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BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO

O envelhecimento cutâneo é um processo natural, dinâmico e progressivo, envolvendo fenômenos clínicos e biológicos. Com relação aos fatores fisiológicos destaca-se a redução da integridade estrutural da derme que se deve a degradação enzimática do colágeno e, consequentemente, a morte celular dos fibroblastos (células produtoras de colágeno). Além do declínio da síntese de colágeno pelos fibroblastos e a redução da quantidade dessas células, ocorre maior desorganização do arranjo das fibras de colágeno e deposição de fibras de elastina anormais.
Na tentativa de amenizar esse processo, surgiram os bioestimuladores de colágeno que como o próprio nome já diz, estimulam a sua produção, tendo como principal função dar sustentação, oferecendo uma aparência mais jovem e firme, melhorando a flacidez, rugas e a qualidade da pele. Para atingir o melhor resultado são indicados de 2 a 3 sessões, com intervalo de 1 a 2 meses entre elas.
A produção de colágeno é um processo lento, sendo assim, os resultados não são imediatos, mas graduais e duradouros.

Os bioestimuladores mais utilizados são:
Hidroxiapatita de Cálcio (CaHa)
Comercializada sob o nome de Radiesse® é uma substância inorgânica bioestimuladora de colágeno injetável, biodegradável, biocompatível, não mutogênica, sem evidência de toxicidade local e sistêmica. Cerca de 2 a 3 meses após a aplicação, as microesferas passam a induzir reação fibroblástica levando ao acúmulo de fibroblastos locais que circundam e protegem o CaHa, possibilitando uma degradação via enzimática mais lenta das microesferas. Esta resposta corporal resulta na formação de novo colágeno e serve de arcabouço de sustentação para os novos tecidos que irão surgir. Apresenta o potencial terapêutico de 12 a 18 meses, possuindo, portanto, maior longevidade que o Ácido Hialurônico.

Ácido Poli-L-Lático (PLLA)
Comercializado sob o nome de Sculptra® e Rennova Elleva® é utilizado para bioestimular a produção de colágeno, suavizar linhas e rugas de expressão, melhorar a textura cutânea, além de preencher áreas associadas às perdas volumétricas. Seu mecanismo central se deve a uma resposta inflamatória subclínica localizada que leva à lenta degradação do material e culmina com a deposição de colágeno no tecido.
Quando comparado à Hidroxiapatita, demora mais para atingir o resultado, em contrapartida este é mais duradouro.
Cuidados antes/depois:
 Evitar tomar anti-inflamatórios antes e após a aplicação
 Evitar exposição solar;
 Massagear a área por cinco minutos algumas vezes por dia, durante os primeiros dias após a aplicação.
Efeitos colaterais:
 Pode ocorrer inchaço, vermelhidão, hematoma ou uma leve dor no local da aplicação, que costumam desaparecer em 24 a 48 horas.

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