins, produção extra do fígado e PRINCIPALMENTE consumo de bebidas alcoólicas, obesidade e sedentarismo.

Já dos alimentos, devemos pensar em carnes, frutos do mar, vísceras, cogumelos, oleaginosas e leguminosas. Ao final do texto terá uma tabela com os alimentos com maior quantidade de purinas para o conhecimento de vocês que tem ácido úrico elevado.

Sobre a suplementação, o que podemos ou não usar:

O ácido úrico é formado pela degradação das purinas, substâncias que formam o nosso DNA. Já a purina é formada pela glutamina ou pela via das pentoses, uma via alternativa do metabolismo da glicose, que também gerará a D-ribose, um carboidrato importantíssimo na geração do ATP.

Analisando a via metabólica da produção e metabolização das purinas, podemos afirmar que: ao dar D-ribose reduzimos a necessidade de ativação da via das pentoses e assim a produção das purinas e consequentemente sua metabolização em ácido úrico.

Porém, ao fornecer glutamina, que é um substrato para a formação das purinas, iremos aumentar o ácido úrico.

A creatina, por ser um armazenador de ATP, reduz a necessidade de ativação da via das pentoses, favorecendo uma menor produção de ácido úrico, além de ter um papel antioxidante (quanto menos energia o músculo tem, maior a produção de radical livres).

E o whey, composto de vários aminoácidos como a leucina, que podem sim aumentar a ácido úrico se consumido em excesso, porém na maioria das vezes ele entra no lugar de alimentos como carnes com uma maior capacidade de produzir o ácido úrico. Assim a reposta para você é que depende da quantidade de proteína que você come.

 

Alimentos com grande quantidade de purinas

Os alimentos listados abaixo devem ser evitados.

* extrato de carne;

* consumo de carne e frango;

* coração, fígado, rins, miolos;

* vitela, carneiro, cabrito;

* bacon, frios, embutidos em geral;

* peixes e frutos do mar: arenque, anchovas, bacalhau, sardinha, salmão, mexilhão, camarão, ostras, lagosta, caranguejo, ovas de peixe;

* aves: galeto, peru, perdiz, pombo, ganso;

* bebidas alcoólicas.

 

Alimentos com teor moderado de purinas 

Os alimentos listados abaixo podem ser consumidos moderadamente.

* carne bovina: 100 g / dia (exemplo: alcatra, coxão mole e duro, patinho);

* frango sem pele: 120 g / dia;

* peixe: 100 g / dia (exceto os citados no 1.º grupo): pescada, merluza;

* leguminosas como feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha: 1/2 xícara, 1 vez ao dia;

* aspargos, cogumelos, espinafre, couve-flor;

* margarina, manteiga;

* chocolate.

 

Alimentos com baixo teor de purinas

* frutas, suco de frutas;

* café, leite desnatado, queijo Minas frescal, iogurte desnatado;

* arroz, massas, pães, biscoitos, cereais;

* verduras e legumes (exceto os citados anteriormente);

* nozes;

* azeite, azeitona;

* pipoca;

* óleos.

CREATINA: UM OLHAR ALÉM DO TREINO

Quando se pensa em creatina, sempre vem à mente assuntos relacionados com atletas e praticantes da musculação. Porém, os benefícios da creatina vão muito além da melhora da performance e ganho muscular.

 

A creatina é uma molécula construída de aminoácidos que está ligada à regeneração das moléculas que fornecem energia para as células. Ela é importante em tecidos com elevada demanda de energia, como o cérebro e os músculos. É produzida pelo nosso corpo (fígado, rins e pâncreas) em uma quantidade próxima de 1 grama por dia. Porém, a quantidade diária mínima de creatina que o corpo precisa para manutenção do funcionamento adequado, varia entre 1g a 3g. Sendo sua principal fonte através da dieta (carne vermelha, frango e peixe). Saiba que para se obter 5g de creatina, teria que se consumir 1Kg de carne vermelha. Por isso, é tão recomendada sua suplementação.

 

Desde 2003, já existem estudos científicos demonstrando que a suplementação com creatina pode melhorar significativamente a cognição e retardar a fadiga mental. Isto é possível, devido a creatina ser essencial para o bom funcionamento cerebral e na sua deficiência pode ocorrer retardo mental. Às vezes, essa carência é sutil, levando a uma leve baixa do desempenho mental, sem que o indivíduo tenha consciência.

 

De maneira resumida, a suplementação de creatina pode contribuir para um funcionamento cerebral superior:

  • Memória aprimorada e maior capacidade de retenção;
  • Maior resistência à fadiga cognitiva, inclusive após atividade mental extenuante, assim como retardo da fadiga mental após exercício físico extenuante;
  • Aumento no Q.I e maior capacidade de concentração na atividade, sem desvio da atenção;
  • Melhora da saúde cognitiva geral e de idosos.

Além disso, a creatina apresenta:

  • Os já conhecidos e comprovados benefícios nas performances físicas e de ganho muscular;
  • Sarcopenia em idosos (perda de massa magra);
  • Efeito cardioprotetor;
  • Efeito neuroprotetor.

 

Os efeitos da creatina são poderosos e vão além na área terapêutica também. Atualmente, já existem inúmeros estudos sobre seus efeitos antioxidantes diretos e indiretos em várias doenças neurodegenerativas, incluindo o mal de Parkinson, Huntington e Alzheimer. Além do seu papel positivo em pacientes com fibromialgia, transtornos mentais e de desenvolvimento, como retardo mental, atrasos de aprendizagem e autismo, por exemplo.

 

Agora você irá entender como apenas uma única molécula é capaz de tamanhas façanhas.

O funcionamento da creatina acontece no cérebro de um modo semelhante ao funcionamento muscular.  A enzima creatina quinase (CK), envolvida no mecanismo de ação da creatina, também é expressa no cérebro. Dessa forma, a creatina é essencial para o fornecimento de energia ao sistema nervoso central também. Primeiramente, a creatina é armazenada como fosfato de creatina no corpo e depois é captada pelos miócitos (células musculares) e pelos neurônios (células cerebrais) para a síntese do trifosfato de adenosina (ATP), a fonte de energia celular.

Como os miócitos e neurônios são células altamente ativas, necessitam consumir grandes quantidades de energia na forma de ATP e a eficiência destas células depende de quão rapidamente elas conseguem reciclar o fosfato para geração de mais ATP.

Portanto, a creatina aumenta a quantidade de fosfato disponível, aumentando também o armazenamento e a produção de energia para o cérebro, tonando nossa máquina cerebral mais potente e garantindo uma boa saúde cognitiva no dia a dia.

 

A creatina é um dos suplementos mais solidamente pesquisados e de consumo seguro, isentos de qualquer efeito colateral. A melhor creatina ainda é a monoidratada e com alto grau de pureza. Quanto a quantidade ideal da sua suplementação na área clínica, não existem dados conclusivos a fim de aumentar o suprimento cerebral.

Porém investiga-se que pode ser necessária uma alta dose de longa duração (cerca de 20g/dia por 4 semanas), visto que o cérebro tem se mostrado resistente à creatina exógena (fonte externa).

 

Esse artigo é de autoria da nutricionista Mariana Teixeira

GORDINHO, MAS SAUDÁVEL. SERÁ?

Novas evidências trazidas por um estudo realizado no Reino Unido mostram que a obesidade “metabolicamente saudável” não é tão saudável como se pensa. É que o risco de muitas complicações importantes, como insuficiência cardíaca e doenças respiratórias, é elevado mesmo que as pessoas obesas mantenham um perfil metabólico normal.

Controlar o peso com mudanças no estilo de vida e, se precisar, com o auxílio de remédios é ainda a maneira mais segura de garantir um organismo realmente saudável. Porém, não devemos esquecer que, além da saúde física, devemos prezar também pela saúde mental e que o “corpo ideal” é muito relativo. A felicidade está muito além de ser magro ou forte. E quando falamos de saúde, muitas vezes perdas modestas trazem enormes benefícios. Por isso, aposte no tratamento individualizado e personalizado.

SERÁ QUE FRUTA ENGORDA?

Você já deve ter se perguntado isto ou mesmo ter sido conduzido à dúvida. Não é?

Mas quero te confortar e dizer que nenhum alimento in natura sozinho tem o poder de engordar ou emagrecer alguém.

Claro que temos frutas mais calóricas que outras, mas nem por isso se pode afirmar que as frutas são responsáveis pelo ganho de peso.

Não tenha medo delas! Preparei alguns motivos para você investir nestas delícias:

– Fontes de vitaminas e minerais necessários para o bom funcionamento do corpo.
– Fontes de fibras que auxiliam na regulação do intestino e dão saciedade.
– Opções práticas saudáveis e acessíveis de lanches e sobremesas.
– Ricas em antioxidantes protetores das nossas células, mantendo-as saudáveis.

Já comeu uma saladinha de frutas com whey? Escolha as opções saborizadas e adote como um hábito. Você vai adorar!

Essa foi a dica da nutricionista Mariana Teixeira >> @marianateixeiranutri.

Você sofre com refluxo?

O refluxo gastroesofágico ou refluxo gástrico acontece quando o suco gástrico retorna com a comida ou a bebida para o esôfago e em direção à boca, causando desconforto, dor e inflamação. Não há uma única causa para isto, mas uma série de fatores contribuem para este problema. Dentre os quais:

▪️Não mastigar direito;
▪️Comer refeições muito grandes;
▪️Estresse;
▪️Obesidade abdominal;
▪️Dieta rica em carboidratos simple;
▪️Dieta rica em gordura;
▪️Problemas motores digestivos;
▪️Cirurgias abdominais anteriores;
▪️Disbiose;
▪️Problemas anatômicos (hérnia hiatal com perda “funcional” do esfíncter inferior do esôfago).

Muitos desprezam o poder da alimentação neste momento e preferem tomar medicação. Porém, o que comemos interfere diretamente nesta disfunção.

Conselho da nutri:
▪️Tente eliminar: leite, embutidos, farináceos, refrigerante, álcool, café, pré-treinos, pimenta e açúcar;
▪️Aposte em comer mais vezes ao dia e diminua o volume das refeições;
▪️Reduza o consumo de carnes e coma mais frutas e vegetais;
▪️Consuma chás de hortelã, gengibre, guaçatonga, espinheira santa (omeprazol natural);
▪️Inclua a suplementação de aloe vera e probióticos.

Procure um acompanhamento nutricional e aposte no natural!

O conteúdo de hoje foi elaborado pela nutricionista @letstonanutricionista.

CONSUMIR FRUTAS DIMINUI RISCO DE DIABETES 2

Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism mostrou que adultos que consomem entre 203g e 253g de frutas por dia, o equivalente a duas porções, têm 36% a menos de chances de desenvolver diabetes tipo 2 comparado àqueles que ingerem de 53g e 75g de frutas diariamente.

Os pesquisadores descobriram que as frutas possuem propriedades que preservam a sensibilidade à insulina. Curiosamente, o mesmo não acontece com os sucos. Portanto, evite processá-las e aposte no consumo das frutas inteiras.

RECEITA DA NUTRI: CANJICA

Se você ama canjica, vai adorar essa versão que a nutricionista Mariana Teixeira (@marianateixeiranutri) nos ensina.

🔸1 xícara de canjica de milho cozida
🔸1 xícara de leite desnatado (pode ser s/ lactose)
🔸3 colheres de sopa de pasta de amendoim crocante ou amendoim triturado sem sal
🔸1 colher de sopa de coco ralado sem açúcar
🔸3 colheres de sopa de leite em pó desnatado (ou s/ lactose)
🔸1 canela em pau
🔸Cravo a gosto (se desejar)
🔸1 pitada de sal
🔸Adoce a gosto com xilitol, eritritol ou adoçante culinário.

👉🏼Deixe o milho da canjica de molho na água de um dia para o outro. No dia seguinte, cozinhe a canjica por 10 a 15 minutos na panela de pressão. Em seguida, junte todos os ingredientes em uma panela com tampa e deixe ferver. Polvilhe com canela em pó.

⚠️ A coloração da canjica pode variar de acordo com a pasta de amendoim.

⚠️ Algumas pastas de amendoim são mais adocicadas e talvez você não precise adicionar nenhum adoçante.

VERGONHA POR ESTAR ACIMA DO PESO?

Se você respondeu sim, você não está sozinho!

Uma pesquisa mostrou que mais da metade dos adultos com sobrepeso da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos já sentiu vergonha diante de médicos, familiares, amigos, colegas de classe e colegas de trabalho.

O estigma do peso é inimigo da saúde! Nós precisamos cuidar de todos como seres feitos de emoções e que merecem respeito e dignidade.

As causas da obesidade são complexas e muitas vezes fora do controle pessoal, e não podemos culpar as pessoas por isso. Inquestionavelmente, principalmente na sociedade de hoje, o ganho de peso tem muito a ver com aos maus hábitos de vida, com consumo de muitos alimentos processados e pouca atividade física. Mas a genética, as condições socioeconômicas, os acessos e os distúrbios emocionais também devem ser levados em conta.

Não se envergonhe! Busque ajuda e seja mais feliz.

MINGAU DE AVEIA COM COCO E CANELA

Você já reparou que tem gostos que combinam com determinadas estações?
 
O coco e a canela formam uma combinação perfeita para os dias de inverno, que já está batendo à porta. E que tal um mingau para ajudar a esquentar?
 
A receita de hoje é a da nutricionista Amanda Cardoso (@amandasrcardoso)

Ingredientes:
▪️3 colheres de sopa de aveia em flocos (30g)
▪️️1 xícara de chá de leite desnatado (200mL)
▪️️1 colher de sopa de coco ralado (10g)
▪️️ Canela a gosto

 
Em uma panela, misture a aveia, o coco e o leite, mexendo bem até engrossar. Adoce com o ingrediente de sua preferência, finalize com a canela e sirva quente ou frio.
 
A base do mingau de aveia é super simples e você pode fazer variações para adequar à sua preferência e objetivo.
É vegetariano/vegano? Substitua o leite por bebida vegetal.
Precisa realizar uma refeição rica em proteína? Adicione whey protein ou proteína vegetal.
 
 
Porção: 240 g
Valor energético: 241 kcal
Carboidratos: 29,1 g
Fibra alimentar: 3 g
Proteína: 11g
Lipídeo: 9,2 g

 
Valor nutricional referente à receita descrita. Esse valor se modificará de acordo com o ingrediente que você utilizar para adoçar o mingau (mel, banana, adoçante, açúcar, néctar de coco, açúcar de coco, agave, entre outros).